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Os vínculos da indústria do automóvel com o desmatamento da Amazônia brasileira

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20 Abril 2021

 

O desmatamento da Amazônia não para. Nem sequer a pandemia conseguiu frear a exploração das matas, chegando-se a atingir, em 2020, o número mais alto de hectares perdidos dos últimos 12 anos, segundo as autoridades brasileiras. Por trás deste ritmo de devastação, há diversas práticas econômicas que dividem os recursos deste pulmão verde à vontade. Entre elas, a indústria do automóvel e as grandes empresas de automação europeias. É o que aponta um relatório da Rainforest Foundation Norway, que estabelece os vínculos entre as marcas de automóveis e a perda de biodiversidade amazônica no Brasil para a criação de gado e fabricação de peles.

A reportagem é de Alejandro Tena, publicada por Público, 19-04-2021. A tradução é do Cepat.

Assim, as cinco grandes empresas de automação da Europa – Grupo Volkswagen, Grupo BMW, Daimler (Mercedes Benz-Smart), Grupo PSA e Grupo Renault – compraram couro para painéis, assentos e outras partes de seus carros de provedores que compram as peles de empresas pecuaristas que expandem a criação de gado sobre áreas desmatadas.

Segundo os dados da pesquisa, cerca de 80% do couro produzido no Brasil é exportado, em sua maioria, para a China e Itália, que é onde estão estabelecidas as principais empresas de transformação de peles. Dessa porcentagem de peles que o país latino-americano envia para o exterior, cerca da metade seria destinada à fabricação de componentes estéticos para veículos.

A publicação pesquisou dez curtumes que exportam peles para fabricantes de couro para veículos na Europa. Destes, ao menos sete utilizaram, nos últimos dois anos, peles procedentes de bovinos criados em 3,05 milhões de hectares arrasados na Amazônia.

Nos últimos dois anos, a cadeia de valor das grandes empresas somou uma importante quantidade de hectares desmatados devido à procedência dos couros utilizados nas fábricas europeias. Nesse sentido, os cálculos da pesquisa revelam que o Grupo Volkswagen e o Grupo BMW teriam associado à sua produção o desmatamento de 3,5 milhões de hectares da Amazônia brasileira. Daimler, por sua parte, 2,5 milhões de hectares, o Grupo PSA somaria 2,1 milhões de hectares, e o Grupo Renault 1,7 milhões de hectares.

Nuria Blázquez, responsável pela área Internacional de Ecologistas em Ação, denuncia que “a transparência e a rastreabilidade” nas cadeias de fornecimento de peles “são inexistentes”. “É muito provável que as empresas que compram couro dos principais provedores brasileiros comprem couro de rebanhos que pastam em terras desmatadas”, acrescenta, para defender que “ninguém consegue demonstrar que o couro que compra não esteja ligado ao desmatamento”.

É que, conforme informa a pesquisa da Rainforest Foundation Norway, os códigos de importação de couros são modificados quando são refinados no primeiro país de destino. Isso quer dizer que o couro brasileiro que, por exemplo, é refinado na Itália, pode ser exportado novamente como couro italiano, desfazendo ainda mais a rastreabilidade dos produtos.

Por outro lado, nenhuma das quatro principais empresas que dividem a maior parte do mercado internacional de assentos para automóveis - Adien, Lear, Faurecia e Toyota Boshoku – possuem políticas específicas para enfrentar o problema do desmatamento vinculado ao comércio do couro.

Rainforest Foundation Norway e Ecologista em Ação solicitam que as empresas de automação adotem uma política de responsabilidade em toda a cadeia de fornecimento, sem tardar, até o final de 2021, com a finalidade de erradicar o desmatamento que está associado a elas. “As empresas devem exigir que seus provedores estejam livres do desmatamento em todas as operações”, diz o relatório. Além disso, os autores da pesquisa pedem aos bancos que parem de financiar empresas de automação ou da indústria do couro cuja cadeia de produção esteja manchada pela grande devastação de matas.

Para isso, exigem que a União Europeia e os governos nacionais apliquem leis mais rígidas que impeçam que produtos deste tipo entrem no mercado europeu, com punições para as empresas que assim procederem.

 

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