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Em 'Silêncio', de Scorsese, questão linguística se esvai

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10 Março 2017

Até a metade do filme, todo mundo pode se perguntar por que diabos Martin Scorsese resolveu fazer este "Silêncio". Que atualidade ou interesse tão grande pode ter a história de jesuítas que, no século 17, tentam introduzir o cristianismo no Japão?

O comentário é de Inácio Araujo, crítico de cinema, publicado por Folha de S. Paulo, 09-03-2017.

Afinal, se é para falar de intolerância, convém lembrar que, naquele mesmo momento, a Inquisição corria solta na Europa. E não se tratava de introduzir um elemento estranho à cultura local.

Se é para falar de intolerância, por que não remeter aos judeus, perseguidos por séculos a fio pelos cristãos, em especial os católicos?

Aos poucos, no entanto, descobrimos que, apesar dos impropérios lançados pelos padres (ou ex-padres) contra o Japão, eles não espelham o pensamento do filme. Martin Scorsese pode ser católico, mas não se chama Mel Gibson.

Lá estão dois jovens jesuítas, dispostos a enfrentar todos os perigos de uma repressão feroz para resgatar do Japão o seu mentor, há anos desaparecido.

O "Silêncio" a que o filme se refere é, infere-se a partir de certo momento, o de Deus. Lá estão, nas profundezas do Japão –às voltas com uma cultura que não os compreende, assim como eles não a compreendem–, seus mais fiéis seguidores, aqueles que saíram pelo mundo dispostos a propagar a "fé verdadeira".

No entanto Deus não os escuta. Suas preces são como que jogadas no vazio. Já havíamos visto esse tipo de dor em "A Última Tentação de Cristo". Aquela vez era o próprio Cristo, o filho de Deus, que precisava escutar sua voz. O silêncio de Deus doía infinitamente mais do que a cruz ou os espinhos da coroa.

Então, sim, nos damos conta de que "Silêncio" é um filme da crise da fé. Ou, se se prefere, que nos remete mais à fé trágica dos jansenistas do que aos jesuítas.

Sem discutir a questão que está por trás disso, o ponto de vista é bem interessante, e já alimentou, por sinal, grandes cineastas.

Idioma

A questão que emperra "Silêncio" é de outra natureza. É mais uma questão de Scorsese não conseguir se desfazer de seu hollywoodianismo quando isso se impõe.

Filmar jesuítas portugueses no Japão, que chegam ao país sem falar japonês, propõe ao filme uma questão linguística interessante, que logo se desfaz porque todo mundo se entende na língua dos padres muito bem. O português, em princípio. O inglês no filme.

O cinema pode tomar certas liberdades nessa questão. Mas, quando a questão central é de natureza linguística, convém ir com cuidado.

Depois de um início em que insinua se aprofundar nas dificuldades do contato, Scorsese acaba entregando a questão a Deus.

E Deus, como o filme bem constata, mantém-se em silêncio, o bastante para, no fim das contas, o espectador se lembrar de outro filme do mesmo diretor que nos fazia pensar tão intensamente no que o havia levado a fazê-lo: o esquecível "Kundun" (1997).

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