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Para reformar a Igreja Católica, é preciso honrar a autoridade de Cristo. Artigo de Mary McAleese

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02 Março 2024

A Igreja é uma cristocracia, e a verdadeira questão não é se a estrutura de autoridade na Igreja está à altura das democracias seculares, mas sim se está à altura de Cristo. Esse é o ponto de comparação apropriado, e é raro encontrar qualquer análise detalhada e credível que investigue a autenticidade centrada em Cristo da estrutura de autoridade da Igreja.

A opinião é de Mary McAleese, ex-presidente da Irlanda de 1997 a 2011. É comunicadora, advogada e possui licenciatura e doutorado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana. É uma das principais críticas do ensino católico sobre as mulheres, a homossexualidade, os direitos humanos, os direitos das crianças, os castigos corporais, o go verno da Igreja e a responsabilidade episcopal.

O artigo foi publicado em National Catholic Reporter, 29-02-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A estrita estrutura de governo hierárquico da Igreja Católica tem a vantagem duvidosa da simplicidade e da clareza, juntamente com a crescente implausibilidade. A autoridade divina é reivindicada como sua pedra fundamental, com uma hermenêutica sobre a linha de comando direta e ininterrupta do próprio Cristo ao papa e aos bispos que compõem o magistério.

Nós, membros leigos da Igreja Católica, que constituem cerca de um sexto da população mundial, encontramo-nos presos pelo batismo em uma estrutura de autoridade e de obediência forçada ao sistema de comando e controle do magistério. É um sistema que reivindica o direito não só de tomar decisões que tenham impactos significativos e muitas vezes intrusivos nas nossas vidas, mas também de limitar os nossos direitos humanos dados por Deus, especialmente as nossas liberdades intelectuais. Ao mesmo tempo, estamos excluídos de qualquer tomada de decisão e incapazes de responsabilizar os tomadores de decisão.

Os relatórios apresentados ao Sínodo dos Bispos de 2023 a partir das discussões sinodais nos cinco continentes revelam o descontentamento com a presunção tradicional de um povo de Deus passivo que “reza, paga e obedece” ao magistério.

Um laicato instruído está agora a gerações de distância do colapso de muitos impérios e autocracias outrora poderosos, a gerações de distância do crescimento das democracias liberais e, crucialmente, 75 anos depois da influência fermentadora da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). O documento da ONU proclama, entre outros direitos, os direitos naturais inalienáveis (isto é, dados por Deus) de todos os seres humanos à liberdade de consciência, de opinião, de crença e de religião, incluindo o direito de mudar de religião.

O Código de Direito Canônico da Igreja Católica pretende dar ao magistério a autoridade para ignorar e anular todos os direitos humanos inalienáveis que a lei internacional dos direitos humanos diz pertencer a cada membro individual da Igreja. Desde a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o magistério não enfrentou nenhuma vez essa desconexão fundamental entre o direito canônico criado pelo homem e os direitos humanos inalienáveis, que são uma função incorporada da lei natural, ou aquilo que os fiéis chamariam de dignidade humana individual ordenada por Deus.

Mas o povo de Deus tem enfrentado a desconexão em números cada vez maiores, e a confiança está diminuindo em um governo autocrático arcano, povoado exclusivamente por homens ordenados que são compulsoriamente celibatários.

Queixas sobre (entre outras coisas) o silenciamento da dissidência, a exclusão das mulheres da ordenação e, portanto, de todas as tomadas de decisão, a imposição de ensinamentos que proíbem a contracepção ou promovem o sexismo e a homofobia, o fracasso de incluir plenamente leigos e leigas em todos os aspectos da vida da Igreja, seja ela governamental, sacramental, litúrgica ou catequética, são frequentemente enfrentadas com uma resistência magisterial desdenhosa, que tende a ver tais queixas como uma característica do secularismo crescente e como uma tentativa de democratizar a Igreja.

Os desafios à autoridade do magistério e os argumentos em favor da reforma são frequentemente enfrentados com a defesa geral de que “a Igreja não é uma democracia!”. Isso é sem dúvida verdade, mas é um argumento irrelevante. A Igreja é uma cristocracia, e a verdadeira questão não é se a estrutura de autoridade na Igreja está à altura das democracias seculares, mas sim se está à altura de Cristo. Esse é o ponto de comparação apropriado, e é raro encontrar qualquer análise detalhada e credível que investigue a autenticidade centrada em Cristo da estrutura de autoridade da Igreja.

Uma exceção pode ser encontrada no trabalho do teólogo John Wijngaards, ex-padre e vigário-geral dos Missionários de Mill Hill, um missionário e professor experiente cujo persuasivo livro intitulado “Christ’s Idea of Authority in the Church” [A ideia da autoridade de Cristo na Igreja] (Wipf & Stock, 2023) faz algumas perguntas desarmadoramente diretas como: estamos suficientemente conscientes do fato de que a autoridade da Igreja é uma autoridade espiritual? Acreditamos erroneamente que ser fiel à tradição sagrada significa manter as coisas como eram no passado? Não percebemos que, pelo contrário, a tradição sagrada – que remonta ao próprio Jesus – implica a autoridade dos líderes da Igreja para lidarem com novos desafios e trilharem novos caminhos? Temos a coragem de ouvir o Espírito e empreender reformas responsáveis?

Wijngaards, como muitos na Igreja hoje, está “consternado com as feias acumulações que se apegaram a ela ao longo dos séculos. Como ervas daninhas, conchas, moluscos e detritos grudados no fundo de um navio... Esses crescimentos cancerígenos foram até consagrados nas leis da Igreja”.

Sistematicamente, e com um grande amor a Cristo e à Igreja, Wijngaards leva o leitor através de uma série de meditações acessíveis sobre as palavras e as ações de Cristo, sobre o modo como elas deveriam ser aplicadas às situações contemporâneas em que noções distorcidas de autoridade da Igreja criaram barreiras ao amor de Cristo.

Sua crença despretensiosa na possibilidade e na necessidade de um “tipo diferente de autoridade” coincide exatamente com o zeitgeist espiritual do povo de Deus nestes tempos sinodais. De fato, as intuições e as sugestões que ele oferece não pareceriam deslocadas como base para uma agenda verdadeiramente dinâmica para o Sínodo dos Bispos, a ser realizado em Roma, em outubro de 2024. Não há vade mecum nem roteiro melhor rumo a uma Igreja centrada em Cristo e mais santa para aqueles de nós que caminham, escutam e discernem o nosso caminho mediante o Sínodo sobre a Sinodalidade do Papa Francisco.

Com modéstia, pragmatismo, realismo e, acima de tudo, toda a esperança na Igreja, Wijngaards insiste que devemos nos preparar para uma mudança de paradigma de uma dura cultura eclesial de regras e regulamentos, de medo e obediência forçada, para uma cultura amorosa, de convite aberto e acompanhamento. que deixa fluir a graça e que inunda o coração dos fiéis. Cristo quer fiéis cheios de graça, não cheios de medo.

Se o Sínodo sobre a Sinodalidade puder ajudar a Igreja a se tornar uma cristocracia credível, talvez, apenas talvez, ainda haja uma oportunidade para este mundo finalmente entender por que Deus interrompeu a história humana funesta e miserável, e enviou seu filho para nos ajudar a reorientar radicalmente as nossas vidas rumo à poderosa luz do amor.

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