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O valor de cada vida. Artigo de Tahar Ben Jelloun

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28 Mai 2024

"A situação está num ponto de impasse. As negociações não levam a lugar nenhum. Os infelizes reféns e os suas famílias estão passando por uma angústia profunda", escreve Tahar Ben Jelloun, romancista, ensaísta, poeta e pintor franco-marroquino de expressão francesa, em artigo publicado por La Repubblica, 24-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

"Toda vida tem o mesmo valor". Isso é o que diz o direito. Não há vidas mais importantes que outras. Isso é o que diz a morte. Mas o homem não concorda.

E é assim que, desde o início da guerra contra o Hamas, Netanyahu continua a nos lembrar que a vida de um israelense é mais importante que qualquer outra. Diz isso com as palavras, com as armas e com os bombardeios, que mataram muitos civis. Diz: “Devo erradicar o Hamas”. O seu exército bombardeia cidades, escolas, hospitais, impede o trânsito de comboios humanitários, condena à fome a população de Gaza e nada parece ser capaz de o deter.

Quando perguntado “depois de matar quantos palestinos vocês considerarão ter alcançado a vingança?" ele responde “mataremos até o último apoiador do Hamas”.

Quando o TPI (Tribunal Penal Internacional) pede aos juízes que emitam mandados de prisão contra Netanyahu e o seu ministro da Defesa de um lado, e contra os três líderes do Hamas do outro, Israel brada, quase unanimemente, tratar-se de antissemitismo.

Também ouvimos tal brado na Europa. “Como se atrevem a colocar no mesmo plano um país democrático e um movimento terrorista?”. Quando, em 7 de outubro de 2023, os milicianos do Hamas cometeram um crime terrível contra os habitantes de um kibutz e contra os jovens que participavam num festival, o mundo, ou quase todo o mundo, fica horrorizado e eu pessoalmente expressei o meu sentimento e condenei o massacre sem ambiguidade. Isso me rendeu ameaças de morte de um ex-primeiro-ministro islâmico marroquino. Eu sabia quais seriam as consequências daquele ataque.

Dezenas de milhares de mortes. Hoje se fala de mais de 30 mil mortes, das quais 12 mil crianças. Sem contar os numerosos feridos. O que é preciso questionar é se, politicamente, o ataque de 7 de outubro “merece” ter um custo tão elevado.

É verdade que o 7 de outubro despertou a causa palestina. Nunca antes se tinha visto tamanha solidariedade com a Palestina nos campi das grandes universidades estadunidenses, inglesas e até francesas. A causa havia sido esquecida. Os dirigentes dormiam, confortados pelo dinheiro enviado pela comunidade europeia, dinheiro que alguns parecem ter desviado.

Hoje daquela causa se apropriaram jovens em busca de um objetivo. Uma vida vale uma vida.

Isso é o que dizem os protestos dos estudantes em todo o mundo.

Na França, os jornalistas e a maior parte dos políticos recusam-se a usar a palavra "genocídio" para descrever o que está acontecendo em Gaza. No jornal israelense de esquerda Haaretz, no último 14 de janeiro, um observador israelense, Gideon Levy, escreveu: “Assumindo que a posição de Israel em Haia seja justa e legal e que Israel não esteja cometendo um genocídio ou algo semelhante, do que se trata? Como chamariam os assassinatos em massa? Trata-se de una discriminação sem limites e numa escala difícil de imaginar". (É citado por Elias Sambar, que acaba de publicar pela Gallimard o livro La dernière guerre?).

As palavras são importantes. Depois do Holocausto, certas palavras não podem ser usadas para se referir a outra coisa.

“Genocídio” é uma dessas. Mas para quem morre sob as bombas, para as dezenas de milhares de habitantes de Gaza mortos de forma metódica, realmente não importa muito qual palavra se usa.

A morte os cobriu com um silêncio eterno.

A situação está num ponto de impasse. As negociações não levam a lugar nenhum. Os infelizes reféns e os suas famílias estão passando por uma angústia profunda.

Elias Sambar, antigo embaixador palestino na UNESCO, afirma: “Nada está sendo feito para evitar a corrida em direção ao abismo". Depois deixa a palavra ao poeta Mahmoud Darwish: “Há mortos e colônias, mortos e escavadeiras, mortos e hospitais, mortos e radares para controlar quem morreu mais de uma vez na sua vida, para controlar os mortos que renascem após a morte, os mortos que alimentam a fera da civilização com a morte e os mortos que morrem para enterrar quem já está morto". Talvez as Nações Unidas, quando em 1947 criaram o Estado de Israel, uma terra para dois povos, não imaginaram que sua decisão teria produzido um conflito que duraria quase cem anos!

A situação está num ponto de impasse, não há espaço para a esperança e o ódio abre buracos nas mentes e na memória - Tahar Ben Jelloun

A brutalidade dos bombardeios em Gaza produziu pelo menos uma geração de órfãos que desejarão vingança.

O ataque de 7 de outubro criou um precedente inesquecível e igualmente brutal. Como poderão os dois povos superar tanto ódio mútuo?

Edgar Morin (que tem 102 anos!) escreveu no Le Monde no último 22 de janeiro: “é uma lição trágica da história: os descendentes de um povo perseguido durante séculos no Ocidente cristão, depois racista, podem tornar-se ao mesmo tempo perseguidores e bastião avançado do Ocidente no mundo árabe. (…) A globalização não criou nenhuma solidariedade e as Nações Unidas estão cada vez mais desunidas".

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