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A esquerda, o capitalismo e o mercado. Artigo de Alberto Leiss

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11 Julho 2024

"Deveria se retomada uma intuição demasiado esquecida do feminismo da diferença quando dizia que, para subverter o mercado, é preciso levar tudo para lá: não apenas trabalho, mercadorias e dinheiro, mas sentimentos, afeições, relações, capacidade de administrar não mortalmente os conflitos e os desejos mais profundos", escreve Alberto Leiss, jornalista italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 09-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É muito fácil se vangloriar depois que as urnas foram fechadas e os resultados comemorados, mas sempre duvidei da grande vitória alardeada da Sra. Le Pen. Ficou em primeiro lugar nas eleições europeias, certamente. Mas também certamente não era apreciada pela maioria dos eleitores, aqueles cerca de 69% que não votaram nela. E muitos outros entre os não votantes, que depois em parte correram para as urnas justamente para expressar esta escolha: não podemos entregar o país à extrema-direita. Além disso, detesto Macron e sua maneira de fazer política, mas quando decidiu ir direto às urnas, não posso negar que apreciei a sua coragem tática, e talvez mais do que tática. Um primeiro resultado paradoxal foi levar a esquerda a se unir e se tornar motor da reação ao risco da direita.

Aqui na Itália, às vésperas do segundo turno, houve uma proliferação de vozes preocupadas com o risco de se deixar deslumbrar por essa esquerda francesa, ampla, plural e pendente para o partido do execrável Mélenchon. Que, no entanto, entre um slogan e outro, disse imediatamente que era preciso abrir mão de algumas coisas em favor dos odiados macronianos contra os candidatos do Reagrupamento Nacional.

Um extremismo estranhamente realista? Já me aconteceu de lembrar que até mesmo o Marx do "manifesto" escrevia que os comunistas, quando estão em jogo alianças decisivas para os interesses de classe, escolhem "os democráticos".

Os problemas hoje são diferentes daqueles de 1848. Mas não completamente. O aspecto farsesco da situação me parece o seguinte: Tony Blair se apressou em dar uma série de "conselhos", com pouco senso de oportunidade, ao novo primeiro-ministro trabalhista, Starmer, que talvez tenha se desequilibrado em afirmações demasiado de esquerda, como pedir um cessar-fogo em Gaza e o reconhecimento de um Estado para os palestinos, a recusa de continuar a política de deportação de imigrantes para a África. Blair, por outro lado, insiste na prioridade de reprimir a imigração irregular para não arriscar o sucesso do populismo de Farage.

Eis aqui, mais uma vez, a receita que além de absurda, me parece também desgastada: a esquerda pode vencer a direita implementando diretamente, e com mais rigor, as suas mesmas políticas! Em vez disso, a esquerda deveria tirar da direita o voto que uma parte cada vez maior dos cidadãos lhe entrega, dando respostas diferentes ao desconforto que principalmente as camadas populares e de classe média, empobrecidas, expressam com aquele voto.

Aqui seria necessário um pensamento de esquerda muito radical, para juntar novamente as palavras oneradas por alguns séculos de mal-entendidos mais ou menos trágicos: capitalismo e mercado. O capitalismo, para dizer o mínimo, abandonado a si mesmo, ou seja, ao egoísmo material e à competição acirrada até à guerra, não funciona. Destrói o planeta e, por mais riqueza monetária e material que produza, apenas uma pequena parte é redistribuída e, de qualquer forma, obriga um modo de vida que, em última análise, produz infelicidade e doenças.

Mas, finalmente, seria preciso dar-se conta de que o remédio não pode ser aquele de imaginar um poder supostamente sábio que coloca o mundo de volta à ordem fazendo com que o Estado decida tudo, limitando, se não eliminando, o mercado. Deveria se retomada uma intuição demasiado esquecida do feminismo da diferença quando dizia que, para subverter o mercado, é preciso levar tudo para lá: não apenas trabalho, mercadorias e dinheiro, mas sentimentos, afeições, relações, capacidade de administrar não mortalmente os conflitos e os desejos mais profundos.

Não apenas regras, necessárias, para mitigar seu caráter selvagem (hoje invocadas até por aqueles que defendem o capitalismo). Mas uma verdadeira revolução simbólica.

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