“Instaurar uma renda básica universal ajudaria a criar emprego”, afirma Guy Standing

Fonte: Pixabay

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21 Outubro 2017

“Ainda que possa parecer curioso, as rendas básicas ajudam a criar emprego”. A reflexão foi feita pelo economista britânico Guy Standing, na Faculdade de Economia e Empresa, da Universidade de Oviedo, em uma das jornadas organizadas pelo Instituto Asturies 2030, nas quais foram analisados os prós e os contras de se instaurar este tipo de renda mínima para combater a pobreza. O inglês é um firme defensor destas contribuições. Na palestra também participaram o porta-voz parlamentar do Podemos em Astúrias, Emilio León, o decano da Faculdade, Julio Tascón, e o catedrático de Fazenda Pública, Javier Suárez Pandiello.

A reportagem é publicada por La Nueva España, 20-10-2017. A tradução é do Cepat.

“Seria criado emprego novo, mais ecológico, mais sustentável e mais trabalhos para a comunidade. O problema é que tais tipos de postos de trabalho não aparecem nas estatísticas”, destacou o economista. Uma das reprovações que são feitas aos defensores de tal tipo de ajuda econômica é de onde conseguir tanto dinheiro para repartir. Standing considera que esta contribuição econômica deveria sair “de parte do dinheiro que está indo para os rentistas, ou seja, da parte mais abastada da sociedade”.

O economista afirma, além disso, que este é o ano em que mais a renda básica está se expandindo. “Cada vez, há mais testes-piloto”, afirma. Há diferentes experiências em lugares muito distintos do mundo como na Índia, Ontário (Canadá), Finlândia e Califórnia (Estados Unidos). “Falta apenas a coragem de alguns políticos para que este sistema comece a ser implantado de forma definitiva”, destaca. Defende também que as razões para apostar nesta renda básica universal são múltiplas. “Sobretudo, ética”, destacou.

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