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08 Julho 2022

 

A nova Guerra Fria corre o risco de ter sérias repercussões em todo o continente africano. Num quadro dilacerado por conflitos, também se insere a crise alimentar que ameaça 29 milhões de pessoas, das quais pelo menos um quinto são crianças.

 

A reportagem é de Enzo Nucci, jornalista que atua na RAI - Rede Italiana de Televisão, publicada em Settimana News, 07-07-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

A crise russo-ucraniana corre o risco de retroceder o relógio da história na África. Uma nova (e inédita) contraposição de blocos não mais de tipo ideológico (como na Guerra Fria, se mesmo então tinha sentido a palavra divisória "ideologia"), mas num embate entre potências ocidentais de inspiração democrática/liberal e o resto do mundo.

 

Conflitos e matérias primas

 

No prato estão petróleo, gás, minerais preciosos, terras férteis, tudo o que é necessário para levar adiante economias complexas e indústrias.

 

Os atores internacionais são muitos e altamente motivados: Estados Unidos, China, União Europeia, Rússia, Turquia e países do Golfo. Cada um joga o seu jogo e, muitas vezes, mesmo fazendo parte de "blocos", na realidade cada um visa recortar um papel pessoal para si no tabuleiro de xadrez mundial.

 

Os conflitos em curso na República Centro-Africana, Mali, Burkina Faso, Sudão do Sul, Somália, Tigré (Etiópia), Kivu e Ituri (República Democrática do Congo), Cabo Delgado (Moçambique) escondem os interesses dessas potências no setor das matérias-primas. Além disso, a Líbia está despedaçada, fora do controle do governo de Trípoli e à mercê de gangues armadas apoiadas por potências estrangeiras. Enquanto isso, o Sahel continua refém de terroristas jihadistas enquanto a Rússia de Putin ocupa todos os espaços políticos e militares deixados livres pela retirada dos soldados franceses, acusados pelas populações locais de manterem vivos governos fantoches para defender os interesses de Paris, à custa da estabilidade política e da segurança.

 

República Centro-Africana (Foto: United States Central Intelligence Agency | Wikimedia Commons)

 

Mali (Foto: United States Central Intelligence Agency | Wikimedia Commons)

 

Burkina Faso (Foto: Rowanwindwhistler | Wikimedia Commons)

 

Sudão do Sul (Foto: Office of the Geographer and Global Issues, U.S. Dept. of State | Wikimedia Commons)

 

Somália (Foto: Rowanwindwhistler | Wikimedia Commons)

 

Tigré, na Etiópia (Foto: TUBS | Wikimedia Commons)

 

Kivu, na República Democrática do Congo (Foto: Syanarion62 | Wikimedia Commons)

 

Ituri, na República Democrática do Congo (Foto: NordNordWest | Wikimedia Commons)

 

Cabo Delgado, em Moçambique (Foto: NordNordWest | Wikimedia Commons)

 

Líbia (Foto: JRC | Wikimedia Commons)

 

As manifestações populares no Mali e na República Centro-Africana em apoio aos mercenários russos da companhia Wagner, considerados libertadores pelos regimes neocolonialistas, não são acidentais. A nova agenda política ditada pela guerra russo-ucraniana corre o risco de relegar para segundo plano o difícil caminho de transição que o Sudão enfrenta após 30 anos de ditadura, bem como a sofrida Somália, que acaba de eleger um novo presidente.

 

Enquanto isso, para combater os terroristas islâmicos Shebab, o Departamento de Defesa dos EUA decidiu enviar 500 soldados das forças especiais, restabelecendo uma presença no país depois que Donald Trump impôs um sistema de rotação dos militares, agora considerado arriscado e ineficiente.

 

Os mais pobres, como sempre

 

Num quadro dilacerado por conflitos, também se insere a crise alimentar que ameaça 29 milhões de pessoas, das quais pelo menos um quinto são crianças. Russos e ucranianos abasteciam os mercados africanos com seu trigo. As exportações estão bloqueadas, enquanto a ajuda internacional também está tendo dificuldade para chegar devido à crise generalizada que impede a arrecadação de fundos adequados.

 

As alterações climáticas (poucas chuvas nos últimos 4 anos e um aumento vertiginoso das temperaturas) estão acabando com a agricultura e a pecuária, particularmente no Corno de África e no Quênia, mas a situação também é alarmante na Argélia, Níger, Uganda e Madagascar.

 

Corno da África (Foto: JRC | Wikimedia Commons)

 

Quênia (Foto: NordNordWest | Wikimedia Commons)

 

Argélia (Foto: Trinaliv | Wikimedia Commons)

 

Níger (Foto: JRC | Wikimedia Commons)

 

Uganda (Foto: NordNordWest | Wikimedia Commons)

 

Madagascar (Foto: Addicted04 | Wikimedia Commons)

 

A sensação é de que em África (longe dos holofotes da informação mainstream) ainda se registram as dramáticas consequências do embate entre as potências mundiais, onde como sempre, os civis desarmados são os que pagam o preço mais elevados, que não foram poupados pelo Covid e pela crise econômica associada.

 

Assim como 60 anos atrás, quando os Estados Unidos, a Rússia (mas também a China de Mao) entravam em confronto indireto no continente através do apoio a grupos rebeldes, exércitos de libertação que (com exceção de líderes políticos e militares) muitas vezes nem sabiam para quem e para o que lutavam pois eram forçados a fazê-lo, sob pena de suas vidas ou aquelas de seus familiares. Peões inconscientes de um jogo mortal de massacre, cujas consequências ainda hoje na África são sofridas com regimes políticos agarrados tenazmente a cadeiras e poderes.

 

A nova ordem geopolítica determinada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia passa mais uma vez pelo meridiano africano, mas mais uma vez ao Continente cabe o papel de hóspede silencioso pagador e sofredor. A falta de lideranças nacionais críveis e de autoridade e a escassa efetividade da ação da União Africana contribuem infelizmente para um caminho todo ladeira acima.

 

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