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Pesquisa mostra naturalização da violência entre crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica

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28 Setembro 2016

Apesar de 85% das crianças e adolescentes relatarem conviver com brigas na escola e 63% sofrerem violência física em casa quando fazem algo errado, 68% dizem se sentir seguras como uma percepção geral. É o que revela a pesquisa O que dizem as crianças, divulgada ontem (26) pelas organizações Visão Mundial e Instituto Igarapé, em evento no Rio de Janeiro.

A reportagem é de Akemi Nitahara, publicada por Agência Brasil, 27-09-2016.

A pesquisa foi feita entre setembro de 2015 e março de 2016 e ouviu 1.404 crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos que participam de projetos da Visão Mundial em 12 cidades: as capitais Fortaleza, Recife e Maceió, e as regiões periféricas de Manacapuru (AM); Governador Dix-sept Rosado e Mossoró (RN); Catolé do Rocha (PB); Canapi e Inhapi (AL); Itinga (MG); e Nova Iguaçu (RJ).

A assessora em proteção da infância da Visão Mundial, Karina Lira, disse que os dados mostram que a violência está naturalizada entre os jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, já que a percepção da violência nos ambientes em que estão inseridos é grande, mas, ao mesmo tempo, a sensação de segurança também é elevada. A análise vale para ambientes como escola, casa e comunidade onde vivem.

“A gente percebe uma contradição onde a percepção de insegurança dela [da criança] é muito baixa, apesar da sua realidade e seu entorno. Existe um elemento, pelo fato de ser criança e por estar em desenvolvimento, não consegue compreender totalmente essa realidade, principalmente as menores. Mas tem o elemento que a gente chama de normatização da violência: a criança convive tão rotineiramente com situações de violência que passa a entender aquilo como natural, algo normal do seu dia a dia.”

Karina ressaltou que, apesar do avanço na legislação, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as garantias de direitos não saíram do papel para uma parcela considerável de jovens. “Isso é muito complicado porque, a partir do momento que a criança e o adolescente – que são um terço da população brasileira – são vulneráveis e não se percebem como vítimas de uma violência, isso se deve a um silêncio em torno do problema e também à impunidade por parte de quem agride”, ponderou.

Dados

De acordo com o levantamento, a percepção de insegurança aumenta de acordo com a idade das crianças e jovens e menos de 1% se sente em situação de alta insegurança. Residentes de cidades menores se sentem mais seguros e a casa é o ambiente onde 84% se sentem seguros sempre. Na escola e na comunidade, esse índice cai para 62%.

Sobre os tipos de violência, 86% dos entrevistados entendem que é sempre muito errado ter o corpo tocado sem permissão. Gritar ou xingar e bater nas pessoas foram citados como violência por 82% dos pesquisados, ficar preso no quarto ou em casa por 70%, e ficar em casa sem cuidados por 64%. Além disso, 58% disseram ser errado menores de 14 anos fazerem atividades para ganhar dinheiro; percentual que foi de 28% sobre cuidar dos irmãos mais novos e 19% sobre fazer tarefas domésticas enquanto os pais trabalham.

Do total de crianças e jovens ouvidos na pesquisa, 89% se sentem seguros com a própria família e 40% com a polícia. Sobre bem-estar, 89% se sentem amados e bem tratados pelos pais ou responsáveis e 86% acham que serão felizes quando crescer. Por outro lado, 35% já precisaram recorrer à delegacia ou hospital para ter assistência por ter sofrido algum tipo de violência.

A coordenadora de projetos do Instituto Igarapé, Natalie Hanna, explicou que o levantamento foi feito com o aplicativo Índice de Segurança da Criança (ISC), desenvolvido pela entidade, que pode ser adaptado para os diferentes contextos sociais em que as crianças estejam inseridas. Segundo ela, a pesquisa supre uma lacuna de dados subjetivos sobre a percepção da violência entre crianças.

“Existem dados objetivos, quantas pessoas morrem e tal, mas não há dados subjetivos de como isso afeta o dia a dia dessas crianças e adolescentes. Então foi desenvolvido esse aplicativo com a ajuda de vários especialistas da área de violência contra a criança. É uma pesquisa para tentar capturar a percepção de insegurança ou de segurança das crianças e adolescentes. As perguntas foram feitas com o objetivo de não retraumatizar, no caso dela ter sofrido algum abuso”, explicou.

O aplicativo também permite mapear os resultados de forma interativa e dinâmica, com dados organizados por sexo, idade e local das entrevistas. O objetivo é utilizar os dados para impulsionar políticas públicas na área e fortalecer as redes de proteção previstas na legislação.

Direito de ser ouvido 

A defensora pública Eufrásia Maria Souza, coordenadora de defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, destacou que o mais importante da pesquisa foi ouvir os jovens. “Nada melhor para nós, que somos defensores dos direitos da criança e do adolescente, inclusive do direito consagrado de ser ouvido e ter a sua opinião considerada. É muito importante uma pesquisa que tenha como enfoque ouvir o que as crianças estão dizendo acerca das violências que elas sofrem. E são violências de vários tipos, da família, institucional”, listou.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), crianças e jovens de até 18 anos são 31,1% da população do Brasil e o país é o segundo do mundo em número de assassinatos de adolescentes, atrás apenas da Nigéria. Por dia, são mortos 28 crianças e adolescentes, a maioria meninos, negros, pobres e moradores de periferias e áreas metropolitanas de grandes cidades.

Sobre violência física e psicológica, o Disque 100, de denúncias de direitos humanos, registra uma média de cinco casos contra crianças e adolescentes por hora, incluindo violência sexual e negligência.

A pesquisa pode ser lida aqui.

Leia mais...

  • Brasil registrou 17.583 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2015 (IHU/Adital)
  • Estudo mostra que país tem 28 homicídios de crianças e adolescentes por dia
  • Estatuto da Criança e Adolescente, 25 anos depois


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