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Ucrânia, a guerra por procuração prestes a terminar. Agora paira a ameaça nuclear

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05 Março 2024

"Talvez devamos perguntar-nos se não chegamos a um daqueles momentos, 1914, 1939, em que a definição humana que demos às coisas desaparece e elas nos olham com toda a horrível primitiva estranheza que geralmente é velada pelos pesadelos", escreve Domenico Quirico, jornalista italiano, em artigo publicado por La Stampa, 04-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Dois anos: tivemos que esperar tanto tempo para que os Manipuladores do mundo deixassem claros os limites da guerra no coração da Europa. Quero dizer: revelar o ponto em que as duas partes fixam o espaço final, além do qual nada mais seria negociável ou possível. Porque além daquele limite só existe a possibilidade da aniquilação mútua. A palavra guerra atômica foi evocada nos últimos meses, especialmente pelos cortesãos de Putin, como uma ostentação propagandística ou um aviso ameaçador. Mas, na realidade, em dois anos nunca pareceu fazer parte da matemática estratégica dos dois gigantes que realmente se enfrentam decidindo as manobras com cada vez menos hipocrisia, Estados Unidos e Rússia. Confiava-se no "milagre": a queda de Putin por motivos internos, a vitória no campo dos heroicos ucranianos, a desgaste econômico e moral do flácido Ocidente, o crescimento dos putinianos com assentos ministeriais, a falência do capitalismo oligárquico, a intervenção moderadora do poderoso aliado chinês. Seguia-se em frente com fórmulas vazias, mas postergadoras: ao lado de Zelensky até a paz justa, resistir ao cerco do Ocidente que nos quer mortos, etc...

Num crescendo premente de belicismos, o secretário da Defesa estadunidense Austin, alertou que a queda de Kiev poderia ter como consequência o recurso às armas nucleares. E Putin, falando à nação antes de ser obviamente reeleito, reiterou que um ataque da OTAN ao território da Rússia, que para ele evidentemente inclui também a Crimeia e o Donbass ocupado, implicaria o uso do arsenal nuclear. Mais claros que isso impossível!

Agora já estamos convencidos, resignados ou entusiasmados (em ambos os campos existem uns e outros), que a guerra por procuração está prestes a terminar. Pelos lentos, mas progressivos aritméticos sinais de cedência dos ucranianos; na Rússia pela lei dos números, os homens custam menos. Considerando que a intervenção direta no campo de batalha dos estadunidenses, dos ingleses e dos "disponíveis", como poloneses, bálticos, franceses, canadenses, até agora disfarçada, é inevitável para corrigir o resultado, os dois contendores estabelecem até que ponto a nova fase poderá chegar. Limite tragicamente amplo, muito amplo. Porque ambos estão prontos para passar para a fase do Apocalipse. É um futuro que só pode resultar desejável para especuladores e cínicos.

Os verdadeiros reformadores e os verdadeiros conservadores só podem ficar apavorados. Porque em um cadáver não há nada a reformar nem matéria a conservar.

Percebe-se em Moscou, em Bruxelas, no Pentágono o velho mau cheiro do entusiasmo dos estrategistas de gabinete. Finalmente, não mais a abstrata guerra de materiais, as pequenas guerras de ciência e não de arte, de indústria, de comércio com sua perversa sucata! Na planície da Ucrânia novamente a guerra do combate corpo a corpo, da guerra de estar em pé, do inimigo em campo aberto. Que esta também seja, acima de tudo, uma guerra política onde imperialismos e resistência se misturam de forma ambígua, pouco importa! Não nos privem do fogo purificador na terra encharcada da velha Europa.

Após dois anos de proclamações mútuas de vitória inevitável, somos incapazes de aplicar os métodos elementos elementares do pensamento razoável. Parecem ter evaporado em classes políticas medíocres, por um lado, criminosas, pelo outro, as noções essenciais de inteligência, medida, grau, proporção, relação, condição; de ligação necessária entre meios e resultados. O universo da política internacional ao qual fornecem munições os pretensos e contrapostos clérigos inconsequentes, é povoado apenas por mitos e monstros, apenas são reconhecidas entidades absolutas: a vitória, o nosso direito, a punição, a erradicação. Todas abstraídas da consideração do tormento que a guerra impõe àqueles que dela são vítimas diretas. Um autocrata arrogante e assassino e democratas viciados em tuites usam as palavras vitória e luta como realidades absolutas com um propósito absoluto, independentes de toda condição humana, de toda forma de agir e com as mesmas palavras indicam, conforme a ocasião ou até mesmo simultaneamente, qualquer coisa.

Com um automatismo aterrador, depois de ter consumido sem sucesso uma geração ucraniana (e russa) foi decidido que a carnificina será ampliada e a morte se torne uma amiga íntima, uma filha, mãe, você mesmo, objeto invisível que apaga o mundo pedaço por pedaço.

Depois de dois anos, na área mais escura, encharcada e mortal da Ucrânia, na linha de trincheiras, onde os noticiários cotidianos têm uma intensidade que varia desde bombardeios e incursões até as mais duras ofensivas totais de artilharia, nenhum daqueles que afirmam segurar as cordas da guerra nas mãos, a corte do Kremlin, o complexo militar, industrial e financeiro ocidental que sugere as manobras para os governos atlânticos, conseguiu romper o véu de atroz mistério que envolve o conflito: como conseguem resistir? E menos ainda responder à outra pergunta: por que está sendo feito? Por que dois exércitos continuam a tentar o impossível, romper o arame farpado com os corpos humanos, porque políticos e generais os obrigam a insistir com a mesma inflexibilidade suicida da infantaria da Primeira Guerra mundo?

Agora que a guerra ficará maior quem vai saber como resolver este problema: no momento de lançar o ataque, até mesmo uma força supostamente irresistível de canhões, mísseis, tanques, choca-se contra um muro e a estabilidade do front é recomposta no máximo com uma diferença de poucos milhares de metros?

Talvez devamos perguntar-nos se não chegamos a um daqueles momentos, 1914, 1939, em que a definição humana que demos às coisas desaparece e elas nos olham com toda a horrível primitiva estranheza que geralmente é velada pelos pesadelos. Tudo desmorona. Nenhum nome é adequado. Talvez já tenhamos nos resignados: não há como resolver essa tragédia desencadeada por Putin para que não cause mais mal, transformá-la sem outras perdas, sem traições, sem deserções. Um mundo ameaçador, sem nome e, portanto, cheio de angústia indefinida, está à espreita. Ainda não ataca, espreita em silêncio. Ele nos observa enquanto nos ocupamos de detalhes para não pensarmos nisso.

No início as ordens são sempre incruentas, quem senta às mesas de comando não precisa ameaçar ou brandir o bastão. Sempre há pessoas que executam, por estupidez ou por cálculo.

Só terão a solução aqueles que já seguram o fuzil e aqueles que terão de fazê-lo: a greve revolucionária contra a insensatez da guerra.

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