• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Resistir à violência da moralina e retomar o sentido da ética

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

09 Junho 2018

“O caminho da religação com o outro, com a comunidade, com a sociedade e com a espécie humana, vital para este século XXI, torna imprescindível fazer a reflexão ética superar o jogo de palavras reducionista e maniqueísta. O verdadeiro sentido da ética se encontra nos processos de regeneração da vida, na resistência à barbárie pela solidariedade e a fraternidade”, escreve Jonas Jorge da Silva, cientista social, coordenador do Centro de Promoção de Agentes de Transformação - CEPAT.

Eis o artigo.  

“Nossa civilização separa mais do que liga. Estamos em déficit de religação e esta se tornou uma necessidade vital”, adverte-nos o pensador francês Edgar Morin, em O Método 6 – Ética, do qual faremos diversas citações nesse texto. De fato, em um mundo dilacerado pelo rompimento dos laços de solidariedade e ameaçado pela iminente possibilidade de destruição da própria espécie humana, a religação se tornou um imperativo ético primordial.

Tendo presente a importância da ética em letras maiúsculas para repensarmos o devir humano nesta etapa da história foi que na última noite de quinta-feira, 07 de junho, o CEPAT encerrou o ciclo de debates Da violência à paz: pedagogia da superação, com o tema A centralidade da ética em prol de uma nova sociedade. A atividade foi promovida em parceria com os Missionários Combonianos, Paróquia Santa Amélia, Cáritas - Regional Paraná e teve o apoio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

A marcha da crise estrutural que se está vivendo atravessa os modos de ser, de conviver, de produzir, de consumir e assim por diante, desafiando todos a repensar os paradigmas que nortearam a modernidade, que mais separou, compartimentou e fragmentou, que relacionou, incluiu e integrou.

Um primeiro passo nesse caminho é o reconhecimento de que como humanidade participamos de uma aventura desconhecida. O ser humano não é o senhor da terra, muito menos é capaz de, com o esforço próprio, perscrutar todos os mistérios que envolve as mais diversas formas de vida existentes.  Sendo assim, é preciso superar a autossuficiência e prepotência de acreditar que é possível ter controle e o domínio sobre todas as coisas. Aí mora o grande desafio ético de nossa era, que é o de pensar a vida humana em meio à ambiguidade, a contradição e a imprevisibilidade presente em uma realidade complexa.

A natureza da ética é dialógica, não caminha na linearidade, mas em meio às sinuosidades e multiplicidades da vida. Por isso, leva em conta a incerteza nos resultados que almeja, sendo sempre uma aposta. Sendo assim, com o conceito de ecologia da ação, Edgar Morin desmascara uma ética que se concentra apenas nas intenções a priori, que não assume a imprevisibilidade dos resultados e consequências das ações humanas. Para o pensador francês, “a ecologia da ação indica-nos que toda ação escapa, cada vez mais, à vontade do seu autor na medida em que entra no jogo das inter-retro-ações do meio que intervém. Assim, a ação corre o risco não somente de fracassar, mas também de sofrer desvio ou distorção de sentido”.

Estar vigilantes, esforçar-se para “pensar bem”, discernir e ser até mais exigente conosco mesmo do que com aqueles que nos interpelam pode instaurar um ciclo virtuoso que humaniza, em vez de alimentar a nossa barbárie interior. Contudo, é preciso reconhecer que sem reflexão, sem autoconhecimento e sem autocrítica dificilmente é possível se desapegar da ilusão ética, que insiste em se apresentar como a senhora da verdade, em uma atmosfera dominada pela autocegueira.

Uma vida sem reflexão, sem questionamentos e sem estranhamento daquilo que se tem como pressupostos facilmente cede à tentação da moralina, apontada por Morin como um processo de “simplificação e rigidificação éticas que conduzem ao maniqueísmo e que ignoram compreensão, magnanimidade e perdão”. Tanto a moralina de indignação, que “sem reflexão nem racionalidade conduz à desqualificação do outro”, como a moralina de redução, que reduz o outro apenas “aos seus maus atos realizados e às suas ideias nocivas”, produzem um ambiente fecundo para a propagação do pânico moral, disseminando os piores sentimentos irracionais possíveis.

Além disso, a simplificação e rigidificação éticas são responsáveis pela consolidação de um pensamento binário (bem versus mal), erguendo muros ao invés de pontes e transformando diferenças de pensamento e de práticas sociais em inimizades inapeláveis. Esse mecanismo torna a violência direta contra as vítimas (indivíduo, grupo, classe, etnia, raça) o resultado final de um processo construído e legitimado coletivamente.

Para não cair nessa armadilha, Edgar Morin aponta que “‘trabalhar pelo pensar bem’ permite tomar consciência das degradações éticas produzidas pelas histerias coletivas, especialmente em casos de crise e sobretudo de guerra, quando o maniqueísmo, a diabolização do inimigo e a indignação permanente produzem avalanchas de moralina”.

O pensador francês também alerta que “quando as palavras ‘magnanimidade’, ‘misericórdia’ e ‘perdão’ são esquecidas, ignoradas e reclama-se um castigo que é vingança e aplicação da lei de talião, progride a nossa barbárie interior”.  

Portanto, para resistir à barbárie e superar as violências físicas e simbólicas três palavras-chave são fundamentais: compreensão, magnanimidade e perdão. Embora enormemente desprezados, tais valores são fundamentais para despertar o que há de melhor na humanidade.

O caminho da religação com o outro, com a comunidade, com a sociedade e com a espécie humana, vital para este século XXI, torna imprescindível fazer a reflexão ética superar o jogo de palavras reducionista e maniqueísta. O verdadeiro sentido da ética se encontra nos processos de regeneração da vida, na resistência à barbárie pela solidariedade e a fraternidade.

Leia mais

  • A violência estrutural na sociedade brasileira. Um debate
  • Apesar de tudo, muitos nos fazem acreditar na paz
  • Práticas em favor de uma cultura da paz
  • “Maio de 68 é algo como um momento simbólico de crise da civilização”. Entrevista com Edgar Morin
  • Não se vence a crise com a economia. Artigo de Edgar Morin
  • "Combate-se o fanatismo com o conhecimento", afirma Edgar Morin
  • "Esta encíclica aponta para uma nova civilização". Entrevista com Edgar Morin
  • Edgar Morin. Todo ato ético é um ato de religação
  • À cultura da violência opomos a cultura da paz
  • Juventudes e cultura de paz em debate

Notícias relacionadas

  • ''As mudanças climáticas são uma questão de fé'', afirma cardeal

    As mudanças climáticas são uma questão de fé, porque lidam com a criação de Deus e com a pobreza, disse o cardeal hondurenh[...]

    LER MAIS
  • A prática do sacrifício, hoje, é a prática da barbárie. Entrevista especial com Xabier Etxeberria Mauleon

    LER MAIS
  • O grito de Jesus na cruz e seus ecos na contemporaneidade. Entrevista especial com Francine Bigaouette

    LER MAIS
  • Defensoria diz que Rio passou por "limpeza" de moradores de rua do centro

    As denúncias de constrangimentos e violência contra moradores de rua na região do centro do Rio de Janeiro cresceram 60% nos me[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados