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Francisco se despede de Milão pedindo aos jovens para que eliminem o bullying das escolas

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27 Março 2017

San Siro é um dos berços do futebol italiano. Ali jogam o Milan e a Inter. Mas, na tarde deste sábado, 25 de março, quase 70 mil pessoas vestiram-se de branco e amarelo para receber o Papa Francisco que, antes de concluir esta jornada, uma verdadeira maratona, quis encontrar-se com os jovens do Norte da Itália e responder às suas perguntas.

A reportagem é de Jesús Bastante e publicada por Religión Digital, 25-03-2017. A tradução é de André Langer.

Como se se tratasse de Messi, outro argentino, Jorge Mario Bergoglio foi aclamado pela multidão – um dos riscos da papolatria que o próprio Papa se esforça para evitar, na construção de uma Igreja mais participativa. Mas consciente de que, hoje, todos os olhos da humanidade olham com esperança para as reformas do Papa das periferias.

O jeep em que Francisco, junto com o cardeal Scola – também aclamado pelo speaker –, percorreu os quatro cantos do estádio antes de subir ao altar, caminhava lentamente, enquanto o Papa saudava, como se fossem um só homem, todas essas pessoas que o aclamavam. A ele e ao que ele representa. “Com a alegria do Espírito”, dizia um cartaz que resume claramente a intenção desta visita.

Um espetáculo musical e de dança, seguramente excessivo, demonstrava o amor de milhares de jovens a Francisco. Ao final, no centro, uma imagem de Cristo, e três perguntas. A primeira, a de um menino, Davide, que lhe perguntou o que o ajudou, quando tinha sua idade, a manter a fé.

“Não é fácil responder, porque devo fazer um esforço de memória, para retornar ao tempo em que tinha a sua idade”, respondeu o Papa, que imediatamente recordou “três coisas, mas com um fio que as une”: os avós, brincar com os amigos e ir à paróquia.

“Os avós, que não sabem usar o computador ou o telefone celular, mas podem nos ajudar a crescer na amizade com Jesus”, disse o Papa, que deu os exemplos de seus quatro avós, que “me falavam das coisas da vida, da oração ou para não ir dormir sem dar um boa-noite a Jesus”.

“Os avós tem a sabedoria da vida, e assim nos ensinam como caminhar próximos a Jesus. Eles fizeram isso comigo”, recordou o Papa, que revelou sua infância aos jovens. “Falem com seus avós, escutem-nos. É importante neste tempo falar com os avós. Vocês vão fazer este esforço? Sinto que não estão convencidos. Vocês vão fazer?” (Siiiim!!!)

Em segundo lugar, “brincar com os amigos, e sentir a alegria de brincar, sem insultos”. Jesus brincava ou não? “Convençam-se, Jesus brincava. E brincava com os amigos. Nos faz bem brincar com os amigos, porque quando o jogo é limpo, aprende-se a respeitar os outros, aprende-se a fazer uma equipe, a trabalhar juntos. E isto nos une a Jesus”.

“E outra coisa: brigar com os amigos, ajuda a conhecer a Jesus? (Nããão!!!) Se alguém brigar, por qualquer coisinha, a história está acabada, está claro? Para mim, brincar com os amigos foi importante”, disse.

Finalmente, a paróquia: “vão à paróquia, relacionem-se com os outros. Isto é importante. Vocês gostam de estar na paróquia? (Siiim!!) Digam-me a verdade: gostam de ir na missa?... Não estão seguros. Gostam de ir ao oratório? Ahhh, esta sim”.

“Falar com os avós, brincar com os amigos e ir à paróquia, porque com estas coisas você rezará mais, e a oração é o fio que une as três coisas”.

A segunda pergunta foi feita por Mônica e Alberto, pais de três filhos. Como transmitir aos nossos filhos a beleza da fé? É difícil falar sobre isso sem parecer chato ou banal, ou autoritário.

“Esta é uma das questões-chave de sua vida como pais, e a nossa como pastores e educadores: a transmissão da fé”, respondeu o Papa, que convidou os pais para “recordarem quais são as pessoas que ajudaram vocês a crescer na fé”. Francisco falou de um sacerdote da Lombardia, “um bravo sacerdote que me batizou e que, durante toda a minha vida, me acompanhou na entrada ao noviciado. E nunca me esquecerei daquele sacerdote, um apóstolo do confessionário. Misericordioso, bom, trabalhador”.

Junto com isso, evitar as brigas. “Vocês não podem imaginar a angústia que sente um menino quando seus pais brigam. Eles sofrem muito. E quando os pais se separam, quem paga a conta são eles. Quando se traz um filho ao mundo, devemos estar conscientes disso”, assinalou, convidando os pais para lerem a Amoris Laetitia. “Não se esqueçam: quando vocês brigam, as crianças sofrem, e não crescem na fé. As crianças captam tudo, são muito intuitivas, tiram suas próprias conclusões e ensinamentos”.

“A fé é uma das melhores heranças que vocês receberam de seus pais, e essa fé vocês devem transmitir aos seus filhos. Mostrem a eles como a fé os ajuda a seguir em frente, sem pessimismo. Este é o melhor testemunho que vocês podem dar a eles. As palavras são levadas pelo vento, mas aquilo que permanece na memória do coração permanece para sempre”.

E, na medida do possível, “guardar os dias santos”, que não é só ir à missa “e dormir durante a homilia, o que costuma acontecer. Mas também celebrar juntos”. “Na minha terra, isso de chama dominguear”, recordou, embora tenha admitido que em nossos dias “muitos pais têm que trabalhar inclusive nos dias festivos, e isso é triste. Eu sempre peço aos pais: brinquem com seus filhos. Brinquem. Brinquem com os filhos, percam tempo com os filhos, e assim também lhes transmitirão a fé”.

E uma última coisa: “a educação familiar na solidariedade. Transmitir a fé com a educação na solidariedade, nas obras de misericórdia, que fazem crescer a fé. Isto é muito importante. Não há festa sem solidariedade”.

A terceira pergunta coube a Valéria, mãe e catequista. Que conselhos nos pode dar para nos abrirmos à escuta e ao diálogo com todos os educadores que trabalham com os nossos jovens?

“Eu penso que uma educação baseada no pensar, sentir e fazer. É uma educação com o intelecto, com o coração e com as mãos, e três linguagens. Educar na harmonia das três linguagens, ao ponto que os jovens, as crianças, possam pensar o que sentem e fazem, sentir o que pensam e fazem, e fazer o que pensam e sentem. Não divorciar as três. Não educar apenas o intelecto; é importante, mas o cérebro, sem o coração e as mãos, não serve”, pediu.

“A educação deve ser harmônica. Educar com as ideias, os valores, mas nunca educar apenas com as noções ou as ideias. O coração deve crescer, e o fazer, o modo de andar na vida”, assinalou Bergoglio, que recordou o caso de um aluno “que era um fenômeno como jogador de futebol, mas que não se comportava bem”, e que foi, durante dois meses, proibido de jogar. “Um dia, o treinador falou com a diretora e lhe pediu que o rapaz voltasse a jogar, e o colocou como o capitão do time. Agora o rapaz se sentiu valorizado, podia dar o melhor de si, e começou não apenas a comportar-se melhor, mas a melhorar todo o rendimento. Isto é muito importante. Entre os nossos estudantes há alguns mais preparados para o esporte, e não tanto para a ciência, e outros mais para a arte ou para a filosofia. Um bom mestre sabe estimular as boas qualidades, sem deixar as outras, buscando sempre a complementaridade”.

O Papa concluiu alertando os jovens sobre o bullying. “Por favor, estejam atentos. Escutem, estejam atentos, em sua escola, se alguém faz bullying, se riem dos seus defeitos, pensem: divirto-me fazendo-o passar vergonha? Pensem. Isso se chama bullying”.

“Por favor, ainda não terminei”, disse o Papa enquanto os jovens aplaudiam. “Por favor, façam a promessa ao Senhor de nunca fazer isso e não permitir que se faça em sua escola. Entendido? Prometem”. Não se contentou com o “Sim” sonoro dos jovens. “Bem, este ‘Sim’ vocês deram ao Papa. Agora, em silêncio, pensem no que fizeram sobre isso, e pensem se são capazes de prometê-lo a Jesus. Prometem a Jesus não fazer este bullying? A Jesus”.

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