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Você tem fome e sede de quê? 29º Grito dos Excluídos e Excluídas

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06 Setembro 2023

"A realidade da exclusão no Brasil é realmente gritante e de uma perversidade diabólica, que infelizmente - muitas vezes - é abençoada e legitimada por grupos religiosos ditos cristãos - católicos ou evangélicos - em nome de um falso deus", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção-SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG.

Eis o artigo. 

O tema do 1º Grito dos Excluídos e Excluídas - em 1995 - foi: Vida em primeiro lugar! Lembra-nos as palavras de Jesus: “Eu vim para que todos e todas tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Esse tema tornou-se o tema geral de todos os Gritos e é seu pano de fundo. Além desse tema geral, cada Grito tem um tema particular: o lema do Grito do ano em questão.

O tema particular ou o lema do 29º Grito dos Excluídos e Excluídas deste ano é: “Você tem fome e sede de quê ?”. O Cartaz do Grito - refletindo a realidade - aponta-nos uma resposta: eu tenho fome e sede de soberania, território, saúde, justiça, trabalho, educação, moradia e terra.

Em outras palavras, eu tenho fome e sede de um outro mundo possível: um Mundo Novo, cada vez mais Novo, onde todos e todas - juntamente com os povos indígenas e quilombolas - tenham as condições necessárias para uma vida digna, como irmãos e irmãs que têm o mesmo valor e a mesma dignidade, na partilha igualitária dos bens e na valorização das diferenças.

É a Boa Notícia de Jesus de Nazaré, o Reino de Deus na história do Ser humano e da Irmã Mãe Terra Nossa Casa Comum. É esse o projeto de vida mais revolucionário que existe. É esse o projeto de vida que com nossa luta, em comunhão, queremos se torne realidade.

O Grito dos Excluídos e Excluídas é “um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil desde 1995 ao longo da Semana da Pátria, que culminam com o Dia da “Independência” do Brasil, em 7 de setembro. Estas manifestações têm como objetivo abrir caminhos aos Excluídos e Excluídas da sociedade, denunciar os mecanismos sociais de exclusão e propor caminhos alternativos para uma sociedade mais inclusiva” (Mário Junior, 1º de setembro/23. disponível aqui).

A origem do Grito remonta à Segunda Semana Social Brasileira, promovida pela Pastoral Social (hoje chamada Ação Sociotransformadora) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada entre 1993 e 1994.

“Embora a iniciativa esteja diretamente ligada à CNBB, desde o início diversos organismos participam do movimento, como as Igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Sindicatos, Entidades estudantis, Movimentos sociais populares, Organizações e Entidades comprometidas com a justiça social etc.” (Ib.).

A realidade da exclusão no Brasil é realmente gritante e de uma perversidade diabólica, que infelizmente - muitas vezes - é abençoada e legitimada por grupos religiosos ditos cristãos - católicos ou evangélicos - em nome de um falso deus.

(Foto: Divulgação)

“O Brasil permanece um dos países com maior desigualdade social e de renda do mundo, segundo estudo lançado mundialmente no dia 7 de dezembro/21 pelo World Inequality Lab (Laboratório das Desigualdades Mundiais), que integra a Escola de Economia de Paris e é codirigido pelo economista francês Thomas Piketty, autor do bestseller O Capital no Século 21”.

“Os 10% mais ricos no Brasil ganham quase 59% da renda nacional total... Os 50% mais pobres ganham 29 vezes menos do que os 10% mais ricos”... “As desigualdades patrimoniais são ainda maiores do que as de renda no Brasil e são uma das mais altas do mundo. Em 2021, os 50% mais pobres possuem apenas 0,4% do patrimônio do Brasil (ativos financeiros e não financeiros, como propriedades imobiliárias)”.

“O 1% mais rico possui quase a metade da fortuna patrimonial brasileira. Os 10% mais ricos no Brasil possuem quase 80% do patrimônio privado do país. A concentração de capital é ainda maior na faixa dos ultra-ricos, o 1% mais abastado da população, que possui, em 2021, praticamente a metade (48,9%) do patrimônio nacional” (Daniela Fernandes, 07/12/21. Disponível aqui).

Por fim, a nossa participação de companheiros e companheiras de caminhada, e de irmãos e irmãs no Grito dos Excluídos e Excluídas quer mostrar:

· Que temos lado: o lado dos Excluídos e Excluídas e da Irmã Mãe Terra Nossa Casa Comum, que é também o lado de Jesus de Nazaré (a nossa Aliança com Deus e com os Pobres).

· Que - junto com os Excluídos e Excluídas, verdadeiros heróis e heroínas - lutamos pela Libertação, por um Mundo Novo. E ainda:

· Que é - como afirma Marcelo Barros - “Convite para um Mutirão da Profecia” (Brasil de Fato, 05/09/23).

A caminhada não para! A luta continua! Unidos e unidas, organizados e organizadas, estamos juntos e juntas! A vitória é nossa “já e ainda não”!

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