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O fracasso do pacifismo na era das novas guerras

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24 Abril 2024

"Suspendam as marchas, os comícios certamente não oceânicos, os debates, deixem de lado faixas, slogans, bandeiras, porque é preciso escrever um novo manifesto do pacifismo adequado à era das novas guerras", escreve Domenico Quirico, jornalista italiano, em artigo publicado por La Stampa, 23-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

E se esse esforço fantástico, monstruoso, e esses lutos incontáveis fossem sem propósito? Se esse esforço doloroso, metódico, imenso e lento, tanto que dura há dois anos e parece interminável e se apodera, cava tocas, avança e prossegue aos trancos e barrancos, drenando todas as energias, todas as riquezas de muitas nações e que tem às suas costas tudo o que exige para o seu esforço, fosse sem propósito? E se a fecundidade da guerra, mesmo a vitoriosa (mas todos juram que podem vencer!) não passasse de uma sombra? Uma hipótese terrível: todas as previsões dos economistas que aguardam o esgotamento da riqueza do inimigo, as previsões dos estrategistas que aguardam ver, de um momento para o outro, o vencedor cair, ainda que exausto, sobre o vencido, todas as profecias fáceis e, por isso, irreais há dois anos, poderiam estar erradas e a única verdadeira é a palavra do Papa, que diz num tom tolstoiano, não ouvido e cada vez mais fraco: é inútil.

Talvez deva ser dito, sem piedade: o pacifismo se fez essa pergunta e, depois de dois anos, o pacifismo fracassou. Uma causa maravilhosa, aliás, necessária, a única digna, apesar dos esforços de patrulhas indomáveis, acabou se liquefazendo na prática. Mais uma vez, infelizmente. Suspendam as marchas, os comícios certamente não oceânicos, os debates, deixem de lado faixas, slogans, bandeiras, porque é preciso escrever um novo manifesto do pacifismo adequado à era das novas guerras.

Afinal, mais de um século depois de Romain Rolland, tudo parece tão claro como então: lutar contra a guerra, o mal é o mal, a idiotice é a idiotice, o massacre é o massacre, e nenhuma razão no mundo permite tornar-se seus cúmplices ou propagandistas. Até o escritor francês teve a tentação que se repete hoje: aceitar a Grande Guerra como um cadinho no qual se seria liquefeito o mundo dos perturbadores da paz, uma necessidade da história ou uma vontade de Deus dependendo dos pontos de vista. Mas rejeitou a hipocrisia de moralizar o massacre. Pensava que era preciso manter desobstruída a cidadela da inteligência; e fosse uma culpa que as diplomacias, enquanto os soldados estavam lutando, não fizessem todo o possível e impossível para pôr fim ao conflito de uma forma honrosa e se deixassem engolir, como hoje!, pelo mito da vitória que aniquila o inimigo até naquilo que tem de civil. E à medida que os ânimos se aqueciam, ficou sozinho, acusado de ser a favor dos alemães pelos franceses e detestado pelos alemães. Não é uma imagem na qual, um século depois, muitos pacifistas, a começar pelo Papa, podem, desconsolados, reconhecer-se?

Aqui está a realidade de hoje que se espelha naquela de 1914. Todos nos campos opostos descobrem que o adversário é um bárbaro, sempre foi, não propiciou nada à civilização. O belicismo invade os escritos de “clérigos” que não são fiéis à regra de tomar partido, mas atendo-se à razão; a estupidez como sempre gera monstros; homenzinhos mesquinhos ganham os holofotes vangloriando-se com atos e palavras de assassínio até mesmo do futuro e atrás do fanatismo mascaram a má-fé e a vergonha de terem se degradado a instrumentos. Com o prolongamento das guerras obstinamo-nos cada vez mais contra aqueles que, lutando pela paz, invocam a razão, querem “mutilar a vitória”.

As vozes fanáticas ganham a cena, pelo menos graças ao barulho, não apenas nas tiranias oligárquicas ou que blasfemam contra Deus enquanto o anexam a si, mas também nas democracias. Aqui se mistura à liberdade e ao direito um extremismo das ideias que torna a corrupção completa. Não é mais a guerra política que obriga ao gesto democrático de vencer um totalitarismo ou o fogo purificador da guerra revolucionária.

A guerra está silenciosamente se tornando uma moral estável, além de uma economia estável, uma disforme religião de estado, mesmo naqueles democráticos. O fragor dos massacres e o número de mortes, cada dia mais monstruosos, já não parecem mais sacrílegos. Desponta sob uma aparência nem tão atualizadas e muito mais toscas, o Hegel de "A Filosofia do Direito", que explicava que existe um elemento moral na guerra e, afinal, na paisagem de ruínas e de dor inconsolável que nada pode apaziguar, esconde-se ainda assim uma astúcia da história: levar à realização do “espírito do mundo” ou seja, a justiça e a paz, obviamente a nossa. E o argumento sofisticado de muitos simplificadores: como se pode dizer que a guerra só é um mal se serve à justiça, isto é, ao bem e, paradoxalmente, pode-se dizer que é contrária à paz quando é necessária para obtê-la, obviamente justa?

Depois de dois anos de mobilização pacifista, há quem atribua à guerra o fato de ter despertado da letargia as democracias ocidentais e fortalecido o pacto entre elas, ter forçado a Europa-banco eletrônico a equipar-se de uma indústria comum de armamentos e quem sabe talvez de um exército. Ou aos massacres na Palestina de ter reproposto a urgência de uma solução para o problema palestino! Em suma, o bem maior da guerra está nela mesma... sinto muito, Hegel!

Onde se errou, então? Nenhuma guerra desde 1914 foi interrompida pelo movimento pacifista, das ruas mobilizadas pela paz, das bandeiras arco-íris, dos homens mansos e de boa vontade.

No breve século apenas um conseguiu, Lenin em 1917: propondo como ato político a greve dos soldados, a retirada unilateral da carnificina, a revelação dos criminosos acordos para o banquete das partições do pós-guerra. Ele não era um pacifista. Ele precisava dos combatentes, revoltados pelo massacre, para fazer a sua revolução. E assim usá-los para outra guerra, aquela civil.

Então: o pacifismo ou é revolucionário ou não é. Obviamente não no sentido do recurso à violência.

Mas deve abandonar a tática das marchas judiciosas, dos sermões ecumênicos, dos apelos à bondade e à razoabilidade humanas. É preciso adotar e inverter em seu detrimento os métodos do Inimigo, o belicismo daqueles que, na enésima idade do ferro, têm um dreno produtivo para colocar ao serviço dos seus próprios interesses econômicos e de poder. É hora de nomear não apenas os agressores e os prepotentes, mas também os responsáveis pelas mentiras e pelas falhas no nosso campo, de colocar nas faixas os endereços dos esmoleiros ocidentais da guerra total, os seus negócios escusos, os opulentos e sangrentos faturados. Antes que seja tarde demais.

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  • Sob a tenda de Dall'Oglio. Artigo de Domenico Quirico
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