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Argentina. Fascismo contemporâneo: onde está o povo?

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05 Março 2024

“O fascismo contemporâneo é o sintoma de que, há tempo, a relação capitalismo/democracia vem se decompondo. Este arranjo argentino de bukelismo, austríacos e Friedman, e a amizade com a ditadura genocida, oferece-nos um testemunho perfeito”, escreve Jorge Alemán, psicanalista e escritor, em artigo publicado por Página/12, 03-03-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O discurso do presidente ultradireitista [Javier Milei] cumpre com as condições “formais” do fascismo contemporâneo. Esta questão formal merece ser diferenciada dos diferentes conteúdos históricos. No caso do fascismo presidencial, podemos estabelecer os seguintes traços:

A) Extinção da história, apagamento das lutas populares, de seus militantes e mártires, dos acontecimentos históricos transformadores etc. Desta forma, a história apresenta-se simplificada a um princípio absoluto: houve cem anos de decadência que inclui toda a história política contemporânea, uma história corrupta e degenerada (especialmente por tudo aquilo que mereceu ser chamado de nacional e popular) que deixou de fora a “gente de bem” e que apenas no começo teve um ponto cristalino, que, agora, segundo o ultradireitista, retorna com a sua figura.

Como se sabe, o termo “decadência” sempre foi um peça-chave na construção do discurso fascista. Neste caso, matizado pelo negacionismo da ditadura genocida e um uso deliberado, mais uma vez, da “teoria do infiltrado”.

B) Para anular e reduzir a história a tal simplificação, é necessária a construção de um antagonismo absoluto e sem mediação. Para isso, o imaginário social antipolítico, que efetivamente existe no humor social da população, serve como plataforma. Para o libertário, apresentar os políticos como uma associação criminosa dedicada a esta operação serve para a constituição do termo com o qual antagoniza: “a casta”.

Dado que os antagonismos realmente constitutivos da política foram apagados ou reduzidos a uma questão policial a ser perseguida, incluindo nomes próprios, os participantes pareciam eufóricos, sentindo-se escolhidos para uma nova fundação do Estado, o que confirma, como sempre, que um fascista é um liberal assustado, embora também se observasse a presença de fascistas decididos. Obviamente, tudo era acompanhado por uma guarda de jornalistas emocionados com a grande profundidade filosófica e moral do discurso presidencial.

Traçado o círculo onde o neoliberalismo financeiro e o Estado se tornaram equivalentes, restava convidar para um pacto fundacional com os “bons” que seriam recompensados sem qualquer outro requisito além do colaboracionismo e um projeto que entrega a nação ao capital financeiro e vida social à repressão. O fascismo contemporâneo é o sintoma de que, há tempo, a relação capitalismo/democracia vem se decompondo. Este arranjo argentino de bukelismo, austríacos e Friedman, e a amizade com a ditadura genocida, oferece-nos um testemunho perfeito.

Será possível que a rejeição da população à política, que segundo a abordagem ultradireitista é pura casta corrupta, entregará o poder definitivo a semelhante destruição da soberania em todos os sentidos da palavra? O povo não é uma essência imutável que está sempre aí, como pensava a tradição romântica. Pelo contrário, é um campo de experiências políticas, que se reinventa nas conjunturas e que sempre demanda novas articulações. Será que o povo argentino está tão cansado, triste e fragmentado a ponto de ceder o seu desejo político à pulsão autodestrutiva?

O peronismo e a esquerda mencionados no discurso presidencial, evidentemente, terão que enfrentar esta situação com uma nova imaginação política que permita o surgimento e o encontro com o povo a ser inventado.

Onde a extorsão quer se impor, existe o enorme desafio de superar a fragmentação da sociedade com uma direção popular orientada e salvífica. “Só o povo pode salvar o povo”.

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