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Águas de março – lutas e resistências dos povos indígenas

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23 Março 2018

"Representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), durante os debates nas atividades desenvolvidas pela Universidade Nacional de Brasília (UNB), e no Parque da Cidade, denunciaram o genocídio anunciado sobre 120 comunidades/povos indígenas em isolamento voluntário, diante do avanço desenfreado de frentes de expansão do agronegócio, mineradoras e madeireiras, nos espaços em que sobrevivem. A qualquer momento poderão ser extintos", escreve Egon Heck, do secretariado nacional do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, 21-03-2018.

Eis o artigo.

Povos indígenas participam do Fórum Alternativo Mundial da Água, em Brasília. “Vamos organizar lutas concretas, desde nossas comunidades e aldeias, para impedir a continuidade e aprofundamento da destruição e contaminação das águas, contra a privatização”, afirma indígena.

Os rios são nosso sangue,
A água é sagrada
É nossa mãe
Queremos nossa
Floresta de pé,
Nossos rios limpos!
Estão matando a natureza,
Querem exterminar nós filhos
Da terra e das águas
Mas nós Munduruku
Não vamos deixar,
Vamos fazer alianças
Com ribeirinhos, quilombolas, pescadores
Vamos lutar juntos,
Com outros países e povos!
As hidrelétricas, ferrovias, mineradoras,
A soja não vão passar,
Nosso sangue vamos derramar
Se for preciso, para o Tapajós
E todos os rios salvar!

Com esta poesia, Alessandra Munduruku, liderança do rio Tapajós, denunciou no Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama), que começou dia 17 e segue até amanhã, 22, em Brasília, o que o governo e as empresas estão fazendo no território de seu povo, no Pará. A indígena convoca todos e todas para uma grande união e luta mundial pela vida, contra o grande capital e seus projetos de morte.

“Querem nos matar de sede, de fome e com ódio querem exterminar os povos originários dessa terra. Querem contaminar tudo, nossas terras, nossas águas, nossas vidas. Mas nossos guerreiros, nossos encantados e deuses não vão permitir que isso aconteça. Denunciamos esses projetos de morte e anunciamos nossa certeza de que isso não vamos permitir”, diz.

Resistência e luta

“Vamos organizar lutas concretas, desde nossas comunidades e aldeias, para impedir a continuidade e aprofundamento da destruição e contaminação das águas, contra a privatização galopante dos nossos aquíferos, como o Guarani”, afirma representante do povo Guarani. Os participantes Kaiowá e Guarani externaram suas preocupações com a iminência do aquífero ser vendido às grandes corporações mundiais, sendo a Nestlé uma das principais interessadas, enquanto seus territórios continuam sem os territórios demarcados e protegidos.

“Senhores do poder: se desejarem aprofundar a destruição das condições de vida em nosso planeta Terra, Gaia, contaminando nossos territórios, terra água e ar, não esqueçam de deixar vossos caixões preparados, pois terão os sete palmos de chão previstos para os crimes contra a humanidade. Disso, tenham certeza, não escaparão”, enfatiza os Kaiowá e Guarani.

Nesse sentido se expressaram: sentimentos de revolta e indignação.

Enquanto o capitalismo selvagem se reconstrói no mar de lama e sangue derramado pelo mundo afora, vai se gestando e construindo novos caminhos e formas de luta e resistência. Brasília está, nestes dias, sendo também a capital mundial das águas para a morte, com o Fórum Mundial das Águas, dos poderosos, grande capital e governos com sua gana privatista, pela mercantilização e altos lucros; e das águas para a vida, com o Fama.

São milhares de militantes de diversas partes do mundo e do Brasil, que estão em Brasília para se unir ao grito e luta pelas nossas águas e pela vida.

Também estão se somando a este fundamental movimento delegações indígenas e de populações tradicionais de todas as regiões do país.

Os povos originários estão preparando um dossiê e uma carta denúncia elencando as principais violências a que estão submetidos a partir da destruição e negação de seus territórios. No documento, que está sendo construído coletivamente, é enfática a resistência secular e atual, além da disposição de se unirem aos lutadores de todo o mundo para impedir a anunciada catástrofe mundial com a continuidade desse sistema capitalista neoliberal que assola e destrói a vida no planeta.

Um mundo e um Brasil diferentes

Quase duas décadas depois da explosão de revolta e partilha das experiências de luta por mudanças e transformações profundas expressas nos Fóruns Sociais Mundiais, que tiveram suas primeiras três edições realizadas em Porto Alegre, o Brasil é novamente palco de grandes fóruns que oxigenam e trazem esperança de que um outro mundo e Brasil são possíveis e urgentes. Os povos originários estão presentes trazendo suas contribuições a partir de suas sabedorias, religiosidade e cosmovisões. Reafirmação do expressado no documento entregue durante o Terceiro Fórum Social Mundial, em 2003: “Nunca mais um Brasil sem nós, os povos indígenas”.

No Fama, duas denúncias foram levadas pelos indígenas: as violências e ameaças dos grandes projetos na Amazônia, levadas para diversos espaços do Fórum por Alessandra Munduruku. Os Kaiowá, Guarani e Terena do Mato Grosso do Sul mais uma vez denunciaram a não demarcação de seus territórios, fato esse que desencadeia um mar de violências e mortes. Também ressaltaram e denunciaram as intenções e as tratativas oficiais para a privatização do Aquífero Guarani. Denúncia esta reforçada por expositores do debate.

No Fama, duas denúncias foram levadas pelos indígenas: as violências e ameaças dos grandes projetos na Amazônia.

Representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), durante os debates nas atividades desenvolvidas pela Universidade Nacional de Brasília (UNB), e no Parque da Cidade, denunciaram o genocídio anunciado sobre 120 comunidades/povos indígenas em isolamento voluntário, diante do avanço desenfreado de frentes de expansão do agronegócio, mineradoras e madeireiras, nos espaços em que sobrevivem. A qualquer momento poderão ser extintos.

Com um agravante: a Funai sucateada e sem recursos tem desativado postos de vigilância, conforme o presidente do órgão, o general Franklimberg Ribeiro de Freitas, deixando estas populações ainda mais vulneráveis. O Brasil é o país que tem maior número de povos “isolados” do mundo. A sobrevivência depende de ações urgentes e da solidariedade nacional e internacional. A proteção dos povos indígenas e a demarcação de suas terras são aliadas na luta contra a mercantilização e privatização da água.

Leia mais

  • Um Sínodo para a Amazônia: povos indígenas, populações tradicionais, populações urbanas; novos caminhos para Igreja e por uma ecologia integral
  • Povos indígenas da Amazônia caçam animais que se alimentam em áreas contaminadas com hidrocarbonetos e metais pesados
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  • Água é de boa qualidade em apenas 4% dos 294 pontos monitorados na Mata Atlântica
  • Fama 2018: a resistência de populações em busca do direito humano à água
  • Fórum Alternativo Mundial da Água debaterá a água como um bem natural, que não pode ser mercantilizada
  • Fórum Mundial da Água vai envolver governos locais na busca de soluções hídricas

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