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Argentina. Preocupação na Igreja pela ascensão de Javier Milei e seus ataques ao Papa

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21 Agosto 2023

O avanço do libertário nas eleições primárias argentinas causou inquietação em fontes eclesiásticas devido às expressões escatológicas do economista contra Francisco.

A reportagem é de Sérgio Rubin, publicada por Clarín, 19-08-2023. 

O triunfo de Javier Milei nas eleições primárias argentinas (PASO) e suas boas perspectivas para a eleição presidencial levantaram dúvidas nos meios políticos e eclesiásticos  quanto à realização da anunciada viagem do Papa Francisco à Argentina, presumivelmente no primeiro semestre de 2024, caso o libertário acessar a Casa Rosada.

O choque que o triunfo de Milei causou na Igreja transcende a visita do Papa, além do significado histórico que teria. O libertário prevaleceu em várias vilas emblemáticas como La Cava, no bairro de San Isidro, da qual o atual arcebispo de Buenos Aires, Jorge García Cuerva, era pároco. As ideias liberais eram atraentes para os pobres? Ou Milei se tornou um instrumento para punir os políticos tradicionais? As fontes se perguntam.

Os bispos também não viram o libertário chegando? Eles não perceberam isso entre os próprios fiéis católicos? O concreto é que a ascensão de Milei causa uma enorme preocupação ao Papa e à Igreja.

A dúvida é compreensível: Milei foi muito duro com o Sumo Pontífice muito antes de assumir sua candidatura e este, embora sem mencioná-lo, também o foi, quando a campanha eleitoral começou a decolar.

A crítica mais dura de Milei ao Papa ocorreu em 2018 no Twitter, quando disse, dirigindo-se a Francisco: "Para você, que gosta do m... da justiça social, a Sérvia, é bom que comece a distribuir a riqueza do Vaticano aos pobres". E quando um mês depois ele foi mais longe: “Esquerdista f... da p… você está pregando o comunismo em todo o mundo. Você é o representante do maligno na casa de Deus”. Além de acusá-lo de defender um modelo baseado "no ódio e no ressentimento", não se privou de lhe lançar insultos escatológicos.

Francisco nunca atendeu Milei. Mas em uma das entrevistas que deu à imprensa argentina em março por ocasião do 10º aniversário de seu pontificado, ele fez uma alusão implícita ao libertário muito severo. Alertando do risco de se irritar com políticos, ele citou o livro “Síndrome de 1933”, de Seigmund Ginzberg, que descreve o contexto em que o nazismo surgiu na Alemanha e a ascensão de “um político que falava bem e seduzia as pessoas; depois votaram no Adolfito e acabamos assim”.

No entanto, após as eleições primárias, Milei mudou radicalmente sua atitude em relação ao Papa. “Respeito-o como chefe da Igreja Católica e como chefe de Estado”, diz cada vez que a imprensa o consulta. Obviamente, ele se vê próximo da presidência e não quer perder potenciais votos católicos. A chave de sua moderação foi sua vice-candidata, Victoria Villarruel, filha católica de um militar que era parente do Bispado Militar pela campanha que ele realiza há anos para reconhecer as vítimas do terrorismo.

De formação católica, embora diga que está estudando a Torá (a Bíblia judaica) e que pensa em se converter ao judaísmo, a virada discursiva de Milei em relação à Igreja se completa com esforços discretos de alguns de seus familiares em busca de uma aproximação com as autoridades católicas. Mas seus insultos a Francisco, suas ideias ultraliberais que colidem com a doutrina social do catolicismo e, finalmente, seu caráter explosivo geram um ferrão na Igreja.

Em todo caso, na Conferência Episcopal argentina, que reúne cem bispos, dizem que se o candidato de La Libertad Avanza solicitar uma audiência, ela será concedida como os outros candidatos à presidência. É que às vésperas das eleições os principais candidatos costumam pedir para se reunir com as autoridades eclesiásticas para apresentar suas propostas e manifestar o desejo de um bom relacionamento caso cheguem ao poder.

Seja como for, fontes próximas ao Papa dizem que sua ida à Argentina não depende de quem vença as eleições. Recordam que Francisco confirmou recentemente que a visita ao seu país "está prevista" para depois das eleições, embora Francisco a subordinasse a um estudo final de viabilidade. Em vez disso, essas mesmas fontes se perguntam se Milei estaria disposto a receber Francisco e se sentiria confortável com o que o pontífice diz.

A rigor, Francisco não enfrentaria apenas a antipatia de Milei. Também de setores que o culpam por estar em sintonia com o peronismo e, em particular, com o kirchnerismo. A recente nomeação do ex-membro da Corte Daniel Zaffaroni, destacado partidário de Kirchner, em um instituto de estudos jurídicos do Vaticano e do juiz Roberto Gallardo, muito crítico do macrismo, à frente de um grupo de juristas católicos, causou comoção entre não poucos fiéis.

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