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Do pedido de perdão à Igreja à construção de um novo partido, as transformações das Farc no século 21

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Por: Lara Ely | 04 Setembro 2017

Mesmo com uma forte rejeição da opinião pública, as Foças Armadas Revolucionarias da Colômbia – Farc acabam de empregar sua popularidade na criação de um novo partido político. O movimento ocorre dias antes da visita do Papa ao país e vem acompanhado de uma jogada estratégica na tentativa de reverter a imagem negativa: na quinta-feira-passada, 3-8-2017, o líder Timoleón Jiménez, mais conhecido como Timochenko, pediu perdão à Igreja Católica pelos crimes cometidos em 53 anos de luta armada.

Em Bogotá, a Praça Bolívar, a poucos metros da sede do governo, foi o local onde a antiga guerrilha das Farc realizou um encontro com seus membros, pediu desculpas ao povo colombiano e apresentou a recém-criada Força Alternativa Revolucionária do Comum como um partido de transição para 2018. Na ocasião, Timochenko falou que quer reconciliar-se com o país apesar do controverso passado da guerrilha.

"Não queremos nem mais uma única gota de sangue por razões políticas, que nenhuma mãe volte a derramar lágrimas por um filho ou filha violentados. Por isso não vacilamos em estender as nossas mãos num sinal de perdão e de reconciliação. Queremos uma Colômbia sem ódios. Viemos professar a paz e o amor fraternal de compatriotas", disse o líder revolucionário.

A mudança de postura do movimento revolucionário e a aproximação ao governo rendeu ao presidente Juan Manuel Santos o Prêmio Nobel da Paz, no ano passado. Em entrevista ao IHU On-Line, o pesquisador do Centro de Investigação e Educação Popular – Cinep, Sergio Andrés Coronado ressaltou que a distinção foi feita como um reconhecimento para aqueles que optaram por uma solução negociada para o conflito armado na Colômbia.

“O presidente Santos recebe este reconhecimento como o porta-voz de um processo democrático complexo. Acima de tudo foi apresentado como uma homenagem às vítimas do conflito armado, já que são elas que têm conduzido e motivado a negociação da paz em nosso país”, afirmou.

Apesar da rejeição das Farc por 84% da população, que associam os guerrilheiros a violência e terrorismo, integrantes da Farc têm menos antipatia do que os políticos colombianos (87%, segundo pesquisa realizada pelo instituto Gallup Colômbia, em agosto). Foi nessa circunstância e na atmosfera positiva criada a partir dos Acordos de Paz, que as Farc querem se transformar em uma força política nacional.

O novo partido já sinalizou que vai manter as suas raízes marxistas e focar-se em buscar eleitorado junto dos agricultores mais pobres, trabalhadores e classe média. Os candidatos serão selecionados pela direção nacional até novembro deste ano, quando serão apresentados às autoridades eleitorais. O acordo de paz garante dez cadeiras no Congresso para as Farc, cinco em cada Câmara, embora ainda devam participar das eleições

Visita do Papa pode ser decisiva

Após quatro anos de negociações, o acordo de paz foi estabelecido, mas não sem deixar sequelas na percepção da população quanto à atuação das Farc. Após 53 anos de conflitos armados, eliminar a cultura da violência instaurada no país, sobretudo nas áreas rurais, não e tão rápido quanto as lideranças colombianas poderiam desejar. Um exemplo disso é que, passados quase um ano do acordo, disparou o número de mortes no campo.  

Em 2015, em entrevista à IHU On-Line o jesuíta Francisco De Roux, analisava o cenário colombiano durante a visita do Papa Francisco à Cuba, enquanto ocorriam as negociações para o tratado de paz. Segundo ele, o papel do pontífice foi decisivo: “A Igreja tem tido um papel muito importante com relação às vítimas em Havana. Certamente ela promoveu um salto qualitativo nas conversações quando chegaram ao local das conversas 60 vítimas e se apresentaram diante de todos. Eram vítimas das guerrilhas, vítimas do Estado e vítimas dos paramilitares. Elas demonstraram o que foi a dor humana na Colômbia”, ressalta.

Conforme De Roux, é importante que o Papa consiga persuadir as Farc a fim de que ela dê passos mais consistentes para ganhar a confiança dos colombianos. Por exemplo, liberar todos os meninos que ainda estão nos exércitos e entregar os cadáveres de pessoas mortas nos sequestros. “Pode também pedir ao governo que tenha mais audácia para avançar à paz. Pode também falar à oposição política da Colômbia, porque ela é católica e pode mobilizá-la para que contribua efetivamente para a paz do país”, afirmou ele.

Ganhar a confiança da população é, para o jesuíta, o grande desafio do novo partido. “Apesar de ser um grupo revolucionário que lutava por mudança social, a confiança do povo é muito pequena, exceto pelos movimentos campesinos e alguns pequenos grupos de esquerda que as respaldam”.

Contudo, o Papa enfrenta resistência entre os setores mais conservadores da sociedade colombiana, que o taxam como um papa comunista. Uma reportagem publicada no jornal El Telegrafo em 02-09-2017, pelo correspondente Rafael Croda em Bogotá, atribui a José Galat, um advogado ultraconservador católico, defensor do ex-presidente Álvaro Uribe, uma crítica ao papel do Papa Francisco no processo e paz. Segundo o texto, Croda classifica Francisco como “um herege, cujos ensinamentos são contrários a palavra de Deus”. Ele diz ainda que muitos seguidores de Uribe usam as redes sociais para desqualificar o Papa como “falso profeta” e “protetor de terroristas”.

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