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Carta aberta do diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados - SJR/EUA ao presidente Trump

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23 Janeiro 2017

O padre jesuíta Leo J. O’Donovan é o diretor executivo interino para o Serviço Jesuíta aos Refugiados em Washington, DC., publicou a seguinte carta aberta ao novo presidente americano, Donald Trump. A carta é publicada por America, 19-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Caro Sr. Presidente,

Parabéns pela sua inauguração. Os americanos, sejam eles apoiadores ou críticos de sua candidatura, sabem que nos dias que se seguirão o senhor terá de lidar com muitos desafios que afetarão não só o bem-estar do povo dos Estados Unidos, mas de todos os povos ao redor do mundo. Todos os americanos esperam que o senhor venha a abordar estas questões de uma maneira eficaz e de acordo com os valores profundos do nosso país.

Não menos importante entre estes desafios está a reposta americana à migração humana. Hoje, as pessoas estão em movimento numa escala sem precedentes. Alguns saem de suas casas voluntariamente, atraídos por oportunidades econômicas ou laços familiares. Outros – cerca de 65 milhões e este número continua crescendo – estão sendo forçados a deixar suas casas devido à guerra, à perseguição, ao conflito étnico e religioso, à pobreza extrema, catástrofes naturais ou degradação ambiental. Estamos falando de números que equivalem à população inteira da Grã-Bretanha.

A nossa organização, o Serviço Jesuíta aos Refugiados, conhece bem as batalhas que os refugiados enfrentam. Sabemos o quanto desejam viver em segurança, usar nossas habilidades para reconquistar a autossuficiência e preparar os seus filhos e filhas para um futuro melhor.

Os refugiados e sobreviventes. Como americanos, compartilhamos os valores destas pessoas: a vontade de superar os obstáculos, firmar independência, defender liberdades duramente conquistadas e alcançar o sucesso através da pura determinação. Essas coisas não deveriam nos surpreender, pois tantos americanos chegaram ao nosso país como refugiados. Primeiramente, eram irlandeses que escapavam à fome provocada pelo homem, eram escoceses expulsos de suas terras, eram judeus e protestantes que escapavam da repressão soviética. Nos últimos anos, entre eles estão incluídos prisioneiros de guerra vietnamitas, os trabalhadores e tradutores que apoiaram as forças americanas durante as guerras do Iraque, sobreviventes dos conflitos na Somália, no Myanmar e na Síria. Nas últimas quatro décadas, aproximadamente 3 milhões de refugiados receberam uma nova vida nos Estados Unidos com base no programa de reassentamento americano. Eles estão tecendo suas vidas na tapeçaria deste país com o trabalho de suas mãos.

A acolhida do nosso país a estes recém-chegados expressa quem somos enquanto povo. É um sinal do nosso compromisso com os direitos dos refugiados de buscar e desfrutar de asilo por perseguição. Essa acolhida reflete o nosso desejo de responder ao chamado das escrituras judaicas e cristãs a receber entre nós os estrangeiros, especialmente aqueles em perigo ou em grande necessidade. Ela tem origem no reconhecimento de que todos os homens e mulheres possuem uma dignidade humana compartilhada e, aos olhos da fé, são filhos e filhas de um Criador amoroso que nos chama como uma única família.

Embora essencial aos mais necessitados, o asilo e o reassentamento conseguem auxiliar menos que 1% dos refugiados do mundo. A maior parte irá permanecer em exílio temporário até que possam voltar às suas casas. Essa realidade coloca uma pressão enorme sobre os países pobres que acolhem a grande maioria dos refugiados. É essencial que a assistência dos EUA a estes países anfitriões seja continuada e, na verdade, aumentada. Os Estados Unidos deveriam também intensificar o seu papel de líder nos esforços diplomáticos para aliviar as causas subjacentes da migração forçada e facilitar o retorno seguro quando as condições permitirem. Como o Papa Francisco declarou diante do Congresso em sua visita papal ao nosso país: “Se queremos segurança, demos segurança; se queremos vida, demos vida; se queremos oportunidades, providenciemos oportunidades”.

Senhor Presidente, a generosidade dos Estados Unidos em resposta às necessidades dos refugiados é fonte da nossa reputação como “a melhor última esperança da espécie humana” e expressa os nossos valores morais mais elevados. A nossa liderança nesse esforço irá beneficiar também o nosso país econômica e politicamente ao contribuir para a paz e a estabilidade mundial. No ambiente internacional incerto de hoje, devemos aproveitar esta oportunidade para promover a dignidade humana por meio de uma resposta revitalizada aos refugiados. Quando o senhor considerar as ações que poderá tomar para cumprir sua promessa de fazer a América grande novamente, lembre a grandeza de coração que reside na base da assistência justa e humana dos EUA aos refugiados. A nossa nação e o nosso mundo buscam em sua pessoa uma reposta magnânima aos que foram forçados a deixar suas casas.

Respeitosamente,

Leo J. O’Donovan, SJ

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