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O legado de Francisco poderá ser revertido? Ora, sim e não

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10 Janeiro 2017

Alguns admiradores do Papa Francisco parecem ansiosos com o fato de o seu legado poder ser “revertido” quando ele se for, mas não é bem assim: o catolicismo não é uma tradição de soma-zero, em que virar em uma direção por um tempo significa repelir o que veio antes.

A reportagem é de John L. Allen Jr. em artigo publicado por Crux, 02-07-2017. A tradução  é de Isaque Gomes Correa.

A convenção jornalística dita que sempre que escrevemos sobre o Papa Francisco na atualidade, devemos enquadrar as coisas em termos de seus apoiadores e de seus críticos. Na verdade, essa ideia é um pouco enganadora, uma vez que pouquíssimas pessoas se encaixam inteiramente dentro de uma destas duas categorias.

Mesmo os mais entusiastas em geral podem dizer as vezes que gostaria de ver o papa fazer algo diferente, e inclusive os mais alarmados normalmente têm, pelo menos, algo positivo a dizer. Assim, evidentemente, existem um outro amplo conjunto de fiéis católicos, a quem a pergunta sobre o que eles acham de um papa sequer ocorreria.

Lembro-me de certa vez perguntar a meu falecido avô qual a opinião dele sobre o Papa João Paulo II, e ele me olhou como se eu tivesse solicitado o seu ponto de vista sobre a lei da gravidade: “Ele é o papa, pelo amor de Deus!”.

Dito isso, existem grupos inegavelmente grandes e atuantes na Igreja neste momento, grupos alinhados: um predominantemente cético com a revolução do Papa Francisco e o outro extremamente a ela devotado.

No segundo caso – aqueles a quem os italianos frequentemente chamam de “bergoglisti”, em referência ao nome de batismo do pontífice –, a pergunta central no momento é: Será que ele terá tempo o suficiente?

Em outras palavras, será que Francisco será capaz de implementar suficientemente a sua agenda antes de chegar a seu término, de forma que sua pauta não seja mais possível de ser revertida?

Inexistem problemas de saúde com o papa, mas ele há pouco completou 80 anos e sugeriu várias vezes que o seu papado pode não ser muito longo, portanto é compreensível esta sua preocupação.

Por exemplo, Enzo Bianchi, fundador da comunidade Bose, no norte da Itália, e profundo admirador de Francisco, expressou isso recentemente, publicando um artigo no Osservatore Romano pouco antes do Ano Novo. Entre outras coisas, ele afirma que alguns dos críticos do papa são culpados de “acusações grotescas e polêmicas insistentes”.

No entanto, o que aqui nos interessa é o modo como Bianchi conclui o texto.

“Como todos sabem, Francisco fez muita gente ter esperanças e as deixou entusiasmadas, pelo que nos regozijamos”, afirmou. “Quando ouço inúmeros fiéis comuns, a impressão que tenho é a esperança de que o papa irá fazer poucas e essenciais reformas, mas irá fazê-lo de uma maneira tal que não haverá volta”.

Obviamente, esta última afirmação sugere a preocupação de que um retorno, pelo menos neste momento, ainda é uma opção.

Mais explícito ainda foi um artigo de dezembro publicado no sítio Reflexión y Liberación, dos jesuítas chilenos, escrito por um experiente padre chamado Faustino Vilabrille Linares, que atua em pequenas aldeias rurais onde, segundo diz, a pobreza é tão profunda que sequer existe eletricidade.

Grande admirador do papa, Vilabrille fez um pedido explícito ao pontífice.

“Continue criando cardeais”, declarou ele, “até que haja um número suficiente para assegurar que quando você se for, a sua linha reformista na Igreja estará garantida, e que não haverá a possibilidade de voltar atrás como alguns querem”.

Pelo mesmo motivo, Vilabrille também pediu que Francisco nomeie mais bispos com mentalidades parecidas com a sua própria, para certificar-se de que o trabalho vai ser feito

Claro, não temos como saber quanto tempo Francisco ficará no comando. Se vermos os últimos cinco papas, isto é, de Pio XII até Bento XVI (desconsiderando João Paulo I, cujo papado durou somente 33 dias), os seus reinados duraram uma média de quase 15 anos. Portanto, seguindo este padrão Francisco teria um bom caminho pela frente ainda.

Embora este número seja inflado pelo papado de João Paulo II, que durou quase 27 anos, o terceiro mais longo da história, a média ainda é de 11 anos.

Independentemente de qual venha a ser o tempo deste pontificado, não precisamos nos preocupar com a pergunta feita pelos bergoglisti, que é sobre se o legado de Francisco poderá ser revertido ou não.

Justificar o “sim” é a parte fácil.

Com certeza, um novo papa pode trazer uma visão diferente e um conjunto renovado de prioridades, o que pode representar uma ruptura com o antecessor. Aqueles que mais elogiam Francisco, hoje, muitas vezes o fazem porque creem que ele representa uma mudança na direção dada sob os comandos de João Paulo II e Bento XVI.

Os italianos têm até mesmo uma frase para expressar esta dinâmica: “Sempre seguimos um papa gordo com um papa magro”, dizem, com o que querem significar que muitas vezes, ao longo dos anos, um papa progressista é seguido por um papa conservador, e um papa tradicionalista é seguido por um papa reformador, etc.

De certo modo, um conclave quase convida a um ciclo assim, visto que, inevitavelmente, a escolha representa em parte um referendo sobre o papado que acabou de findar.

Aqui, no entanto, vem o “não” como resposta: o catolicismo não é uma tradição de soma-zero, em que virar em uma direção significa repelir o que veio antes.

Hoje, por exemplo, muitos fiéis progressistas sentem que Francisco está recuperando partes do legado do Concílio Vaticano II, considerado por eles como tendo sido postergado ou interpretado durante décadas.

Todavia, se for verdade (e muitos diriam que não o é), o motivo por que Francisco tem algo a recuperar é, em primeiro lugar, porque o Vaticano II ainda está aí, ainda faz parte da memória e experiência da Igreja.

Não, o papado de Francisco não irá desiludir. O povo inspirado por ele não vai desaparecer, e o seu exemplo continuará a ser um ponto de referência por muitos anos depois de ele se ir, da mesma forma como ocorreu com incontáveis outros papas, movimentos, santos, pensadores e assim por diante. A sua influência pode ficar transparente ou vir diminuir, mas estará perpetuamente aberta a ser revivida e reaplicada.

Em resumo, não se pode parar de fazer o sino soar, mas se pode acrescentar outros sinos ao seu redor. Durante anos, a coleção de todos os impulsos diferentes em geral produz algo no catolicismo semelhante ao equilíbrio.

Diante disso, a questão fundamental é como iremos enxergar o legado do papa assim que este estiver plenamente formado – e, claro, quais novos sinos os cardeais que vão se reunir em assembleia um dia na Capela Sistina decidirão soar.

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