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Cardeal nomeado pelo Papa Francisco renuncia à púrpura por ter encoberto casos de pedofilia

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20 Junho 2022

 

A Conferência Episcopal Belga explicou que a escolha de Francisco “suscitou críticas pelo fato de que Van Looy nem sempre teria reagido com força suficiente como bispo de Ghent contra os abusos nas relações pastorais”. Daí a renúncia, “para evitar que as vítimas de tais abusos sejam novamente feridas devido ao seu cardinalato”.

 

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada em Il Fatto Quotidiano, 16-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Renuncia à púrpura por ter encoberto a pedofilia do seu clero. Foi o que anunciou Lucas Van Looy, arcebispo emérito de Ghent, na Bélgica, que já comunicou a sua decisão ao Papa Francisco.

 

Bergoglio lhe imporia o barrete vermelho no consistório do dia 27 de agosto de 2022, no qual serão nomeados 20 novos cardeais, dos quais 16 serão eleitores em um eventual conclave, ou seja, têm menos de 80 anos. Van Looy havia sido incluído pelo papa na lista de cinco novos purpurados não eleitorais que, agora, com o seu recuo, tornam-se quatro.

 

A Conferência Episcopal Belga explicou que a escolha de Francisco “suscitou muitas reações positivas, mas também críticas pelo fato de que Van Looy nem sempre teria reagido com força suficiente como bispo de Ghent (2003-2019) contra os abusos nas relações pastorais. Para evitar que as vítimas de tais abusos sejam novamente feridas por causa do seu cardinalato, Dom Van Looy pediu ao papa que o exonere de aceitar essa nomeação. O Papa Francisco acolheu o seu pedido”.

 

Além disso, os bispos da Bélgica “reafirmam nesta ocasião o seu compromisso a continuar de modo imperturbável a sua luta contra todas as formas de abuso na Igreja Católica, em que os interesses das vítimas e dos seus entes queridos estão sempre em primeiro lugar”.

 

Bergoglio, depois da cúpula mundial sobre a pedofilia do clero realizada no Vaticano em fevereiro de 2019, emitiu leis muito severas não apenas contra quem comete esses crimes, mas também contra quem os encobre. “Os crimes de abuso sexual – explicou o papa – ofendem Nosso Senhor, causam danos físicos, psicológicos e espirituais às vítimas e prejudicam a comunidade dos fiéis. Para que esses fenômenos, em todas as suas formas, não ocorram mais, é necessária uma conversão contínua e profunda dos corações, atestada por ações concretas e eficazes que envolvam todos na Igreja, para que a santidade pessoal e o compromisso moral possam contribuir para promover a plena credibilidade do anúncio evangélico e a eficácia da missão da Igreja”.

 

Para Bergoglio, “essa responsabilidade recai, acima de tudo, sobre os sucessores dos apóstolos, designados por Deus para a liderança pastoral do seu povo, e exige deles o compromisso de seguir de perto as pegadas do Divino Mestre. Em razão do seu ministério, de fato, eles governam as Igrejas particulares que lhes são confiadas como vigários e legados de Cristo, com o conselho, a persuasão, o exemplo, mas também com a autoridade e a sacra potestade, da qual, porém, só se servem para edificar o próprio rebanho na verdade e na santidade, recordando-se que quem é maior deve agir como o menor, e quem é o chefe, como quem serve. Aquilo que diz respeito de maneira mais rigorosa aos sucessores dos apóstolos concerne também a todos aqueles que, de vários modos, assumem ministérios na Igreja, professam os conselhos evangélicos ou são chamados a servir o povo cristão. Portanto, é bom que sejam adotados em nível universal os procedimentos destinados a prevenir e combater esses crimes que traem a confiança dos fiéis”.

 

Recentemente, o cardeal Sean Patrick O’Malley, presidente da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, indicou sete pontos a serem transformados em ação para “dar início a um processo construtivo de revisão, de reforma e de reconciliação” sobre a pedofilia.

 

“É uma realidade – explicou o cardeal – pela qual seremos julgados com base na nossa resposta à crise dos abusos na Igreja. Necessitamos de uma conversão pastoral que inclua os seguintes aspectos: oferecer um cuidado pastoral eficaz às vítimas; dar indicações claras (e vigiar) sobre os cursos de formação para o pessoal da diocese; fazer uma triagem adequada e precisa; remover os culpados; cooperar com as autoridades civis; avaliar atentamente os riscos existentes para os padres culpados de (para si mesmos e para a comunidade), quando reduzidos ao estado laical; demonstrar a aplicação dos protocolos em vigor, para que as pessoas saibam que as políticas funcionam. Uma auditoria e um relatório de verificação da implementação das políticas são muito úteis. A boa notícia – concluiu o cardeal – é que onde políticas efetivas são adotadas e implementadas com eficácia, o número de casos se reduz drasticamente.”

 

Leia mais

 

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