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"Cartas da tribulação". A capacidade de resistir ao mal. Artigo de Diego Fares

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29 Janeiro 2019

Chega às livrarias italianas nesta terça-feira, 29 de janeiro, o livro de Jorge Mario Bergoglio – Francisco, intitulado "Lettere della tribolazione" [Cartas da tribulação, em tradução livre] (Milão, Àncora Editrice, La Civiltà Cattolica, 2019, 142 páginas).

Foto: Divulgação

O jornal L’Osservatore Romano, 29-01-2019, publicou o comentário escrito pelo Pe. Diego Fares SJ, membro do Colégio de Escritores da revista La Civiltà Cattolica. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Nas “Cartas da tribulação”, Bergoglio encontra alguns remédios para resistir a esse mau espírito sem ficar contagiado por ele. Nelas, está contida a doutrina sobre a tribulação. “[As Cartas] constituem um tratado sobre a tribulação e sobre como suportá-la.”

Celebrando as Vésperas na Igreja do Gesù, em 27 de setembro de 2014, Francisco dissera: “Lendo as cartas do Pe. Ricci, uma coisa me impressionou: a sua capacidade de não se deixar dominar por essas tentações e de propor aos jesuítas, em tempos de tribulação, uma visão das coisas que os enraizava ainda mais na espiritualidade da Companhia”.

Para contextualizar esse escrito, acrescentamos que a doutrina sobre o modo de suportar as tentações e resistir-lhes que Bergoglio expõe no breve prólogo das Cartas é completada por outros dois textos, formando assim uma trilogia: um texto antecedente, "La acusación de si mismo", publicado pela primeira vez em 1984; e outro, escrito nos primeiros meses após a transferência para a Residência de Córdoba, intitulado "Silencio y palavra".

Acima de tudo, deve-se dizer que as Cartas não são uma elaboração abstrata de critérios espirituais, mas sim a fonte e o fruto de uma atitude que levou uma instituição inteira – a Companhia de Jesus – a aceitar a própria supressão (que causou a morte de muitos jesuítas) em obediência à Igreja, sem devolver mal por mal a ninguém.

Essa atitude paradigmática de uma “grande perseguição” fornece um marco espiritual para enfrentar qualquer outra. Ela segue o espírito da Primeira Carta de Pedro de não se admirar com o incêndio que se desencadeia (cf. 1Pedro 4, 12) quando há uma perseguição. A atitude é a da Carta aos Hebreus, que recorda que “ainda não resistimos até o sangue na luta contra o pecado” (Hebreus 12, 4).

Na atitude de paternidade espiritual daqueles Prepósitos gerais da Companhia de Jesus, Bergoglio vê o remédio mais eficaz para o risco de cair no vitimismo de exagerar as perseguições. A paternidade que se compromete a cuidar do trigo e não arranca prematuramente o joio é um remédio que “protege o corpo do desespero e do desenraizamento espiritual”. No entanto, ele não faz isso interpondo-se em defesa contra golpes externos, mas como o pai que ajuda seus filhos a “assumirem uma atitude de discernimento” que lhes permita se defender por si sós.

O efeito mais devastador do “espírito de fúria”, que ataca a carne do mais fraco, produz-se no povo fiel de Deus: recai sobre os simples e os pequenos que, ao verem essa fúria desencadeada contra os filhos mais fracos e muitas vezes contra os melhores, experimentam o abandono, o desconforto e um senso de desenraizamento.

Portanto, a atitude paterna consiste em fazer de tudo para que os pequenos não se escandalizem. Essa foi a principal preocupação do Senhor quando chegou a hora da sua Paixão: rezar ao Pai e fazer com que os seus não ficassem escandalizados.

Os remédios contra o espírito de fúria não buscam “vencer o mal com o mal”: isso significaria ficar contagiado com a sua dinâmica. Em vez disso, eles visam a fortalecer a nossa capacidade de “resistir ao mal”, encontrando maneiras de suportar a tribulação sem falhar.

Essa resistência ao mal é totalmente diferente daquele outro tipo de resistência, em relação ao Espírito, que o demônio pratica e provoca, instigando a fúria. Vejamos suas características.

Em alguns casos, a resistência à perseguição consistirá em “fugir para o Egito”, como fez São José para salvar o Menino e a sua Mãe: “Devemos ter sempre um ‘Egito’ ao alcance das mãos – também no nosso coração – para nos humilhar e nos autoexilar diante do excesso de um desconfiado” que nos persegue.

Portanto, a primeira resistência consiste em se retirar, em não reagir atacando ou seguindo o instinto de uma oposição direta. O recurso a esse lugar do coração em que sempre é possível se exilar, quando algum Herodes nos persegue, é fonte da paz que o Senhor deu a Bergoglio quando ele entendeu que seria eleito papa. Foi o próprio pontífice que contou isso mais de uma vez, pedindo orações para que essa paz nunca lhe seja tirada.

No entanto, em outros casos, a resistência consistirá em enfrentar o mau espírito de rosto aberto, dando testemunho público da verdade com doçura e firmeza. Sobre esse ponto, Bergoglio-Francisco manifesta uma graça especial, que é – para dizer de modo simples – a de “tirar o mau espírito para fora”, que assim se revela. Quando a tentação se baseia em uma meia verdade, é muito difícil conseguir jogar luz e esclarecer as coisas por via intelectual. “Como ajudar em tais circunstâncias?”, perguntava-se Bergoglio em "Silêncio e palavra". “É preciso fazer com que o espírito maligno se manifeste”, e o único modo para que isso ocorra é “abrir espaço” para Deus, porque Jesus é o único que pode induzir o demônio a se descobrir: “Só há um caminho para ‘abrir espaço’ para Deus, e foi Ele mesmo que nos ensinou esse modo: humilhação, a kénosis (Filipenses 2, 5-11). Silenciar, rezar, humilhar-se”.

“Mais do que para a ‘luz’ – afirma Bergoglio – é preciso apontar para o ‘tempo’. Explico: a luz do Demônio é forte, mas dura um pouco (como o flash de uma câmera fotográfica), enquanto a luz de Deus é mansa, humilde, não se impõe, mas se oferece, e dura muito. É preciso saber esperar, rezando e pedindo a intervenção do Espírito Santo, para que passe o tempo dessa luz tão forte.”

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