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“Já está na hora de nós, como australianos, enfrentarmos Roma”

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14 Fevereiro 2017

Corajoso depoimento da psicóloga Michelle Mulvihill, na fase final da Real Comissão australiana sobre pedofilia na Igreja. “Já está na hora de nós, como australianos, enfrentarmos Roma e dizermos: “Não somos uma pequena Roma, não somos uma pequena Itália”. Somos australianos e na Austrália acreditamos na justiça”, disse esta especialista na audiência desta terça-feira.

A reportagem é de Cameron Doody, publicada por Religión Digital, 12-02-2017. A tradução é do Cepat.

“Já está na hora de todos nós alcançarmos justiça. Já está na hora das vítimas alcançarem justiça”, clamou Mulvihill, uma ex-freira que foi até a Comissão para dar conta do que qualificou como “a corrupção e abuso sistemático” na Igreja, em tudo o que diz respeito ao abuso sexual contra menores.

Quando, na sessão, perguntaram sua opinião a respeito dos elementos na governança e estruturas da Igreja que permitem que floresçam as agressões, Mulvihill afirmou: “Tudo se trata de poder, não é verdade? Todos os caminhos conduzem a Roma. Trata-se de quem está no comando”.

E a respeito do que é necessário mudar na Igreja para que estes crimes não voltem a se repetir, a especialista acrescentou:

“Temos que mudar o equilíbrio de poder. Quantas mulheres se envolvem com um lugar, um lugar misógino, onde lhes é dito: “Você não pertence a este espaço. Se quiser, te damos um trabalho. Pode arrumar as flores”.

“E que tal se a Igreja habilitasse, o mais rápido possível, alguns espaços dignos para discussões e conversas? Vejam, a dignidade foi atacada em todos os níveis, desde a de uma criança, de quem roubaram a inocência, até a dos fiéis comuns.

“Se é que somos a Igreja, pois o que estamos fazendo: por que não estamos derrubando as barricadas e dizendo à Real Comissão e a todos os que queiram escutar: “Não suportaremos que isto volte a acontecer?”.

É que para mudar a cultura de insensibilidade na Igreja australiana, no tocante aos abusos, há uma parte da história que ainda resta a esclarecer: o legado do cardeal Pell. A isso apontaram, ao menos, dois outros especialistas que apareceram na mesma sessão de Mulvihill, nesta terça-feira: Neil Ormerod, professor de teologia na Universidade Católica da Austrália, e Francis Moloney, acadêmico do Colégio Teológico Católico.

Por sua parte, Ormerod testemunhou que o agora Prefeito para a Secretaria de Economia da Santa Sé foi o responsável, durante seu tempo como arcebispo de Sydney, em inícios da última década, por reintroduzir na Igreja australiana uma cultura de clericalismo reacionário.

Moloney, por sua vez, qualificou a política de Pell, no que diz respeito à formação de seminaristas, como “uma guinada à direita”, que ainda não foi superada. Na avaliação deste professor, o retorno a um clericalismo “dos anos 1940 e 1950” estabelece uma “ligação indireta bastante perigosa” com o abuso sexual infantil e o acobertamento deste tipo de crime, dado que este clericalismo fomenta a ideia “de uma casta separada (a do clero) que não precisa prestar contas a ninguém, a não ser seus pares”.

“O antigo sistema já voltou para se instalar”, prosseguiu Moloney, referindo-se à cultura de um clericalismo retrógrado auspiciada por Pell. “Isso é o que enfrentamos. Retrocedemos”.

Já, por outro lado, os dois acadêmicos Ormerod e Moloney concordaram em seus depoimentos com a opinião de Mulvihill que para que as coisas mudem para melhor na Igreja australiana, é preciso contar com mais mulheres em posições de verdadeira responsabilidade. Isso até a história demonstra, tal e como explicou Ormerod em relação à Arquidiocese de Adelaide, cidade que experimentou a menor taxa de abusos contra menores do país:

“Nós, que conhecemos a história de Adelaide, sabemos que quando Leonard Faulkner foi nomeado arcebispo, em 1985, perguntaram-lhe se queria um bispo auxiliar e ele disse que não, e estabeleceu, por sua vez, uma equipe pastoral que incluía um número de mulheres”. Tratou-se de uma novidade em nível nacional, precisou o teólogo – a de que as mulheres pudessem, pela primeira vez, ser vigárias episcopais –, que fez com que houvesse “uma diferença cultural significativa nessa diocese em comparação a todas as demais na Austrália”.

Desse modo, o cardeal Pell voltará a Austrália? Não só para prestar contas à Real Comissão por seu suposto acobertamento de casos pontuais de sacerdotes abusadores, mas para explicar por que instalou na Igreja australiana uma cultura clerical e machista, quase sinônimo de cultura de abusos? Ainda há esperanças, já que o Senado australiano acaba de apoiar, nesta quarta-feira, uma moção que solicita ao purpurado seu retorno ao país. Nas palavras da senadora do Partido Verde, Rachel Siewart, que moveu a moção: “O cardeal Pell teve êxito em seu empenho de evitar retornar à Austrália. Peço ao cardeal que considere a petição do Senado e que volte à Austrália o quanto antes”.

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