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O massacre de Gaza, o que sabemos sobre o número de vítimas

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27 Mai 2024

"Gostaríamos de chamar a sua atenção para a recente retificação efetuada pelo Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas, que revisou drasticamente para baixo o seu número de vítimas ligadas ao conflito em curso em Gaza, sinalizando uma redução para metade, em particular do número estimado de mulheres e crianças. (...) À luz do exposto, notamos que o seu jornal não divulgou a notícia como representado acima e que, vice-versa, os dados que continuam a ser publicados e divulgados como verdadeiros têm como objeto o número de vítimas reportadas pelo 'Ministério da Saúde', gerido pelo Hamas, organização terrorista para o nosso país, a União Europeia, Estados Unidos e Canadá", escreve Barbara Pontecorvo, presidente advogada do Observatório Solomon sobre as Discriminações, em carta endereçada a Andrea Fabozzi, diretor do Il Manifesto.

Em resposta, Andrea Fabozzi diz que "não é verdade que a agência OCHA da ONU tenha revisto para baixa o número das vítimas em Gaza. Muitas mídias, relançando um artigo do Jerusalem Post, espalharam essa notícia. Mas a própria ONU desmentiu que tenha havido uma revisão do número das vítimas". As cartas foram publicadas por Il Manifesto, 23-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis as cartas.

Prezado Diretor,

Gostaríamos de chamar a sua atenção para a recente retificação efetuada pelo Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas, que revisou drasticamente para baixo o seu número de vítimas ligadas ao conflito em curso em Gaza, sinalizando uma redução para metade, em particular do número estimado de mulheres e crianças.

Isso ocorreu depois de meses de acusações de importantes estatísticos mundiais, segundo os quais os números produzidos pelas autoridades de Gaza não podiam ser considerados realistas, à luz de todo conflito, que nunca relatou aquele aumento constante de mortes, muito menos aquela relação de mortalidade entre homens, mulheres e crianças.

A esse respeito, o Washington Institute for Near East Policy publicou um relatório em janeiro que mostrava grandes discrepâncias nos relatórios sobre as vítimas. A pesquisa concluiu que tais discrepâncias eram provavelmente causadas pela manipulação. O professor Abraham Wyner também declarou à revista The Tablet que a taxa de mortalidade publicada em todos os sites de a informação não é natural e aumenta de maneira demasiado regular.

À luz do exposto, notamos que o seu jornal não divulgou a notícia como representado acima e que, vice-versa, os dados que continuam a ser publicados e divulgados como verdadeiros têm como objeto o número de vítimas reportadas pelo “Ministério da Saúde”, gerido pelo Hamas, organização terrorista para o nosso país, a União Europeia, Estados Unidos e Canadá.

Apesar dessa evidência, os dados publicados e divulgados continuam a reportar notícias que mostram que cerca de 35 mil pessoas teriam sido mortas em Gaza, entre as quais mais de 9.500 mulheres e mais de 14.500 crianças. A evidente intenção do Ministério da Saúde do Hamas é fazer acreditar que a maior parte das vítimas seria mulheres e crianças civis e não homens, potenciais combatentes. O número dos combatentes mortos, de fato, nunca foi especificado. Lembramos, além disso, que o Hamas, que governa Gaza e que publica esses dados, que vocês divulgam sem maiores confirmações confiáveis, foi incluído pela União Europeia entre as organizações terroristas. Embora a decisão da ONU de retificar o número de vítimas chegue tarde demais para remediar os gravíssimos danos já causados não só ao Estado de Israel, ilegítima e lamentavelmente acusado de genocídio, mas de todos os judeus do mundo, objeto de ódio.

Continuar a difundir informações erradas, nunca as retificar à luz das notícias acima apresentadas, representa para todos os efeitos a difusão de falsas informações e pressupõe a falta de verificação da veracidade da notícia e a confiabilidade de sua fonte.

Convidamos, portanto, o seu jornal a retificar as informações fornecidas e a divulgar sem demora a notícia objeto de correta informação.

Com as nossas mais calorosas considerações.

Observatório Solomon sobre as Discriminações

Presidente Advogada Bárbara Pontecorvo

A resposta do diretor Andrea Fabozzi

Prezada Presidente Pontecorvo, respondo a essa sua carta - que ao mesmo tempo enviaram, e fazem questão de nos informar, também à Ordem dos Jornalistas e a algumas autoridades de fiscalização (aquelas erradas) como se aludindo a alguma forma de denúncia – especialmente para ajudar os nossos leitores a se orientem na confusão das notícias de guerra, confusão muitas vezes, como neste caso, intencional.

Não respondo porque espero que possamos nos entender, essa esperança desmoronou quando li que, na sua opinião, teriam sido as Nações Unidas que causaram "gravíssimos danos" ao Estado de Israel divulgando números que vocês não consideram corretos (mas nós acreditamos que o sejam, vou explicar) que, de qualquer forma, testemunham um terrível massacre pelo qual o Estado de Israel é responsável e isso é muito mais do que “um gravíssimo dano”. Para os nossos leitores, portanto, resumo os fatos com a ajuda de Chiara Cruciati e Andrea Capocci que escreveram sobre isso com precisão e pontualidade no il manifesto, que, portanto, absolutamente nada deve corrigir.

1) Não é verdade que a agência OCHA da ONU tenha revisto para baixa o número das vítimas em Gaza. Muitas mídias, relançando um artigo do Jerusalem Post, espalharam essa notícia. Mas a própria ONU desmentiu que tenha havido uma revisão do número das vítimas.

2) Em 8 de maio, o Ministério da Saúde de Gaza forneceu dois números relativos às vítimas. Um (24 mil) em 30 de abril diz respeito a vítimas cuja identidade e data de nascimento são conhecidas. O outro diz respeito às vítimas totais, incluindo aquelas que ainda estão em processo de identificação (e são 35 mil). Além disso, estimam-se outros 10 mil desaparecidos, muitos dos quais provavelmente ficaram sob os escombros dos bombardeios.

3) O relatório do OCHA referido pelo Jerusalem Post não afirma que o número das vítimas tenha sido reduzido, como qualquer pessoa pode verificar no site. De fato, relata ambos os números fornecidos pelo Ministério da Saúde, mas usa a lista com dados pessoais e data de nascimento das vítimas para estabelecer a proporção entre homens, mulheres e menores. Portanto, a "nova" contagem das vítimas não é o resultado de uma verificação independente, mas também é fornecida pelas autoridades sanitárias de Gaza. Portanto, se o número total de vítimas (35 mil) não for considerado confiável, também não o deve ser o valor “revisto para baixo” de 24 mil, porque vem da mesma fonte.

4) Obviamente é lícito ter dúvidas sobre a confiabilidade dos números fornecidos pelo Ministério da Saúde de um país em guerra. Mas até agora aqueles que os examinaram de perto os considera confiáveis, também neste caso por vários motivos:

  •  Também no passado foram questionados os números das autoridades sanitárias de Gaza. Por exemplo, em 2014 o número das vítimas da operação militar “Margem Protetora” conduzida por Israel foi estimado de forma independente por Israel, pelo Ministério da Saúde de Gaza e pela ONU, chegando a números muito próximos (2.125 para Israel, 2.310 para o ministério, 2.251 para a ONU).
  • Fontes de inteligência israelenses declararam ao site de notícias israelense Local Call que também os serviços israelenses consideram confiáveis os números fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza. Nos últimos meses, o exército israelense confirmou diversas vezes que utiliza essas estatísticas para avaliar o seu impacto.
  • Um grupo de demógrafos analisou os dados (nomes, idades, números de documentos de identidade) relativos às primeiras 7 mil vítimas da guerra em Gaza divulgados pelo Ministério da Saúde, verificando que os números de carteiras de identificação têm as características estatísticas que se esperariam de uma amostra autêntica de habitantes de Gaza, o que torna muito improvável a manipulação de sete mil nomes. A análise foi publicada pela conceituada revista científica Lancet.
  • Outro grupo de pesquisa comparou os dados fornecidos pelas autoridades de Gaza com aqueles relativos às vítimas entre os funcionários da UNRWA, que são registados de forma independente. Os pesquisadores confirmaram que as duas fontes de informação são coerentes entre si. Essa análise também foi publicada na Lancet.
  • A desagregação das estatísticas sobre as vítimas palestinas em Gaza fornecidas pelo Ministério da saúde de Gaza parece coerente com os dados geoespaciais obtidos via satélite sobre os edifícios danificados pelos ataques israelenses, como mostra um estudo publicado no British Medical Journal Global Health.
  • As principais agências internacionais de saúde, como a Organização Mundial da Saúde, e as principais ONGs presentes no local consideram esses números confiáveis.

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