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“Quero os meus direitos, minha terra”, gritam os indígenas amazônicos na Assembleia Pré-sinodal na Guiana Inglesa

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01 Dezembro 2018

A Igreja da Amazônia vive um tempo de escuta, algo que permite conhecer os clamores dos povos, especialmente dos indígenas, com quem “temos muito que aprender”, conforme reconheceu o cardeal Barreto, diante dos 120 participantes da Assembleia Pré-sinodal, realizada em Lethem, Guiana Inglesa, de 27 a 29 de novembro.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 29-11-2018. A tradução é do Cepat.

A reunião, na qual se faziam presentes representantes de vários povos indígenas da região, junto com os bispos das duas Guianas e Suriname, foi vista por Mauricio López, secretário executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, como um momento especial, um presente de Deus, um kairós, uma Boa Notícia para a Igreja e para o mundo.

Em suas palavras, os indígenas presentes foram firmes, até o ponto de dizer diante do cardeal Barreto e o núncio apostólico na região, dom Fortunatus Nwachukwu, também presente na assembleia, que no início da evangelização a Igreja esteve presente, mas depois se ausentou. “No entanto, agora a Igreja está voltando a escutar, e isso me faz feliz”, dizia emocionada uma das indígenas participantes. Diante dessas palavras, o cardeal Barreto, vice-presidente da REPAM, reconheceu a necessidade de escutar, afirmando que “a Igreja está se despertando desta letargia, desta indiferença”.

As reivindicações dos indígenas também foram dirigidas contra o poder governamental e contra a própria sociedade, na medida em que uma delas dizia, “paremos de destruir o mundo, quero meus direitos, quero minha terra”. Essas palavras levaram Mauricio López a insistir na necessidade de caminhar juntos, em rede, uma atitude que nos leva a superar o egoísmo que divide, que é um dos elementos que precisam ser afastados de nossa sociedade, segundo dom Fortunatus Nwachukwu, que propôs a educação como caminho para construir o desenvolvimento humano, sem esquecer que a educação foi o grande trabalho dos missionários e isso nos empodera como indígenas, pois “eu também sou indígena”, reconheceu o diplomata de origem nigeriana.

Um dos indígenas disse ao núncio que quando fosse a Roma, era para dizer ao Papa Francisco que “temos um amor genuíno por ele”, o que foi respondido com uma salva de palmas pelos presentes, uma prova a mais do carinho e admiração que o atual Bispo de Roma desperta entre os mais pobres. Os indígenas também apresentaram as problemáticas que lhes atingem, destacando a necessidade de uma educação integral, do cuidado com o meio ambiente, da preservação e promoção de suas línguas originárias e de sua cultura, assim como da água e as florestas.

Ao mesmo tempo, eles veem como uma necessidade a participação e cooperação de todos na construção das comunidades, destacando algumas problemáticas como o alcoolismo, a falta de oportunidades para os jovens, o que provoca o crescimento da emigração, e o papel das mulheres, que querem se organizar em busca de seu empoderamento, criando grupos de mulheres e insistindo na necessidade de promover sua educação.

O bispo local, dom Francis Dean Alleyne, também insistiu na necessidade de escutar, de promover a ecologia humana e de caminhar juntos, algo que é possível e que se acentua com este processo sinodal. Não esqueçamos, como reconhecia o cardeal Barreto, que “o Sínodo da Amazônia será um exame para a pastoral da Igreja. Em suas palavras aos presentes, o jesuíta dizia que “Deus está aqui para nos libertar de toda angústia”, insistindo em que todos somos família e em uma família não há descartáveis, não há gente de segunda, terceira ou quarta categoria”.

Frente a isso, Barreto denunciava que “a sociedade atual vê os povos da Amazônia como alguém que não vale nada”. Segundo o cardeal peruano, “Deus viu a aflição desses povos e inspirou a criação da REPAM”. A partir disso, dirigindo-se aos habitantes das Guianas e Suriname, que, segundo Barreto, tem muito a contribuir com a REPAM, disse-lhes que “para o mundo, vocês são descartáveis, mas para Deus e o Papa Francisco, vocês são os primeiros”. Servindo-se do exemplo do Rio Amazonas, quando a água de um rio entra nele, não importa o tamanho, o importante é que juntos formam o grande rio. Por isso, a REPAM é esse grande rio que reúne toda a riqueza da Amazônia.

O cardeal Pedro Barreto definiu o Papa Francisco como “o grande presente de Deus, que continuando a dinâmica do Espírito, convocou-nos para um Sínodo em Roma, onde, a partir da periferia amazônica, iremos enriquecer o centro da Igreja”. Por isso, “temos que caminhar juntos preparando este Sínodo. O Rio Amazonas não fica na região, sai para o mar”, afirmou o Cardeal, para quem “a saída ao mar do Amazonas é o começo do Sínodo, que não é para ajudar a nós na Amazônia, mas, sim, ajudar a Igreja a ter um rosto amazônico, como quer o Papa Francisco”.

Não podemos esquecer, na opinião do cardeal Barreto, que “aqui temos biodiversidade, temos culturas ancestrais, os indígenas nos ensinam a ter uma relação com Deus, entre nós como pessoas e também com a natureza”. Por isso, ao falar do Sínodo, reconheceu que “estamos muito animados, mas também somos conscientes que há grandes problemas nesta região, há grande interesse nos recursos naturais, sem importar os povos e as culturas”.

É tempo de escuta, de estar atentos aos clamores dos povos amazônicos, da Mãe Terra. A Igreja, com o Papa Francisco na liderança, propôs ser esse alto-falante que reúne as vozes daqueles que tradicionalmente poucos querem ouvir.

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