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O que as teorias da conspiração sobre Taylor Swift nos dizem sobre o triste estado da democracia

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07 Fevereiro 2024

“A operação psicológica de interferência eleitoral dos democratas junto com Taylor Swift está acontecendo a céu aberto”, disse Laura Loomer, uma teórica da conspiração que o ex-presidente Donald Trump abraçou.

O comentário é de Michael Sean Winters, publicado por National Catholic Reporter, 05-02-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Jesse Watters, da Fox News, levantou a possibilidade de que a cantora pop pudesse fazer parte de uma conspiração do Pentágono para reeleger o presidente Joe Biden, alegando que, “há cerca de quatro anos, a unidade de operações psicológicas do Pentágono tentou transformar Taylor Swift em um recurso”. Essa distorção grosseira da verdade não custou o horário nobre das 20h ao cada vez mais irresponsável e desequilibrado Watters.

É notoriamente complicado transferir a influência adquirida em um âmbito da cultura, o entretenimento, para outro, a política. Bruce Springsteen fez campanha para John Kerry nos últimos dias da disputa presidencial de 2004, e isso não teve importância. Jay Z e Beyoncé, Lady Gaga e Bon Jovi subiram ao palco em nome de Hillary Clinton em 2016, e mesmo assim ela perdeu.

Com 279 milhões de seguidores no Instagram, Swift sem dúvida tem um alcance enorme. Quando Swift incentivou os jovens a se registarem para votar em setembro, 35.000 pessoas acessaram o site que ela tinha indicado. Isso é mais do que a margem com a qual Biden venceu Trump em três estados em 2020.

A razão pela qual os republicanos inventaram essas ridículas teorias da conspiração sobre Swift, no entanto, não é apenas porque ela tem um alcance que excede o de outras estrelas pop e porque a eleição está destinada a ser um escândalo. É que a fatia do eleitorado que decidirá as eleições de 2024 é cada vez mais difícil de alcançar com qualquer tipo de discurso político padrão.

Lee Drutman, em uma postagem recente no Substack, olhou para os 20% do eleitorado que não se enquadram em nenhum dos campos partidários. Ele os chama de eleitores “tanto faz”.

“Descontentes com ambos os partidos e principalmente não engajados”, disse Drutman. “Eles são menos ricos e mais jovens do que o restante do eleitorado. Desafiam a categorização ideológica fácil. Votam às vezes, se puderem ser convencidos de que os riscos são altos o suficiente para prestarem atenção, ou se um novo candidato surgir e os energizar. Os mais importantes são os menos informados, um grupo estranho para que uma democracia consiga empoderá-los.”

Drutman acrescentou: “Eles começam com um amplo cinismo em relação a qualquer pessoa no poder. Se alguma coisa os une, é uma ampla animosidade antissistema. Os políticos do establishment sentem um ódio especial por esses eleitores”.

Há muito o que desdobrar aí. Os Pais Fundadores, assim como os antigos gregos, certamente acreditavam que a democracia só poderia florescer se o eleitorado estivesse bem informado. O fetiche dos estadunidenses por bens de consumo e entretenimento extrapolou a largura de banda intelectual disponível para coisas como a avaliação de candidatos e de plataformas políticas, de modo que o argumento de Drutman de que os eleitores mais importantes são os menos informados é algo que deve nos preocupar muito depois de 2024.

O sentimento antiestablishment está impregnado na psique estadunidense desde o início. Os puritanos fugiram da ordem estabelecida na Inglaterra, com narrativas inspiradas na Bíblia para justificar sua oposição ao rei e à Igreja. Seus preconceitos culturais e políticos se tornariam dominantes no início dos Estados Unidos. Os fundadores montaram uma revolução, o ato mais antiestablishment que um povo pode fazer, e as fortunas políticas subsequentes geralmente precisaram incluir algum fervor antiestablishment, desde o populismo de Andrew Jackson até ao de Donald Trump.

A razão pela qual os republicanos estão preocupados com Taylor Swift é porque ela ultrapassa as fronteiras habituais. Os democratas vão aos shows dela, e os republicanos também. Mais importante ainda, os insatisfeitos eleitores “tanto faz” também vão aos shows dela. Aparentemente, todo mundo ama Swift. Seu romance com Travis Kelce, jogador do Kansas City Chiefs, parece deixar todos de bom humor.

Em novembro, nem o nome de Swift nem o de Kelce estarão na cédula eleitoral. Como explica Drutman, o eleitorado estadunidense está em uma inércia profunda. Nossa política é movida não pelo que queremos, mas pelo que tememos. A polarização se uniu às mídias sociais para criar uma nação desesperadamente dividida. A única coisa com a qual a maioria dos estadunidenses concorda é que eles não querem uma revanche entre Biden e Trump, mas é exatamente isso que vão conseguir.

Aqueles que provavelmente decidirão esta eleição, acostumados ao conforto da nossa sociedade afluente, com pouca educação cívica e distraídos por todos os entretenimentos que a nossa cultura tem para oferecer, esqueceram a observação de Cássio quando outra república anterior estava em perigo: “A culpa, meu caro Brutus, não está em nossas estrelas, mas em nós mesmos”.

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