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Israel-Hamas: as condições para negociar. Artigo de Riccardo Cristiano

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13 Agosto 2024

"Pois quem, entre os protagonistas da grande disputa do Oriente Médio, poderia negociar em segredo hoje? Não resulta plausível para Israel nem para o Hamas", escreve Riccardo Cristiano, jornalista, em artigo publicado por Settimana News, 12-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A lição das negociações secretas, a lição de Oslo, parece distante, sepultada pela história, mas ensinou algo. Ensinou que os acordos são primeiro feitos, depois anunciados, se realmente quiserem ser feitos. E que o mediador é importante, o papel da diplomacia norueguesa foi de fato relevante. No entanto, foram negociações diretas entre Israel e a OLP, muito difíceis. Mas só de concordar em se encontrar, embora em segredo, já fizeram algo enorme. Agora, por iniciativa de Biden, que vem propondo isso há meses, um acordo está sendo mediado indiretamente, não secretamente, pelo Catar, Egito e Estados Unidos - mas entre interlocutores que não se reconhecem e não pretendem se reconhecer: Israel e Hamas. Assim, um ato bélico não rompe o confronto, mas certamente não impede o enrijecimento do outro lado. Dias atrás, o exército israelense atingiu de forma dramática uma escola, e ontem ordenou a evacuação de uma nova área de Gaza que há tempo é definida como segura. Trata-se do bairro de al-Yalaa, em Khan Younis. Centenas de milhares de palestinos buscaram abrigo em Khan Younis, apenas para descobrir aos poucos que a ordem não é mais válida.

O primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, o presidente dos EUA, Bill Clinton, e o presidente da OLP, Yasser Arafat, durante a assinatura do Acordo de Oslo (Foto: Wikimedia Commons)

Que Netanyahu queira o acordo, ele mesmo o disse ao anunciar as conversações de 15 de agosto: há os reféns envolvidos, que o Hamas libertaria em troca de um cessar-fogo (com modalidades progressivas) e da libertação de prisioneiros palestinos.

O Hamas também se manifestou a favor do acordo, mas agora diz que não estará presente nas conversações de 15 de agosto, porque seria suficiente aplicar o que Biden indicou tempo atrás. Mas foi o Hamas que pediu, tempo atrás, mudanças naquela proposta e para negociar outras solicitadas por Israel. Esse acordo também se entrelaça com a ventilada vingança iraniana - pelo assassinato em Teerã do chefe do Hamas -, que considera seu direito atacar Israel, mas na ONU disse ter a intenção de que não venha a ser em detrimento do entendimento sobre Gaza.

Mas se os EUA informam considerar que esse acordo sobre Gaza seria essencial para reaproximar israelenses e sauditas, uma aproximação que todos vêm apontando desde outubro como o motivo do grande nervosismo iraniano, por que agora deveriam ser sinceros? Isso explica algumas das ilações pelas quais o ataque iraniano poderia preceder o 15 de agosto e afastar o entendimento sobre Gaza. Ilações.

Podemos dizer, porque os fatos dizem isso, que o acordo é quisto por grandes parcelas dos povos, dilacerados por suas dores. Mas cada sussurro sobre as negociações e as intenções relacionadas dos grandes atores direta ou indiretamente envolvidos tornam tudo ainda mais complicado.

Para mim, a melhor maneira de as vozes dos povos serem ouvidas continua sendo a das negociações secretas. Se fossem aceitas, isso significaria que haveria uma intenção de tratar, de entender uns aos outros. Qualquer ato secreto, mesmo uma negociação, não pode ser conhecido enquanto for secreto. Portanto, poderia estar em andamento, mas não acredito.

Pois quem, entre os protagonistas da grande disputa do Oriente Médio, poderia negociar em segredo hoje? Não resulta plausível para Israel nem para o Hamas.

Oslo continua sendo um exemplo irrepetível, culpar Biden não faz sentido. Mas as negociações de Oslo, e essa é a outra lição, foram possíveis porque israelenses e palestinos encontraram a disponibilidade do discreto anfitrião norueguês. E trataram em segredo durante meses. De certa forma, é isso que o Catar pode fazer, indiretamente. Mas - independentemente do que se pense do Catar - ele é uma potência regional, com seus próprios interesses em jogo. Há algum tempo, talvez por incômodo, esse equívoco também foi reconhecido por eles.

Talvez buscar uma nova Noruega, uma nova Oslo, sempre na forma da negociação indireta, poderia ajudar, embora seja evidente que a vontade política é o principal problema.

Leia mais

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