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“Por favor, não se use os grãos, alimento básico, como arma de guerra”, clama o Papa Francisco

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01 Junho 2022

 

  • "Por que a civilização moderna, tão avançada e eficiente, está tão desconfortável com a doença e a velhice?";

 

  • "Toda a sociedade deve correr para cuidar de seus idosos, cada vez mais numerosos e muitas vezes também mais abandonados";

 

  • "Há então um 'magistério da fragilidade', que a velhice é capaz de lembrar de forma crível por toda a vida humana";

 

  • "A velhice chega a todos. Você também será velho ou velho. Trate-os como gostaria de ser tratado".

 

A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 01-06-2022.

 

O Papa Francisco continua com o ciclo de catequese sobre a velhice. Desta vez, contando com o salmista, que pede ao Senhor que não o abandone na velhice. Francisco denuncia que a civilização moderna "tão avançada e eficiente, sente-se tão incomodada com a doença e a velhice" e pede a toda a sociedade que aprenda o "magistério da fragilidade" e "cuide dos idosos, cada vez mais numerosos e, muitas vezes, também mais abandonados”. Caso contrário, "a vergonha deve recair sobre aqueles que se aproveitam da fraqueza da doença e da velhice".

 

Em sua saudação em italiano, o Papa expressa sua preocupação com a situação de bloqueio às exportações de grãos ucranianos, “da qual depende a vida de milhões de pessoas, especialmente nos países mais pobres”. E lança um novo grito aos russos: "Por favor, não usem grãos, alimentos básicos, como arma de guerra".

 

Leia a seguir a íntegra da catequese do Papa. 

 

Catequese sobre a Velhice 12. "Não me abandones quando meu vigor se extingue!" (Sal 71,9)

 

Estimados irmãos e irmãs, bom dia!

 

A bonita prece do idoso que encontramos no Salmo 71 (70), que acabamos de ouvir, encoraja-nos a meditar sobre a forte tensão que habita a condição da velhice, quando a memória das dificuldades superadas e das bênçãos recebidas é posta à prova da fé e da esperança.

 

A provação apresenta-se com a fraqueza que acompanha a passagem através da fragilidade e da vulnerabilidade da idade avançada. E o salmista – um idoso que se dirige ao Senhor – menciona explicitamente que este processo se torna ocasião de abandono, engano, prevaricação e arrogância, que às vezes recaem sobre os idosos. Uma forma de mesquinhez em que estamos a especializar-nos nesta nossa sociedade. É verdade! Nesta sociedade do descarte, nesta cultura do descarte, os idosos são postos de lado e sofrem estas situações. Com efeito, não faltam aqueles que se aproveitam da idade do idoso para o enganar, para o intimidar de mil maneiras. Lemos frequentemente nos jornais ou ouvimos notícias de pessoas idosas que são enganadas sem escrúpulos, a fim de se apoderar das suas poupanças; ou que são deixadas desprotegidas e abandonadas sem cuidados; ou que são ofendidas por formas de desprezo e intimidadas a renunciar aos seus direitos. Tais crueldades também acontecem nas famílias – e isto é grave, mas acontece inclusive nas famílias. Os idosos descartados, abandonados nas casas de repouso, sem que os filhos os visitem, ou quando vão, fazem-no poucas vezes por ano. O idoso posto precisamente num canto da existência. E isto acontece: acontece hoje, acontece nas famílias, acontece sempre. Devemos refletir sobre isto.

 

A sociedade como um todo deve apressar-se a cuidar dos seus idosos – são o tesouro! – cada vez mais numerosos, e com frequência também mais abandonados. Quando ouvimos dizer que os idosos são despojados da própria autonomia, da sua segurança, até das suas casas, compreendemos que a ambivalência da sociedade atual em relação aos idosos não é um problema de emergências ocasionais, mas um traço da cultura do descarte que envenena o mundo em que vivemos. O idoso do salmo confia o seu desânimo a Deus: «Os meus inimigos já dizem de mim, e os que espiam a minha vida conspiram dizendo: “Deus abandonou-o”. Persegui-o, prendei-o porque não há ninguém para o salvar» (vv. 10-11). As consequências são fatais. A velhice não só perde a sua dignidade, como até se duvida que mereça continuar. Assim, todos somos tentados a esconder a nossa vulnerabilidade, a esconder a nossa doença, a nossa idade, a nossa velhice, porque tememos que sejam a antecâmara da nossa perda de dignidade. Perguntemo-nos: é humano induzir a este sentimento? Como pode a civilização moderna, tão avançada e eficiente, sentir tanta dificuldade diante da doença e da velhice, esconder a doença, esconder a velhice? E como pode a política, que se mostra tão empenhada em definir os limites de uma sobrevivência digna, ser ao mesmo tempo insensível à dignidade de uma convivência amorosa com os velhos e os doentes?

 

O ancião do salmo que ouvimos, o idoso que vê a sua velhice como uma derrota, redescobre a confiança no Senhor. Sente a necessidade de ser ajudado. E dirige-se a Deus. Comentando este salmo, Santo Agostinho exorta o idoso: «Não temas ser abandonado na tua velhice. [...] Por que temes que [o Senhor] te abandone, que Ele te rejeite na velhice, quando faltarem as tuas forças? Aliás, só então a sua força estará em ti, quando faltar a tua» (PL 36, 881-882). E o salmista idoso invoca: «Pela vossa justiça, livrai-me, libertai-me; inclinai para mim os vossos ouvidos e salvai-me. Sede para mim rocha protetora, cidadela forte para me salvar, sim, vós sois o meu rochedo e a minha fortaleza!» (vv. 2-3). A invocação testemunha a fidelidade de Deus e põe em questão a sua capacidade de despertar a consciência desviada pela insensibilidade à parábola da vida mortal, que deve ser preservada na sua integridade. Reza ainda assim: «Ó Deus, não vos afasteis de mim. Meu Deus, apressai-vos em me socorrer. Sejam confundidos e pereçam os que atentam contra a minha vida, sejam cobertos de vergonha e confusão os que procuram a minha desgraça» (vv. 12-13).

 

Com efeito, a vergonha deve recair sobre aqueles que se aproveitam da fraqueza da doença e da velhice. A oração renova no coração da pessoa idosa a promessa da fidelidade e bênção de Deus. O idoso redescobre a oração e dá testemunho da sua força. Nos Evangelhos, Jesus nunca rejeita a oração das pessoas que necessitam de ajuda. Devido à sua fraqueza, os idosos podem ensinar àqueles que se encontram noutras idades da vida que todos nós devemos abandonar-nos ao Senhor, para invocar a sua ajuda. Neste sentido, todos devemos aprender com a velhice: sim, há um dom em ser idoso, entendido como abandonar-se aos cuidados dos outros, a começar pelo próprio Deus.

 

Então, existe um “magistério da fragilidade”, não escondamos as fragilidades, não! São verdadeiras, há uma realidade e um magistério da fragilidade, que a velhice é capaz de nos lembrar de forma credível durante todo o período da vida humana. Não escondamos a velhice, não escondamos as fragilidades da velhice. Este é um ensinamento para todos nós. Este magistério abre um horizonte decisivo para a reforma da nossa civilização. Uma reforma indispensável para o benefício da convivência de todos. A marginalização dos idosos, quer conceitual quer prática, corrompe todas as fases da vida, e não apenas a da velhice. Cada um de nós pode pensar hoje nos idosos da família: como me relaciono com eles, recordo-me deles, visito-os? Procuro fazer com que nada lhes falte? Respeito-os? Os anciãos que fazem parte da minha família, mãe, pai, avô, avó, tios, amigos, cancelei-os da minha vida? Ou vou ter com eles para aprender a sabedoria, a sabedoria da vida? Lembra-te que também tu serás idoso ou idosa. A velhice chega para todos. E assim como gostarias de ser tratado ou tratada no momento da velhice, trata tu os idosos hoje. Eles são a memória da família, a memória da humanidade, a memória do país. Preservai os idosos, que são sabedoria. O Senhor conceda aos idosos que fazem parte da Igreja a generosidade desta invocação e desta provocação. Que esta confiança no Senhor nos contagie. E isto, para o bem de todos, deles, de nós e dos nossos filhos.

 

Saudações

 

Saúdo os fiéis de língua portuguesa, especialmente os grupos de peregrinos do Brasil e de Faro (Portugal), bem como os alunos e professores da Escola Secundária de Sobreira. Ontem, no encerramento do mês de maio, elevámos a Nossa Senhora, Mãe de Jesus, a nossa insistente súplica pela paz. Permaneçamos unidos a Ela, à espera de um novo Pentecostes, pedindo que o dom do Espírito Santo nos faça descobrir sendas de diálogo e unidade. Confio-vos à proteção materna da Virgem Maria e, de coração, vos abençoo.

 

Apelo

 

Desperta grande preocupação o bloqueio das exportações de cereais da Ucrânia, das quais depende a vida de milhões de pessoas, especialmente nos países mais pobres. Dirijo um veemente apelo a fim de que sejam feitos todos os esforços para resolver esta questão e para garantir o direito humano universal à alimentação. Por favor, não se use o trigo, alimento básico, como arma de guerra!

 

 

Leia mais

 

  • O Papa: avós, não aposentados frágeis, mas pessoas com talentos a serem valorizados
  • O Papa pede aos idosos que demonstrem “com muita humildade e firmeza, que crer não é algo ‘para velhos’”
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