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Os liberais que defendem a comercialização de órgãos. Artigo de Luís Nassif

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15 Agosto 2023

"Mal comparando, todos os princípios do liberalismo levam a isso: políticas de exclusão social e o placebo do empreendedorismo", escreve Luís Nassif, jornalista, em artigo publicado por Jornal GGN, 15-08-2023. 

Eis o artigo. 

Candidato da extrema-direita argentina, Javier Milei representa um tipo de terraplanismo econômico irracional, como o brasileiro: os anarcocapitalistas, cuja expressão mais barulhenta, no Brasil, é o Instituto Mises e o inacreditável Hélio Beltrão Filho. Uma de suas bandeiras é o da liberação para venda de órgãos para transplante.

O artigo mais polêmico sobre o tema foi de Joel Pinheiro da Fonseca, em 2015, no site do Mises. O artigo já foi retirado do ar, Joel voltou atrás em sua posição – e, ultimamente, tem dado mostras de bom senso.

Dizia ele em 2015:

A ideia básica de um mercado de órgãos (não-vitais) é que, podendo vender, a oferta de órgãos seria muito maior, e isso reduziria drasticamente a fila dos transplantes, evitando muitas mortes. Além disso, a pessoa que vendeu o órgão sai com um bom dinheiro em mãos.

“É um absurdo alguém vender um órgão? Ora, mas a gente aceita que a pessoa doe um órgão. Ou seja, que venda a preço ZERO. Se ela pode dar de graça, e não vemos problema nisso, pq é um problema permitir que, ao invés de sair de mãos vazias, ela ganhe com essa ação?

Como a ideia é tabu, temos poucas experiências a respeito. Mas há um país que permitiu a venda de órgãos: o Irã. A fila de espera para rins é muito menor que nos EUA. Como tudo, tbm há abusos, mas o sistema tem defensores na classe médica.

Alguns ficam indignados pela pessoa que vende o órgão. Provavelmente é alguém que passa alguma necessidade. Mas veja: a proibição de vender o órgão não melhora em nada a vida da pessoa. Pelo contrário, apenas tira dela uma possibilidade de renda. O que há de caridoso nisso?

Se uma pessoa vê a venda de um órgão seu como o melhor caminho para obter um dinheiro necessário agora, quem é você para proibi-la e deixá-la sem o dinheiro? Sua 'boa intenção' apenas aprofunda a pobreza da pessoa sem lhe dar nenhuma ajuda. Esse é UM lado do problema”.

Esqueça todos os desdobramentos dessa maluquice, o estímulo às quadrilhas de sequestro para venda de órgãos, as informações que circulam sobre falsas adoções internacionais com o mesmo propósito. Concentre-se apenas na questão central, a pedra da Roseta nos ultraliberais, que jamais conseguirá ser decifrada e, por consequência, jamais os tornarão alternativas políticas, apesar dessa teia de Penélope da construção das terceiras vias.

O modelo SUS consiste em uma fila de transplantes, na qual entram pessoas de todas as classes sociais. Doações, mortes e outros eventos vão garantindo a oferta de órgãos, sempre de modo mais lento do que a demanda, mas mantendo a igualdade de oportunidades.

Há problemas, sim, com o descompasso entre oferta e demanda.

No ano passado, dr. Ricardo Pasquini, da Santa Casa de Curitiba, foi homenageado com um prêmio internacional devido ao seu pioneirismo na área de transplantes. Foi cirurgião de mais de 4 mil transplantes pelo SUS. Certamente seria execrado pelo Mises, por não aproveitar suas vantagens competitivas para enriquecer. Esses trogloditas sociais não conseguem entender o papel de mobilização de sentimentos como solidariedade, generosidade, exemplo.

No anos 90, Pasquini foi alvo de uma denúncia execrável do programa Fantástico, da Globo, por supostos pagamentos por fora. Para casos mais graves havia a necessidade de consulta a bancos de dados internacionais e o SUS não previa a cobertura dessas despesas.

Esse pagamento motivou uma reportagem escandalosa do “Fantástico”, alimentada pelo Ministério da Saúde, de José Serra, interessado nos holofotes da mídia. Tratei do caso no livro “O jornalismo dos anos 90”.

Ou seja, em vez de campanhas para ampliação das doações ou para convencer bilionários a destinar doações para consultas a bancos de dados, decidiu-se pela criminalização da cobrança, transformando um herói nacional em vilão.

Essa é a diferença fundamental entre o pensamento liberal e o pensamento social. O modelo social do SUS prevê uma lista de doações, às quais se habilitam pessoas de todas as classes sociais. O modelo Mises-Milei pensa exclusivamente na exclusão social. Os únicos beneficiários seriam os ricos, em condição pagar pelo transplante, em um caso clássico de eugenia social.

Mal comparando, todos os princípios do liberalismo levam a isso: políticas de exclusão social e o placebo do empreendedorismo.

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