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28 Março 2025

"Chamá-los de palestinos - e não simplesmente “árabes” - é o mínimo que se pode fazer para reconhecer sua história e as cicatrizes por trás dela. Muitos dos que chamam os palestinos simplesmente de “árabes” desconhecem a sua história e cultura. Isso muitas vezes se deve à falta de conhecimento, mas não raro também se deve a formas mais ou menos pronunciadas de racismo e antipalestinismo", escreve Lorenzo Kamel, professor da Universidade de Turim, na Itália, em artigo publicado por Il Manifesto, 26-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

De acordo com um artigo do Financial Times citando funcionários israelenses, as autoridades de Tel Aviv definiram um plano para reocupar completamente Gaza e para concretizar a “saída voluntária para países terceiros”. Isso contradiz o que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou em 10 de janeiro de 2014 (“Israel não tem nenhuma intenção de ocupar permanentemente Gaza ou deslocar a sua população civil”), mas está em sintonia com alguns dos objetivos de Israel que várias vezes despontaram nas últimas décadas. E está em sintonia com as primeiras medidas políticas tomadas pelo segundo governo Trump.

Mais especificamente, em 25 de janeiro passado, em um voo do Air Force One de Las Vegas para Miami, o presidente dos EUA tornou público um plano para “limpar” Gaza. “Estamos falando de 1,5 milhão de pessoas e vamos limpar tudo”, esclareceu Trump aos jornalistas, acrescentando que a medida poderia ser ‘temporária’ ou ‘de longo prazo’. Ao rei jordaniano Abdallah e o presidente egípcio al-Sisi - dois autocratas que dependem dos financiamentos de Washington para sua sobrevivência - foi pedido, com pouco sucesso, para assumir grande parte da população palestina, embora isso represente uma clara violação do direito internacional, que proíbe “transferências forçadas, em massa ou individuais, bem como deportações de pessoas protegidas, para fora do território ocupado”.

É preciso esclarecer que a meta de completar a expulsão dos palestinos confiando nos “países árabes” já havia sido proposta pelo ex-secretário de Estado Antony Blinken no final de 2023, quando ele se dirigiu a al-Sisi, prometendo mais financiamento em troca da “absorção” dos palestinos. Em última análise, ela se baseia na ideia de que os palestinos são simplesmente “árabes” e, portanto, podem ser facilmente realocados em outros “países árabes”: uma tese refutada pela história e por um amplo número de fontes primárias.

Sem recorrer a fontes milenares, mas nos restringindo às mais recentes, na década de 1870 os termos “Palestinians” e “Palästinenser” foram usados em referência explícita aos árabes da Palestina, inclusive por numerosos observadores ocidentais, entre os quais o cônsul britânico em Jerusalém James Finn (1806-1872) e o missionário protestante alemão Ludwig Schneller (1858-1953). Esses poucos exemplos, entre muitos outros, servem para nos lembrar de que, embora todas as identidades representem o produto de “construções”, existem contextos em que as fontes disponíveis confirmam peculiares backgrounds que muitas vezes acabam sendo omitidos ou desconhecidos. Chamar todos, de Gibraltar ao Estreito de Ormuz, de “árabes” é o mesmo que se referir a norte-americanos, sul-africanos, australianos, neozelandeses, irlandeses e britânicos - independentemente de sua origem – com o termo “ingleses” ou “anglos”.

Um grande número de intelectuais palestinos tem repetidamente enfatizado a exigência de não normalizar as tentativas generalizadas de apagar sua identidade e história, independentemente de um palestino ter ou não cidadania israelense. Isso parece ainda mais necessário à luz do enorme preço que os palestinos pagaram para que as aspirações da contraparte israelenses pudessem se realizar.

Durante a guerra de 1947-8, 418 vilarejos palestinos foram despovoados. Muitos foram arrasados, outros foram renomeados e repovoados. Por exemplo, o vilarejo palestino de Bayt Dajan (Dagom/Dagan era uma antiga divindade babilônica/cananeia, mencionada três vezes na Bíblia como a principal divindade dos filisteus) tornou-se a cidade israelense de Beit Dagan, o Kibbutz Sasa foi construído sobre as cinzas do vilarejo palestino de Sa'sa', Amka' na terra do assentamento palestino de Amqa, Elanit (árvore em hebraico) sobre a terra de al-Shajara (árvore em árabe).

Com exceção de um pequeno número de municípios criados para concentrar a população beduína presente no Negev, nenhum novo centro urbano ou vilarejo palestino foi criado desde 1948 até hoje dentro das fronteiras do Estado de Israel. Em contrapartida, mais de 600 novos centros de maioria judaica foram inaugurados dentro dessas mesmas fronteiras.

Um pouco menos da metade dos vilarejos palestinos (182 de 418) despovoados na época estão agora incluídos em sítios turísticos e recreativos, como florestas, parques e reservas naturais. A população palestina que permaneceu depois de 1948 dentro das fronteiras do Estado de Israel também inclui cerca de 25.000 refugiados internos, ou seja, palestinos que foram retirados de suas aldeias em 1948 e encontraram refúgio dentro das fronteiras de Israel.

Chamá-los de palestinos - e não simplesmente “árabes” - é o mínimo que se pode fazer para reconhecer sua história e as cicatrizes por trás dela. Muitos dos que chamam os palestinos simplesmente de “árabes” desconhecem a sua história e cultura. Isso muitas vezes se deve à falta de conhecimento, mas não raro também se deve a formas mais ou menos pronunciadas de racismo e antipalestinismo.

O antissemitismo e o antipalestinismo são dois lados da mesma moeda: ambos estão enraizados em uma profunda ignorância e em um ódio visceral pelo “outro”.

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