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O caminho da finança ética

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29 Mai 2018

O recente tratado da Congregação para a Doutrina da Fé (Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral) do Vaticano: "Oeconomicae et pecuniariae quaestiones" expõe de forma lúcida algumas considerações para o discernimento ético em relação a alguns aspectos do atual sistema econômico e financeiro. Infelizmente, esse importante documento até agora passou despercebido, embora contenha análises detalhadas das origens da crise financeira da qual ainda não saímos, claras identificações das responsabilidades e sugira possíveis caminhos para encontrar o "bem comum" inclusive nos mecanismos de um sistema financeiro globalizado. "As temáticas econômicas e financeiras - começa o documento - nunca como hoje, atraem a nossa atenção, pelo motivo da crescente influência exercida pelo mercado em relação ao bem-estar material de boa parte da humanidade. Isto requer, de uma parte, uma adequada regulação de suas dinâmicas, e de outra, uma clara fundamentação ética, que assegure o bem-estar conseguido uma qualidade humana das relações que os mecanismos econômicos, sozinhos, não podem produzir".

O comentário é de Luciano Imperadori, cooperativista italiano, publicado por Trentino, 27-05-2018. A tradução é de Luisa Rabolini. 

De fato, é agora claro que "a mão invisível do mercado", especialmente no campo financeiro, é incapaz de controlar e regular um sistema de troca destituído de relações pessoais e confiado muitas vezes à lógica de computadores capazes de desviar, em tempo real, grandes quantias de dinheiro de um país para outro, como tsunamis ou improvisos terremotos.

Um sistema não é capaz de contrastar as distorções evidentes que em nome da maximização dos lucros, da ganância dos gestores, da incapacidade dos controladores, da falta de ética, muitas vezes correm o risco de danificar a economia real e condenar a maior parte dos homens e das mulheres do nosso planeta a ser "confinados cada vez mais para as margens, senão mesmo excluídos ou descartados", como também adverte o Papa Francisco. "Cabe em primeiro lugar aos operadores e competentes elaborar novas formas de economia e finanças, cujas práticas e regras sejam direcionadas à promoção do bem comum e ao respeito pela dignidade humana, na esteira segura oferecida pela doutrina social da Igreja."

Mas cabe também a cada um de nós escolher "com a carteira", como fazemos no supermercado, dando preferência para aqueles produtos de comércio justo e solidário que garantam não só o preço, mas a origem e a dignidade dos produtores. Produtos de finanças éticas existem por aí, mas é preciso prestar atenção a quem os oferece para que não sejam apenas a cobertura de Institutos que podem, por um lado, oferecer produtos "éticos" e, pelo outro, financiar fabricantes de armas. Citando muitas encíclicas como a Lumem Gentiun, Laborem Exercens, Sollicitudo Rei Socialis, Caritas in Veritate, Laudato Si', etc. o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral ressalta a importância da "Responsabilidade social" de cada empresa. Acrescenta com convicção que "aparece sempre mais evidente um grau de correlação não transcurável entre os comportamentos não éticos dos operadores e os resultados falimentares do sistema no seu complexo: é inegável que as carências éticas exacerbam as imperfeições dos mecanismos do mercado". Por isso acredita: "necessário e urgente que a nível internacional sejam estabelecidos oportunos remédios a tais iníquos sistemas; primeiramente praticando em cada nível a transparência financeira (por exemplo, com a obrigação da prestação de contas públicas pelas empresas multinacionais, das respectivas atividades e dos impostos pagos em cada país onde operam através de próprias sociedades subsidiárias)”. Mas também indica caminhos mais próximos das comunidades e do território sugerindo como seja necessário "enfatizar que no compromisso de produzir de modo sadio o valor agregado ao interno dos mercados, uma singular função é realizada pela cooperação" que garante a "biodiversidade" econômica e financeira, “a fim de garantir aos mercados a presença de uma pluralidade de sujeitos e instrumentos saudáveis". O documento ressalta como “muito positivas e favoráveis em tal sentido, as realidades de crédito cooperativo, o microcrédito, assim como o crédito público a serviço das famílias, das empresas, das comunidades locais e o crédito de ajuda aos países em via de desenvolvimento".

Após a infeliz reforma do Crédito Cooperativo do governo Renzi-Padoan que se orientou pela lógica da centralização financeira e dos centros de decisão, com possíveis aberturas para os capitais estrangeiros especulativos, é preciso manter o controle da nova holding que no Trentino pode permitir um maior controle da base social das Caixas Rurais para manter saldos os valores cooperativos como o voto per capita, a indivisibilidade dos patrimônios e o enraizamento no território.

Especialmente favorecer, como afirma o documento: "a natural circularidade que existe entre ganho – fator intrinsecamente necessário a cada sistema econômico – e responsabilidade social – elemento essencial para a sobrevivência de cada forma de convivência civil".

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