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Israel. “Violência anticristã, pedimos direitos, não proteção”. Entrevista com o Patriarca de Jerusalém dos Latinos, Pierbattista Pizzaballa

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27 Julho 2023

 Nos últimos meses, aumentaram os atos de intimidação, ameaças e violências contra os cristãos da Terra Santa, especialmente no território israelense. Igrejas vandalizadas, uma estátua de Cristo destruída, um cemitério protestante profanado e, mais recentemente, extremistas judeus tentaram "ocupar" algumas igrejas na cidade de Haifa. Embora sejam uma pequena minoria, que não representa nem conta com o apoio da maioria dos israelenses, esses extremistas judeus correm o risco de provocar uma explosão de violência, contra a qual já estão se levantando algumas vozes de líderes religiosos da Terra Santa, cristãos ou não.

Em entrevista às mídias vaticanas, o patriarca de Jerusalém dos Latinos, Pierbattista Pizzaballa, que receberá o barrete cardinalício das mãos do Papa Francisco no próximo 30 de setembro, expressa sua preocupação diante da multiplicação de ações violentas, mas deseja manter aceso um fio de esperança, num contexto político-social muito complexo. O Patriarca pede a aplicação do direito e o respeito das garantias pelas comunidades religiosas.

A entrevista é de Jean-Charles Putzolu, publicada por L'Osservatore Romano, 26-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Sua Beatitude, já há alguns meses, assiste-se a um aumento da intimidação e das violências contra os cristãos da Terra Santa, especialmente no território de Israel. Qual é a situação?

Infelizmente é verdade, assistimos a um aumento de ataques neste último período. Digamos que esses embates, cuspes, acusações, insultos, não são uma grande novidade. No entanto, o aumento exponencial desses fenômenos, sobretudo na zona de Jerusalém, na Cidade Velha, tornou-se objeto de preocupação e é agora uma questão na ordem do dia que preocupa tanto a comunidade cristã como as autoridades israelenses que dizem estar fazendo todo o possível para impedir isso, mas sem muito sucesso até o momento.

Qual é o contexto que possibilita esse aumento das ações violentas?

Muito difícil de saber… Há vários aspectos a serem levados em consideração, não há apenas um. Primeiro, há uma formação e uma educação em alguns ambientes judaicos, mas não se deve generalizar. A grande maioria da população judaica israelense, também religiosa, não tem nada a ver com nada disso. Nos últimos meses, também vimos muitos rabinos escreverem e falarem publicamente contra esses fenômenos, mas também é verdade que há outros que, ao contrário, incitam tudo isso. Há também uma nova geração de colonos, mas não só, menos acostumados a encontrar realidades diferentes das deles. Há um clima de violência geral no país que vimos tanto dentro da sociedade israelense quanto dentro daquela palestina. Então, essa cultura geral de polarização afeta também tudo isso.

Quais são os riscos? Porque posso supor que isso gere alguma tensão na comunidade cristã…

Por um lado, o problema é que esses fenômenos estão aumentando, talvez até apoiados, como eu dizia, por um determinado contexto cultural religioso; por outro lado, porém, há também uma comunidade cristã que se sente alvo de ataques indiscriminados baseados na violência religiosa, no ódio religioso, no desprezo religioso, se quiser, o que por sua vez cria - mesmo dentro da comunidade cristã -, tensão, descontentamento e, às vezes, frequentemente, também raiva.

O senhor me fala sobre a Cidade Velha de Jerusalém, especialmente, mas algo mais está acontecendo em Haifa?

Em Haifa ocorre um fenômeno diferente que está ligado a uma pessoa específica, o rabino Berland, que está bastante fora de controle, que com seus seguidores está convencido de que em Estela Maris, na igreja dos carmelitas, esteja o túmulo do profeta Eliseu, algo que realmente não existe. Então, isso é principalmente um fenômeno sectário meio à parte. Esse rabino também foi preso por várias acusações. É um fenômeno um pouco diferente, que, no entanto, gera muito nervosismo na comunidade cristã que às vezes acusa também a nós, líderes religiosos, dizendo: “O que vocês estão fazendo, por que não intervêm, não se manifestem contra esse fenômeno…”

Na sua opinião, os lugares cristãos não estão suficientemente protegidos?

Nós não queremos proteção, queremos garantias, queremos direitos: queremos viver como cidadãos livres em um Estado democrático.

Quem pode intervir hoje para garantir isso?

Cabe às autoridades do país - Israel, os israelenses, Palestina e palestinos - garantir que todas as realidades do território, independentemente de sua pertença religiosa, cultural, étnica ou qualquer outra, sejam garantidas.

O senhor tem alguma resposta das autoridades?

Estamos em contato com a polícia, isso sim. Conversamos com o chefe de polícia, nos encontramos. Está sob muita pressão porque as mídias criaram uma forte pressão, o que é positivo nesse sentido. Há os primeiros resultados, no sentido de que algumas pessoas são presas e levadas à justiça, mas ainda há muito a fazer. Por parte do governo, devo dizer, talvez por terem agora outras prioridades, há menor atenção. O presidente do estado de Israel é muito ativo e tem falado muito claramente, publicamente, contra tudo isso.

Existe uma ligação, na sua opinião, entre o aumento dessa violência e a governança política do país?

Já me perguntaram isso várias vezes, já falei. Considero o que está acontecendo conosco é uma espécie de dano colateral. Eu não acredito que o governo tenha como alvo os cristãos. No entanto, também é verdade que esse governo criou um clima de tensão muito forte no país: fala-se de "supremacia judaica"... Tudo isto pode claramente, mesmo que indiretamente, influenciar.

O senhor falaria hoje de perseguições contra os cristãos?

Não. Quando se fala de perseguições, penso no que fez o chamado Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque. Não estamos nessa situação. Há problemas, certamente, mas não somos perseguidos.

Motivos de esperança?

Sempre há motivos de esperança porque essas situações também criaram fortes reações, muitas vezes muito mais fortes dentro da sociedade israelense, até mesmo religiosa com mais frequência do que entre os cristãos e acredito que essa tomada de consciência de um problema dentro da sociedade israelense ao longo do tempo dará frutos.

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