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Trabalho sem exploração, Casa Comum em equilíbrio

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Por: Jonas Jorge da Silva | 27 Outubro 2020

“Lembrai-vos de que o salário, do qual privastes os trabalhadores que ceifaram os vossos campos, clama, e os gritos dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos” (Tiago, 5, 4)

Foi com essa citação que Élio Gasda, SJ, professor da área de Ética Teológica e Práxis Cristã, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE, iniciou sua exposição no debate “Trabalho e ecologia: novos cenários”, quinto encontro [online] da série “Ecologia, economia e trabalho no ciclo da vida”. Sua fala se concentrou na defesa de um equilíbrio nas relações entre trabalho, economia e ecologia para a sustentabilidade da Casa Comum, que passa necessariamente pela superação de todas as formas de exploração capitalista.

A atividade, realizada no último sábado, 24 de outubro, contou com a parceria e o apoio de diversas instituições: Instituto Humanitas Unisinos - IHU, Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, Conselho Nacional do Laicato do Brasil - CNLB, Comunidades de Vida Cristã - CVX, Observatório Nacional Luciano Mendes de Almeida - OLMA, Departamento de Ciências Sociais, da Universidade Estadual de Maringá e Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais – CLACSO, por meio do GT “Futuro do Trabalho e Cuidado da Casa Comum”.

A crise do trabalho impõe questões importantes a respeito de seu sentido, propósito e futuro em uma sociedade que precisa fazer uma transição para um modelo de produção e consumo sustentável e justo. Nesse sentido, retomando a Laudato Si’, Élio Gasda lembrou a necessidade de se preservar o trabalho, sem reduzi-lo a um emprego, mas reconhecendo seu verdadeiro papel para o desenvolvimento humano, a partir da realização de dimensões da vida como a criatividade, a projeção do futuro, a ampliação das capacidades, o exercício dos valores e a comunicação com os outros.

André Langer, Faculdade Vicentina e Élio Gasda, da FAJE.

Infelizmente, a crise socioambiental, fruto de uma economia que mata, gerou um desequilíbrio das relações do ser humano com a natureza e na vida em sociedade. O desenvolvimento de novas tecnologias, que deveria forjar novos horizontes emancipatórios para o mundo do trabalho, preservando o equilíbrio da Casa Comum, ao contrário, tem gerado, exponencialmente, uma massa de trabalhadores descartados, excluídos do direito universal ao trabalho.

Nesse sentido, Gasda considera que sem uma solução para a problemática do trabalho, não há sustentabilidade de verdade e nem superação da desigualdade e pobreza. Defende a proposta do Papa Francisco em convocar um debate para se pensar em outra economia, que resguarde o vínculo com a ecologia, reconhecendo o trabalho decente e livre das espoliações como caminho para a construção de um novo equilíbrio planetário.

É daí que se torna imprescindível uma crítica radical ao capitalismo, responsável por esse desequilíbrio geral da vida no planeta. Gasda reconheceu, por exemplo, que a pandemia potencializou a superexploração do trabalho e escancarou a miséria vivida por trabalhadores e trabalhadoras. Se por um lado a pandemia mostrou a importância dos trabalhos essenciais, por outro, também deixou evidente todas as suas distorções.

Ao reconhecer o grande salto na digitalização do mundo nesses meses de pandemia, Gasda fez menção ao que se tornou um novo paradigma do trabalho: o uberismo, fruto da flexibilização e precarização do trabalho, que concentra riqueza nas mãos das grandes empresas de plataformas e que suprime direitos dos trabalhadores. Citando o sociólogo Ricardo Antunes, disse que nos tornamos laboratórios de novas formas de trabalho, com plataformas digitais que conseguiram dar um salto no controle dos trabalhadores.

Com isso, assiste-se a uma concentração galopante de riqueza nas mãos de poucos, ao mesmo tempo em que vai se formando uma massa de trabalhadores desprovidos de meios para a própria subsistência, sujeitos a lógicas de exploração inéditas e reféns das lógicas monopolistas das benesses dos avanços tecnológicos.

Igor Sulaiman Said Felicio Borck, do Cepat e Élio Gasda, da FAJE.

Gasda lamentou o fato de não haver no horizonte qualquer perspectiva de melhoras na condição de vida da população. O que se tem é uma aceleração das tecnologias em conformidade com a subordinação da política à governança financeira e tecnoeconômica. Em sua avaliação, é muito complicado pensar em novos cenários dentro desse sistema. Além disso, criticou o fracasso da tentativa de se inserir a categoria sustentabilidade na economia, fazendo menção aos limites da chamada economia verde.

Faz-se necessário superar a exclusão digital, recuperar a categoria de trabalho digno e sustentável, em seus verdadeiros termos, e garantir o direito universal ao trabalho. Para responder à atual crise, urge estabelecer um piso de proteção social, independente do emprego. É nesse sentido que está em cena todo o debate sobre a renda básica universal. Além disso, Gasda também citou as alternativas que surgem nos meios populares, como as hortas comunitárias, a organização dos trabalhadores de aplicativos contra a exploração, os centros de formação nas periferias, as lutas por moradia, as novas perspectivas que vêm da agroecologia.

Citando o exemplo do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, que vem distribuindo alimentos nas periferias para enfrentar a crise da pandemia, Gasda lembrou que é o momento de se pensar em atividades alicerçadas no trabalho e não no capital, em conformidade com a necessidade das pessoas. Sinais de resistência vão emergindo em contrapartida à destruição provocada pelo capitalismo.

Eis a íntegra da exposição e debate.

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