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“Quero decidir quando e como morrer”, afirma Hans Küng

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Por: André | 09 Setembro 2014

É preciso estar atentos ao ruído e à fúria que possa provocar no Vaticano e nos “cordões sanitários” do ultracatolicismo conservador a publicação do que poderá ser o último livro do teólogo católico Hans Küng (Suíça, 1928), l’enfant terrible dos pontificados de Wojtyla e Ratzinger. O livro acaba de ser publicado na Alemanha e tem por título Gluecklich sterben? (Uma morte digna? ou Uma morte feliz?, a depender do marketing)

 
Fonte: http://bit.ly/1xCEiVY  

A reportagem é de Juan Rubio e publicada no jornal espanhol La Vanguardia, 07-09-2014. A tradução é de André Langer.

Já nas manchetes promocionais aparece o núcleo e a importância do assunto. É a primeira vez que um teólogo católico se pronuncia tão abertamente sobre um tema tão controvertido em ambientes tanto crentes, como não crentes, como é a eutanásia.

Há fragmentos contundentes e, embora com poucas páginas, o livro é chamado a ser um aríete das reformas doutrinais que a Igreja deverá empreender a partir das chaves da misericórdia e da proximidade com a dor.

“Eu, teólogo católico, quero decidir quando e como morrer”.

Para alguns seria a prova do algodão doutrinal na nova era do pontificado de Francisco, que ainda não removeu o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Müller, que, por outro lado, vai introduzir na Comissão Teológica Internacional um número considerável de mulheres (poderão ser cinco), algo insólito e positivo.

Mas, segundo declarava o octogenário teólogo suíço, confiado nas reformas do novo Papa, à revista digital CartaCapital do Brasil: “O Papa Francisco não deveria pôr em risco outras tarefas importantes ao me reabilitar e aproximar-se demais de mim”.

O velho amigo e companheiro de Bento XVI, fala neste livro a partir da própria experiência da dor, assim como de algumas outras características do seu ambiente biográfico. Küng sofre do Mal de Parkinson, que se encontra em estágio já muito avançado. E, apesar da deterioração ser cada vez maior, ele continua lutando. Em declarações ao semanário brasileiro confessava que sua caligrafia já é quase inelegível e tão pequena que quase tende a desaparecer. Com caminhadas, natação e fisioterapia tenta frear a perda de força nas mãos e no resto do organismo.

O livro, uma espécie de canto de cisne, em um ambiente teológico plano e de pensamento único, herança dos últimos pontificados, segundo ele, evoca a experiência de seu próprio irmão, falecido em 1955, após sofrer de um tumor cerebral. O prolongamento da sua vida fez com que morresse afogado na saliva que entrava em seus pulmões. E não esquece o estado de demência de seu amigo e pesquisador E. Jens após um processo de intensa dor.

Küng introduz propostas para o debate teológico. Está consciente de que a Teologia não é Magistério, mas que deve propor novos caminhos. Soa a um grito desesperado, mas também a uma proposta cheia de esperança diante da chegada de um novo ciclo à Igreja. (Lembro-me do cardeal Martini dando voltas a este livro. Há profetas que nunca verão o que propuseram, pelo que lutaram e pelo que foram insultados.)

Deixo algumas ideias expostas no livro e que, com certeza, vão provocar feridas, enquanto que na Igreja se esperará a reação de Roma. Um teste para o Papa Francisco.

— Se a vida é um presente de Deus, por que não aceitar a possibilidade de devolvê-lo com agradecimento e generosidade.

— Se se acredita na vida eterna, como ensina a Igreja, não há porque prorrogar desnecessariamente o gozo de viver essa eternidade, se isso acontece em circunstâncias extremas. Para isso dá o exemplo do martírio dos primeiros cristãos diante das torturas. Preferiam morrer antes que renegar a fé.

— O princípio da dignidade humana inclui a dignidade na última fase da vida, a morte. Do direito da vida não deriva o dever da vida ou o dever de continuar vivendo em circunstâncias extremas. Ajudar a morrer é como ajudar a viver.

— Não é algo que deva ser feito de forma heterônoma, mas a partir da própria autonomia pessoal.

Küng não espera nenhuma reabilitação por parte da Conferência Episcopal Alemã, mas recomenda que, ao mesmo tempo, a Igreja não deveria fazer ouvidos moucos a este tema moral tão profundo e preocupante. Uma Igreja de misericórdia não pode desatender aqueles que sofrem estas situações. E o faz a partir da experiência, como um canto de cisne, mas, o mais sublime é que o faz desde a fé da Igreja, desde o seu amor a ela e nesses últimos momentos, das verdades supremas.


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