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Leia o Evangelho do 4º domingo da quaresma (e a presente postagem) até o fim

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12 Março 2018

“Jesus entregou sua vida por todos, e a única coisa que precisamos fazer é viver na verdade – a nossa verdade, como fomos feitos. A verdade de Deus transcende rótulos e divisões e as fronteiras que os seres humanos põem em quem é digno de amor, de graça, de perdão, de inclusão”, escreve Elaina Jo Polovick, mestranda em teologia na Jesuit School of Theology, faculdade teológica da Universidade de Santa Clara, na Califórnia, ao comentar o evangelho do 4º domingo da quaresma, João 3, 14-21.

O comentário é publicado por News Ways Ministry, 11-03-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Atualmente Elaina trabalha no Ignatian Spiritual Life Center, em San Francisco.


Eis o comentário.

Talvez não seja prudente começar uma reflexão bíblica observando que a passagem do Evangelho sobre a qual iremos escrever inclui o versículo bíblico que menos apreciamos. Vocês o conhecem de cor, certamente. Assim diz: “Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna”. É um versículo um pouco grande para ser colocado num cartaz de torcida, por exemplo, e muito mais para ser escrito sobre o rosto, como fazem alguns atletas com outras mensagens. É por isso que esse versículo geralmente é mostrado apenas em sua referência: “João 3,16”.

Suponho que, para muitos, este versículo serve de conforto. É uma forma de recordar a nova aliança que a vida de Jesus deu ao Povo de Deus. Se acreditarmos, iremos passar a eternidade no reino celeste. Isso é tudo o que devemos fazer: acreditar.

Esse versículo por vezes é descrito como a promessa do amor incondicional de Deus. Mas, poucos versículos mais adiante, aquilo que parece uma condição de repente é inserido: “quem não acredita, já está condenado”. O que se segue são versículos sobre fazer coisas más e escolher permanecer na escuridão.

Frequentemente, as vidas e os amores das minorias sexuais e de gênero foram considerados “perversos”. Aquele que faz coisas perversas permanece na escuridão, ouvimos. Na realidade, artigos na internet usam essa mesma passagem como um motivo para condenar as pessoas LGBTQs, em nome de “salvar almas para Cristo”.

Para muitos de nós, mesmo a citação deste versículo pode necessitar vir junto de uma advertência, por estar sendo usada para dizer que não somos válidos do amor divino. Para receber a vida eterna, ouvimos que devemos negar a verdade que conhecemos sobre nós mesmos. “Pois Deus amou o mundo... exceto vocês”. É uma teologia perversa, e o pior: põe limites e fronteiras no amor e na graça de Deus.

Quando vejo “João 3,16” estampado em algum lugar, não enxergo um aliado, muito menos um companheiro na fé. Tenho certeza de que quem o exibe são pessoas bem-intencionadas, crendo que estão fazendo o melhor que podem para salvar almas para Cristo, mas prefiro pensar que esse evangelismo afasta as pessoas na mesma proporção que as atrai. A ironia é que as pessoas afastadas podem ser exatamente as que já estão marginalizadas, as que já recebem as mensagens de que não são suficientes para a graça divina.

Suspeito de não ser eu a única a me sentir um pouco desconfortável e ficar na defensiva quando ouço o Evangelho proclamado na missa deste fim de semana. Se nos debatemos com a crença ou se ouvimos somente as passagens que dizem que o amor de Deus é, na verdade, limitado, que só uns são dignos e que apenas um certo amor humano é válido, é fácil ver aí uma mensagem de condenação.

O autor do Evangelho de João não parou de escrever após admoestar os leitores contra atos perversos. O binário posto entre a crença e a descrença, entre a salvação e a condenação não é o fim da história, nem é o final das leituras deste domingo.

Em seu lugar, quero começar uma campanha para promover João 3,21: “Mas quem age conforme à verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer”. A verdade de nossas vidas começa não em João 3,16, mas muito antes em Gênesis 1,27, onde ouvimos que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Isto inclui as pessoas marginalizadas, que, evidentemente, foram as pessoas com quem, segundo os evangelhos, Jesus passou a maior parte do tempo. Ele não veio para salvar os piedosos apenas, e especialmente amou os que foram condenados pelos líderes religiosos de seu tempo.

Jesus entregou sua vida por todos, e a única coisa que precisamos fazer é viver na verdade – a nossa verdade, como fomos feitos. A verdade de Deus transcende rótulos e divisões e as fronteiras que os seres humanos põem em quem é digno de amor, de graça, de perdão, de inclusão. O nosso trabalho é o de levar a mensagem de João 3,21 para dentro do mundo. Nós vivemos a nossa verdade, e não tememos as trevas da condenação. Acreditamos que fomos belamente, maravilhosamente, fabulosamente feitos. E confiamos na graça do amor divino a nos conduzir para a vida eterna.

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