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“Eu, palestino que pede a paz, digo que o Hamas nos traiu”

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11 Setembro 2024

"O povo palestino é tradicionalmente diverso em termos de cultura, religião e política. A cultura palestina expressou muitas visões do que a Palestina deveria ser. No passado, a causa palestina se alinhava às causas globais dos direitos humanos, do amor e da justiça".

O artigo é de Hamze Awawde, ativista palestino pela paz e especialista em resolução de conflitos que viveu e trabalhou em Ramallah até 7 de outubro, publicado por La Stampa, 07-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

“De agora em diante você é outra pessoa’ é o poema escrito por Mahmoud Darwish para nos advertir contra o Hamas após a vitória deste último nas eleições gerais de 2006. Sua advertência sobre a ascensão do Hamas, sua compreensão do significado dessa ascensão, comporta consequências para todas as nações que lutam contra o espectro da política de extrema direita. O ódio subjacente à visão de mundo do Hamas está alinhado com o ódio das forças de extrema direita em todo o mundo: em Israel, na Rússia, no Irã, nos EUA e em vários países europeus. Darwish fala em nome dos progressistas de todo o mundo.

Com precisão límpida, prevê as calamidades que resultam de nossos fracassos. As rápidas mudanças geopolíticas no Oriente Médio e no mundo facilitaram a amnésia sobre o que é o Hamas. O Hamas não personifica os sonhos e as aspirações do povo palestino. Os amigos e apoiadores da causa palestina, o movimento de solidariedade e todas as partes interessadas precisam entender isso. O Hamas não é diferente do governo de Netanyahu, que não aprendeu com a história do povo judeu. Aquele regime trai o legado do povo judeu, assim como o Hamas trai seu próprio eleitorado.

Desde sua criação, o Hamas é visto com desconfiança pelos palestinos devido à aparentemente inexplicável tolerância de Israel em relação à fundação do grupo. No final da década de 1980, época em que qualquer atividade nacional, como receber uma bolsa de estudos da OLP ou possuir uma bandeira palestina, era severamente punida pelas forças de ocupação israelenses, o Hamas tinha permissão para operar livremente, aterrorizando os palestinos que não compartilhavam de suas visões religiosas ou de sua posição sobre o conflito. O Hamas degradou a vida dos palestinos ao executar seus oponentes e depois se gabando dessa violência. Os suspeitos de colaborar com Israel são punidos severamente pelo Hamas, jogando vergonha sobre as suas famílias e incutindo medo na sociedade. Em 2006 e 2007, o Hamas matou e feriu milhares de palestinos para afirmar seu domínio sobre Gaza. Gaza é frequentemente comparada a uma prisão a céu aberto. Dada a gravidade das condições no local, a violência interna deveria ser impensável. Embora nenhuma força externa tenha derrotado os palestinos de Gaza, o Hamas fez muito para esmagar a humanidade palestina por meio de um regime de terror e controle rígido.

O povo palestino é tradicionalmente diverso em termos de cultura, religião e política. A cultura palestina expressou muitas visões do que a Palestina deveria ser. No passado, a causa palestina se alinhava às causas globais dos direitos humanos, do amor e da justiça.

Foi com esse espírito que Mahmoud Darwish escreveu a Declaração de Independência da Palestina em 1988.

Como Darwish tinha percebido, os palestinos aspiram que sua civilização sobreviva e prospere, e não seja definida apenas pela opressão sofrida sob a ocupação israelense. Esse poema foi escrito em 2007, um ano após a vitória política do Hamas e quarenta anos após a guerra de 1967, na qual Israel obteve o controle de Jerusalém e expandiu suas fronteiras (incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia). Nessa obra, Darwish, o poeta palestino mais amado, expressa sua profunda decepção com a tomada do poder pelo Hamas em Gaza e critica a liderança corrupta do Fatah por abandonar seus combatentes, contribuindo assim para a derrota do movimento palestino moderado. Apesar do controle do Hamas, ainda há muitos progressistas em Gaza que se empenham pela libertação do povo palestino e continuam a servir a comunidade, especialmente aqueles que estão sendo negligenciados pelo Hamas. É fundamental que o movimento de solidariedade, que surgiu enquanto os governos ocidentais davam as costas ao povo de Gaza, entenda que os palestinos querem a liberdade da ocupação, mas não querem ser vítimas do Hamas. Eles desejam se libertar do controle e da colonização israelense para construir uma Palestina pluralista, livre e democrática.

A luta de Darwish é a luta pela democracia. Sua causa é a causa da igualdade, da liberdade e da segurança contra a brutalidade e o fanatismo. Ele fala por todos nós.

Leia mais

  • A memória curta do Ocidente. Quando Israel inventou o Hamas para criar obstáculos e desacreditar Yasser Arafat
  • Seria o Hamas tão brutal quanto Israel?
  • Hamas igual ao nazismo? Assim se ofende a memória. Artigo de Gad Lerner
  • “Os israelenses nunca terão verdadeira segurança, enquanto os palestinos não a tiverem”. Entrevista com Antony Loewenstein
  • O porquê da guerra entre o Hamas (Palestina) e sinonistas (Israel). Artigo de Jacir de Freitas Faria
  • A luta pela terra é a luta pela vida: o extermínio de palestinos é a versão médio-oriental da necropolítica que no Brasil mata negros e indígenas. Entrevista especial com Bruno Huberman
  • “Os israelenses nunca terão verdadeira segurança, enquanto os palestinos não a tiverem”. Entrevista com Antony Loewenstein
  • O valor de cada vida. Artigo de Tahar Ben Jelloun

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