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Os caminhos da anormalidade. Artigo de Ivânia Vieira

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29 Abril 2022

 

"A conduta inadequada é lugar comum em parcela dos servidores da República do Brasil dispostos a atender o modelo bolsonarista", escreve Ivânia Vieira, jornalista, professora da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), doutora em Comunicação, articulista no jornal A Crítica de Manaus, co-fundadora do Fórum de Mulheres Afroameríndias e Caribenhas e do Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas).

 

Eis o artigo.

 

As declarações de deboche de autoridades públicas ao comentarem áudios sobre tortura praticadas por militares durante o governo militar no Brasil e, agora, um recém ex-ministro da Educação Milton Ribeiro com arma de fogo, carregada, no aeroporto de Brasília são indicadores de uma face do Brasil atual.

 

O vice-presidente da República general Hamilton Mourão ao ser questionado por jornalistas sobre os áudios riu e entre alguns comentários disse “Apurar o quê? Os caras já morreram tudo, pô. Vai trazer os caras de volta do túmulo?” O presidente do Superior Tribunal Militar, Luís Carlos Gomes, por seu turno afirmou: “{...} garanto que não estragou a Páscoa de ninguém. A minha não estragou”. Não foram os únicos a zombarem dos atos de tortura, das pessoas torturadas e de suas famílias. O que não pode ser minimizado é o fato de serem servidores e, nesta condição, deveriam, pelos cargos que ocupam e pelo respeito que devem à Constituição, agir de outra maneira.

 

O revólver do ex-ministro da Educação disparou acidentalmente quando ele era atendido no aeroporto. O tiro atingiu uma funcionária, sem maior gravidade. Grave mesmo é o que revelou o ex-ministro. Milton Ribeiro é pastor, teólogo e professor. Em 28 de março, foi exonerado do cargo de ministro diante das denúncias de conduta corrupta no exercício do cargo e da forte pressão pela saída dele. Por que um pastor presbiteriano, estudioso das religiões e professor de carreira anda armado?

 

A origem da palavra exemplo é uma amostra. Temos nesse tipo de conduta a degustação de uma referência da falta de parcimônia de autoridades que atuaram ou atuam no governo federal e de dirigentes de outros poderes. A conduta inadequada é lugar comum em parcela dos servidores da República do Brasil dispostos a atender o modelo bolsonarista. A conduta adequada e responsável é banalizada. Um punhado de funcionários públicos, em cargos de alto comando atua pelo caminho de desrespeito ao estatuto do servidor e o faz escancaradamente.

 

O clima de bagunça e de indecência que produzem ultrapassou o limite do tolerável. Essas pessoas devem ser denunciadas internacionalmente porque se tornaram cúmplices de crimes e se comportam como se não tivessem que prestar contas à sociedade dos seus atos. São comportamentos que não podem ser colocados na prateleira da coisificação pela ameaça que representam aos direitos dos brasileiros e por se constituírem em ataque sistemático às famílias de desaparecidos e dos mortos pela ditadura.

 

Na questão do ex-ministro da Educação o desassossego é o de saber do tamanho da contaminação ampla e geral em áreas que estão afeitas a princípios da formação humana, educar e pastorar. Com revólveres, a educação e o pastoreio rumam noutra direção acionada por alguém que foi ministro. A educação e a missão de ser pastor, o guia, não podem conciliar com arma de fogo e balas que matam, como querem alguns que aplaudem essas atitudes do atual nível da anormalidade brasileira.

 

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