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A história das acusações bombásticas contra o papa fica mais surreal a cada minuto

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30 Agosto 2018

"Neste momento, de fato, pode-se dizer que Viganò, da noite para o dia, se tornou o Whittaker Chambers da Igreja Católica. Assim como alguém acreditar, ou não, em Chambers sobre Alger Hiss era um marcador para alinhamentos ideológicos mais amplos durante a Guerra Fria, no momento atual a reação a Viganò pode dizer mais sobre os julgamentos políticos a respeito de Francisco do que sobre as evidências concretas", John L. Allen Jr., jornalista, em artigo publicado por Crux, 29-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

Se há uma coisa que alguém que cobriu o Vaticano por um longo tempo deveria ter aprendido até aqui, é nunca dizer que uma história em particular não pode ficar mais surreal, porque - confie em mim - sempre pode.

Na terça-feira, o veterano jornalista do Vaticano Edward Pentin, que divulgou a história sobre a bombástica carta do arcebispo Carlo Maria Viganò, que acusou o papa Francisco de encobrir acusações de abuso contra o ex-cardeal Theodore McCarrick e pediu ao papa que renunciasse, acrescentou uma nova reviravolta à crescente narrativa.

De acordo com Pentin, “Viganò se escondeu e teme por sua vida após a publicação de seu testemunho”.

Supondo que isso seja real: ou é o resultado do estresse e de uma imaginação hiperativa, ou Viganò tem algum motivo genuíno para temer que possa estar em perigo. De qualquer forma, é outro estranho incremento ao que já nasceu como um enredo notável.

Além disso, houve outros dois capítulos da história que entraram em foco nas últimas 48 horas.

Primeiro, vários bispos dos EUA (e um do Cazaquistão) comentaram as acusações de Viganò e, em alguns casos, o tom foi incrivelmente contundente.

Eis o que disse o bispo Robert McElroy de San Diego: “Em sua seleção ideologicamente guiada dos bispos que são atacados, em seus claros esforços para acertar contas pessoais antigas, em sua omissão de qualquer referência à participação maciça do próprio arcebispo Viganò no encobrimento do abuso sexual por parte dos bispos, e mais profundamente em seu ódio pelo papa Francisco e por tudo que ele ensinou, o arcebispo Viganò consistentemente subordina a busca da verdade abrangente ao partidarismo, divisão e distorção”.

Entretanto, eis o que disse o bispo Robert Morlino de Madison, Wisconsin: “Os critérios para alegações críveis estão mais do que satisfeitos, e uma investigação, de acordo com procedimentos canônicos apropriados, certamente está com tudo encaminhado… Devo confessar minha decepção que, em suas observações durante o voo de volta de Dublin a Roma, o Santo Padre adotou uma postura de 'sem comentários' sobre quaisquer conclusões que pudessem ser tiradas das alegações do arcebispo Viganò. O papa Francisco disse ainda, expressamente, que tais conclusões deveriam ser deixadas à 'maturidade profissional' dos jornalistas. Nos Estados Unidos e em outros lugares, na verdade, poucas coisas são mais questionáveis do que a maturidade profissional dos jornalistas”.

No geral, o placar até agora é de quatro bispos que falam em defesa do papa Francisco (Cupich de Chicago; Tobin de Newark; Wuerl de Washington; e McElroy) contra seis solidários a Viganò (Konderla de Tulsa; Olmsted de Phoenix; Strickland de Tyler, Texas; Chaput da Filadélfia; Schneider do Cazaquistão; e Morlino).

Para completar o registro, aqueles cujas declarações pareciam distorcidas em favor do papa, geralmente, também estavam respondendo a alegações contidas na missiva de Viganò contra eles próprios.

O cardeal Daniel DiNardo de Galveston-Houston, em nome do comitê executivo da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, emitiu uma declaração cuidadosa que pedia a investigação, mas que não tomava realmente um partido. O arcebispo Allen Vigneron, de Detroit, também divulgou uma declaração que parecia deliberadamente neutra.

Também nas últimas horas, alguns dos conselheiros de Viganò nos bastidores da elaboração de seu documento se manifestaram. Tim Busch, advogado católico norte-americano e articulador importante em vários círculos da Igreja, confirmou que falou com Viganò antes de tudo se tornar público. Marco Tossati, veterano escritor italiano do Vaticano, disse que passou três horas com Viganò refinando a declaração. Outro jornalista italiano, Aldo Maria Valli, disse que conversou sobre isso com Viganò durante o jantar.

O que é difícil não notar é que a reação dos bispos, pelo menos até este ponto, se manifesta em linhas ideológicas estranhamente previsíveis - quanto mais um bispo é considerado liberal, maior a probabilidade de ele não acreditar em Viganò, e vice-versa.

O mesmo se aplica às pessoas que aconselharam Viganò e aos meios de comunicação que publicaram seu documento primeiro: todos têm fortes referências conservadoras, e nenhum é reconhecido como especialista ou líder nos esforços para uma reforma em função dos escândalos de abuso sexual. Tudo isso dá combustível àqueles que querem sugerir que isso é um ataque politicamente motivado.

Neste momento, de fato, pode-se dizer que Viganò, da noite para o dia, se tornou o Whittaker Chambers da Igreja Católica. Assim como alguém acreditar, ou não, em Chambers sobre Alger Hiss era um marcador para alinhamentos ideológicos mais amplos durante a Guerra Fria, no momento atual a reação a Viganò pode dizer mais sobre os julgamentos políticos a respeito de Francisco do que sobre as evidências concretas.

Sobreviventes de abuso clerical claramente têm preocupações nesse sentido. Peter Isely, por exemplo, que fundou o grupo “Ending Clergy Abuse” ("Acabando com o Abuso Clerical", em tradução livre), tinha o seguinte a dizer:

"Esta é uma luta interna entre as facções da cúria, que estão explorando a crise dos abusos e as vítimas do abuso sexual do clero como uma alavanca na luta pelo poder da igreja", disse Isely. “A crise dos abusos sexuais não é sobre se um bispo é liberal ou conservador. Trata-se de proteger as crianças, da responsabilização dos bispos e da justiça para os sobreviventes”.

Nada disso, é claro, significa que a acusação no cerne da declaração de Viganò não seja muito séria, ou que não mereça uma investigação confiável e transparente.

Finalmente, eis uma previsão em meio a uma situação fluida e altamente imprevisível: o que quer que aconteça, a resposta do papa sobre Viganò a bordo do avião papal no caminho de Dublin para Roma, na noite de domingo, provavelmente não será suficiente a longo prazo.

Em essência, o papa adotou a opção "sem comentários", embora tenha dito mais do que o suficiente para sugerir que não acha o documento confiável. No entanto, não se envolveu com o cerne da questão: o que ele sabia sobre McCarrick e quando soube disso.

Vamos ser claros: essa é uma acusação de que um papa estava pessoalmente envolvido em um encobrimento de abuso sexual, feita por um ex-funcionário do Vaticano que estava em posição de saber. Se alguém acha que os meios de comunicação em todo o mundo não vão perseguir essa história com o máximo de agressividade - sabendo que derrubar um papa seria infinitamente maior do que o que o Boston Globe fez, em 2003, ao derrubar o cardeal Bernard Law, ganhando um prêmio Pulitzer e inspirando um filme de Hollywood no processo – está delirando.

Em algum momento, a pressão para que se preste um esclarecimento certamente se tornará irresistível. Do ponto de vista do Vaticano, portanto, preparar-se para esse esclarecimento agora pode ser um uso inteligente do tempo.

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