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Israel impõe fatos consumados sobre a Síria para condicionar a transição conforme seus interesses

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12 Dezembro 2024

"Está escrito que o futuro de Jerusalém é expandir-se até Damasco”, disse em outubro o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, um dos expoentes ultranacionalistas do Executivo.

A reportagem é de Tom Grossman, publicada por El Salto, 12-12-2024.

Em poucas horas, Israel voltou a violar as linhas demarcadas; suas tropas cruzaram as barreiras vigentes por meio século e romperam os parâmetros estabelecidos com a mediação da ONU desde 1974. Aproveitando a queda do regime de Bashar Al Assad na Síria, suas tropas atravessaram no domingo a rígida cerca de separação nos Altos do Golã, ocupados desde 1967, e adentraram o sul da Síria. Agora se abre um panorama incerto, à espera de saber se o movimento de Israel é apenas tático ou visa uma ocupação permanente.

Em apenas dois dias, na primeira incursão terrestre de Israel na Síria desde os acordos de cessar-fogo de 1974, suas tropas passaram a controlar ao menos 235 quilômetros quadrados de território sírio que correspondem à chamada buffer zone, a zona desmilitarizada entre Síria e Israel patrulhada por uma missão da ONU que supervisiona a trégua entre ambos os países há 50 anos, desde o fim da Guerra do Yom Kippur. Essa investida foi paralela à maior série de bombardeios israelenses contra posições sírias dos últimos anos.

Em Damasco e outros pontos do país, os sírios celebram a queda da dinastia Al Assad e projetam sua transição, mas o Estado judeu age diante da situação frágil para não ficar à margem. “Israel busca ter uma posição de força para influenciar o futuro da Síria”, considera Salman Fakhreddin, analista e ex-membro de Al Marsad, grupo de defesa dos direitos humanos nos Altos do Golã.

Diante do cenário mutável e histórico que reina no país, o status quo e as delimitações que marcaram a zona por décadas se desfazem abruptamente, e o papel desempenhado pelos mais de mil soldados da Força de Observação da Separação da ONU (UNDOF) parece perder sentido aos olhos de Israel. Suas tropas também tomaram a parte síria do Monte Hermon, a grande montanha da região, com seu pico mais alto chegando a 2.814 metros de altitude. “Isso lhes garante também o controle da estrada entre Beirute e Damasco”, outro elemento estratégico no atual conflito regional, diz Salman.

Tudo isso segue um padrão característico de Israel ao longo de sua história: a adoção de uma política de fatos consumados no terreno para impor novas regras do jogo a seus inimigos ou rivais potenciais. Esse método é aplicado por meio da força, ameaças ou intimidação, acompanhado de unilateralidade e, frequentemente, sem respeitar os parâmetros do direito internacional, como analistas apontam que ocorre agora na Síria.

Fakhreddin, em seus setenta anos, reside em Majdal Shams, o maior vilarejo do Golã, próximo à cerca metálica de separação com a Síria, onde a maioria dos vizinhos como ele — árabes sírios de religião drusa — não esteve em décadas, desde a ocupação desse planalto por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967. O Estado judeu considera a região crucial para sua segurança, anexou-a em 1981 e desde então tem conduzido uma política de colonização que levou cerca de 25.000 colonos israelenses para lá.

Diante disso, com a travessia das tropas israelenses para o outro lado da linha divisória, Fakhreddin alerta para “o interesse colonialista de Israel em se apropriar de mais terras”, baseado nos próprios eventos do passado. Os temores não surgem do nada e são agravados pela presença, na coalizão governamental israelense, de partidos de extrema direita judaica, supremacistas e messiânicos que defendem o projeto expansionista do ‘Grande Israel’.

“Está escrito que o futuro de Jerusalém é expandir-se até Damasco”, reiterou em outubro o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, um dos expoentes ultranacionalistas do Executivo, em um documentário do canal Arte.

Com tudo isso, após a queda de Al Assad no domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu argumentou que os acordos de separação com a Síria firmados em 1974 deixavam de ser vigentes. As autoridades também garantiram que sua incursão é temporária e limitada, e que visa criar uma zona de segurança. No entanto, diversos especialistas — assim como a ONU e muitos Estados que condenaram a investida — destacam que a mudança de poderes na Síria não legitima Israel a ignorar os pactos, violando novamente a lei internacional.

“As Forças de Defesa de Israel não interferem nos acontecimentos que ocorrem na Síria e continuarão atuando para preservar a zona de amortecimento e proteger o Estado de Israel”, afirmou na segunda-feira, em sua conta no X, o porta-voz em árabe do Exército israelense, Avichay Adraee. No domingo, ele também instou os moradores de cinco vilarejos sírios na faixa tomada por Israel a não se moverem, decretando uma espécie de toque de recolher. “Por sua segurança, devem permanecer em casa e não sair até novo aviso”, comunicou aos residentes da área.

Com isso, o argumento de não interferência por parte de Israel, diante do rápido desenrolar dos acontecimentos na transição síria, cai por terra frente à contundência de seus bombardeios por todo o país. Em apenas 48 horas, o exército reconheceu ter realizado cerca de 480 ataques aéreos contra alvos militares estratégicos na Síria para evitar que caíssem “em mãos terroristas”. Israel bombardeou posições de milícias e alvos da órbita do Irã e do Hezbollah na Síria de forma usual na última década, mas uma campanha de bombardeios de tal intensidade como a dos últimos dias não tinha precedentes. Drones e aviões de combate israelenses buscaram destruir o que restava do exército de Al Assad: navios de guerra, bases militares, depósitos de armas, arsenais avançados e aviões de suas forças aéreas. Isso está alinhado com o objetivo israelense de impor sua hegemonia militar regional e enfraquece a capacidade militar de um potencial novo Estado sírio.

“Israel está destruindo toda a capacidade militar presente e futura da Síria”, denunciou na terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Por sua vez, o próprio exército israelense estima ter eliminado entre 70% e 80% do equipamento estratégico restante das forças sírias.

Na terça-feira, após comparecer a uma nova audiência de seu julgamento por corrupção em Tel Aviv, Netanyahu disse que quer estabelecer relações com os novos poderes formados na Síria, mas voltou a fazer advertências: “O que aconteceu ao antigo regime acontecerá também a este, se permitir que o Irã se restabeleça na Síria” ou “nos ataque”. Se isso ocorrer, “responderemos com força”, concluiu em uma mensagem de vídeo em tom intimidatório.

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