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'O desafio para a COP30 é parar de carbonizar a vida', diz Tainá Marajoara

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14 Janeiro 2025

Capital paraense completou 409 anos neste fim de semana e vive momento único em 2025, quando terá grande atenção mundial

A reportagem é de Lucas Weber, publicada por Brasil de Fato, 13-01-2025.

Belém esteve em festa neste domingo celebrando os 409 anos de fundação da cidade. Foi um aniversário diferente, com discursos de autoridades e papos de rua trazendo um assunto à frente dos demais: a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em novembro deste ano.

Antes mesmo de assumir o terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia se comprometido em trazer o evento internacional para a Amazônia. Embora a cidade esteja se preparando para a grandiosidade do encontro, com obras milionárias reestruturando vias urbanas, parte da população continua cética sobre que benefício a COP pode trazer de fato, principalmente para comunidades ribeirinhas, indígenas, a população que estava aqui antes de Belém existir, no território conhecido como Mairi Tupinambá, em referência à etnia que habitava a região.

“Um grande desafio para a COP, para a Belém, para a Mairi e para todos esses povos como nós, que são povos não brancos do mundo, é seguirmos vivos em tempos de genocídio de carbono neutro”, afirma a cozinheira e ativista Tainá Marajoara, em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (13).

Membra do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Marajoara critica a posição de algumas lideranças mundiais que têm um discurso ambiental forte, mas, ao mesmo tempo, apoiam guerras em curso. Ela cita especificamente a situação da Palestina.

“A Belém da COP está no mesmo planeta que a Palestina. Ela está no mesmo planeta da Califórnia que está queimando. Então, se existe um desafio para a COP é parar de carbonizar a vida. Nós não estamos aqui para comer armas. A gente não está aqui para respirar toneladas de bomba.”

“O que a gente não pode esperar é carbono neutro para neutralizar genocídio. Nós estamos no mundo em um colapso tomado de maldade.”

Tainá Marajoara é a responsável e fundadora do Ponto de Cultura Alimentar Iacitata, localizado na baía de Belém, sendo referência como restaurante que proporciona o chamado circuito-curto, quando alimentos produzidos na região são utilizados para a confecção dos pratos.

Ela comenta como o estabelecimento é um dos poucos que ainda se propõe em exaltar a cultura indígena, ribeirinha e quilombola que caracterizava Mairi ou que se desenvolveu depois da colonização portuguesa, com a criação de Belém.

“Essa Belém de costas para o rio é porque a nossa margem é utilizada até hoje pelos colonizadores. O único espaço não branco, não eclesiástico, não punitivista, não militar, hoje, é o Iacitata”, comenta ela sobre essa provocação que se escuta muito na cidade sobre a construção de Belém.

“Então, essa cidade que se diz que virou de costa para o rio, não é uma escolha nossa, não é uma escolha do trabalhador, não é uma escolha do paraense, não é uma escolha do morador dos Jurunas”, cita a ativista, em referência a um bairro periférico de Belém.

“Essa Belém que está de costas para o rio é porque essa é mais uma imposição da colonização. Mas para nós, cada pedacinho de rio, a gente celebra, a gente se joga nele, a gente tem aí memórias.”

Para finalizar, Tainá Marajoara faz uma metáfora sobre as expectativas da COP trazendo da memória um fruto típico da região amazônica, o camapu.

“Para nós, a Mairi Tupinambá é uma semente crioula tão forte quanto o camapu. O camapu é uma frutinha amarela pequena, que tem uma rede linda em volta. E quando tacam fogo no terreno, para fazer a limpeza da área, ele, o camapu, é teimoso, teimoso, teimoso, porque ele não desaparece.”

“E o camapu tem uma propriedade que é impressionante, que é uma das frutas que mais faz bem para memória, que mais faz bem contra o Alzheimer. E essa memória de Mairi Tupinambá é esse camapuzinho, que eles tentam queimar, tentam dar jeito, mas eles não conseguem porque nós somos esse monte de camapuzinho”, diz.

“Enquanto a gente tiver aqui, a nossa memória eles não conseguem queimar ou colonizar.”

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