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Sigilo confessional é uma ideia difícil de ser aceita na atmosfera de crise

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03 Setembro 2018

"Vale a pena notar que a crise de abusos clericais tem sido um fato na vida na Igreja Católica há duas décadas, e apesar de exaustivas investigações e estudos, não houve nenhuma sugestão séria de que o sigilo confessional tem sido um fator importante para manter esses crimes escondidos", escreve John L. Allen Jr., jornalista, em artigo publicado por Crux, 01-09-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

Entre os não-católicos - e entre alguns católicos - um anúncio dos bispos australianos na sexta-feira de que o sigilo confessional é “inegociável”, mesmo em casos de abuso sexual infantil, provocou incompreensão, indignação e descrença.

Para essas pessoas, o fato se resume a isto: a Igreja está dizendo que suas tradições e regras arcaicas superam tanto a lei da terra quanto a segurança infantil.

Dada a atmosfera superaquecida do momento depois da acusação de um ex-núncio papal dos EUA de que o próprio Papa Francisco é culpado de encobrimento no caso do ex-cardeal Theodore McCarrick, bem como das reações sobre abuso infantil que compreensivelmente sempre acontecem, é difícil ter uma audiência paciente sobre por que a integridade do confessionário é tão importante para a Igreja. Qualquer tentativa de fornecer uma explicação facilmente acaba parecendo ofuscamento, ou uma tentativa de defender o indefensável.

No entanto, para qualquer um que tente entender a situação, aqui está uma recapitulação básica.

Em primeiro lugar, para afirmar o óbvio, a confissão é um dos mais sagrados ritos da Igreja Católica. A crença é que neste espaço, uma pessoa é capaz de descarregar dos pecados diante de Deus, e que, através do padre, o fiel encontra a misericórdia e o perdão de Deus.

Levada a sério, a confissão envolve as zonas mais íntimas da consciência de uma pessoa e é protegida pelas medidas mais sérias possíveis na lei da Igreja. Qualquer padre que viole o sigilo do confessionário está sujeito à excomunhão latae sententiae, o que significa que é automático, e somente o papa poderia desfazê-la.

O ponto que muitas pessoas não entendem é que, pelo menos em teoria, essas regras não são projetadas para proteger a Igreja ou seu pessoal. São projetadas para proteger o fiel, para que eles possam ter absoluta confiança de que o que quer que revelem não irá adiante - que este é um "espaço seguro", onde a troca é somente entre eles e Deus.

Além disso, autoridades da Igreja destacam que proteger esse “espaço seguro” não é exclusivo do catolicismo. É análogo ao privilégio de advogado / cliente, por exemplo, ou a confidencialidade do médico / paciente. Para os jornalistas, é um pouco semelhante à proteção de fontes. A ideia é que, em todos os casos, há um bem legítimo a ser atendido pela manutenção de um muro de confidencialidade em torno de certas trocas.

Em segundo lugar, até mesmo os reformadores mais fervorosos da Igreja Católica - pessoas que têm trabalhado incansavelmente há anos, muitas vezes com grande sacrifício e risco pessoal, para persuadir a Igreja a limpar seus atos, incluindo denunciar o crime de abuso e cooperaram com as autoridades civis - frequentemente dizem que corroer o sigilo confessional prejudicaria o bem-estar das vítimas, em vez de servir a ele.

Isso acontece em parte porque é raro um predador confessar seu abuso, já que o objetivo é mantê-lo oculto. O que é mais comum é que as vítimas e os sobreviventes usem a confissão para finalmente começar a falar sobre isso com alguém em quem confiam, geralmente bem antes de estarem prontos para ir a público. Violar essa zona de confidencialidade, dizem muitos especialistas, pode atrapalhar mais a recuperação do que promover os interesses da justiça.

Vale a pena notar que a crise de abusos clericais tem sido um fato na vida na Igreja Católica há duas décadas, e apesar de exaustivas investigações e estudos, não houve nenhuma sugestão séria de que o sigilo confessional tem sido um fator importante para manter esses crimes escondidos.

O que está bem documentado, no entanto, são os casos de bispos e outros superiores que tomaram conhecimento de alegações de abuso de outras maneiras - telefonemas, cartas, conversas pessoais e assim por diante - que não gozavam de nenhuma proteção sacramental, que mesmo assim fingiam ser cegos e falharam por não agir.

Por essa razão, muitos especialistas dizem que, em vez de debater o sigilo confessional, um uso muito melhor do tempo seria construir um sistema de prestação de contas que mostre os dentes, não para o crime, mas para o encobrimento. No momento, qualquer um que acredite que um bispo está encobrindo o abuso não sabe realmente para onde direcionar essa preocupação, como ou por quem isso seria investigado, e que tipo de punição pode ser imposta caso a desconfiança seja confirmada.

Oferecer respostas a essas perguntas, segundo os especialistas, iria muito mais longe na reforma do que mexer num sacramento.

Até agora, o Vaticano não emitiu nenhum comentário público sobre a declaração dos bispos australianos, que veio na forma de uma longa resposta a uma série de recomendações feitas pela Royal Commission into institutional Responses to Child Sexual Abuse (Comissão Real para Repostas Institucionais para Abuso Sexual Infantil, em português). Os bispos realmente aceitaram 98% dessas sugestões, mas é o seu “não” sobre o confessionário que foi manchete mundial na sexta-feira.

Se o Vaticano chegar a dizer algo, no entanto, é praticamente que apoie fortemente os bispos australianos. Indiscutivelmente isso é ainda mais certo sob Francisco, cuja paixão pelo sacramento da confissão é muito conhecida.

Visto de dentro da tradição, crença e prática católica, tudo isso pode parecer a coisa mais racional, até mesmo óbvia no mundo.

Dado que tudo mais está caindo aos pedaços no momento, entretanto, pode ser difícil de ser compreendido pelo mundo exterior - e é por isso que, se os bispos e o Vaticano estão realmente falando sério sobre defender a integridade do sacramento, este pode ser um ótimo momento para demonstrar progresso na luta contra o abuso infantil em alguma outra frente.

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