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O impacto da vitória de Trump para a relação dos EUA com a América Latina

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10 Novembro 2016

O que muitos temiam na América Latina é agora uma realidade: o magnata Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos.

O surpreendente resultado da disputa eleitoral americana tem tudo para provocar uma guinada nas relações comerciais e políticas entre Washington e países vizinhos, entre eles México, Chile, Argentina e Cuba.

A reportagem é de Gerardo Lissardy, publicada por BBC Mundo, 09-11-2016.

Seja pelas polêmicas promessas de campanha - como erguer um muro na fronteira com o México, executar uma deportação em massa de imigrantes ilegais e aumentar o protecionismo comercial - ou simplesmente pelos efeitos automáticos que a vitória do republicano provocou nos mercados financeiro, Trump já é hoje a maior fonte de preocupação e tensão na América Latina.

O que Trump vai de fato fazer dentro da Casa Branca ainda é uma incógnita para muitos especialistas. Mas caso ele se mantenha fiel às suas propostas e promessas de campanha, tem tudo para provocar severas turbulências em todo o planeta.

As consequências poderão ser sentidas não apenas nas relações diplomáticas, mas também na economia de muito países, em especial os latino-americanos.

"Se [Trump] executa o que ele está dizendo, isso vai estourar as relações não só com a América Latina, mas com todo mundo", disse antes de os americanos irem às urnas Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, centro de análises baseado em Washington.

Neófito em disputas eleitorais, Trump ganhou a eleição como alguém considerado alienígena no sistema político americano - comprou briga inclusive dentro do próprio partido Republicano.

Como candidato, verbalizou propostas que causaram alarme, inclusive entre seus correligionários.

Insegurança e intolerância

Além de defender o muro na fronteira com o México e de dizer que faria os vizinhos pagarem pela obra, Trump não mediu palavras ao chamar os mexicanos de criminosos. Disse que eles entram com drogas nos EUA, que são estupradores e que aumentam a onda de violência em território americano.

Ainda na campanha, numa tentativa de reparar os danos das declarações, Trump visitou o México, onde foi recebido pelo presidente Enrique Peña Nieto. Mais recentemente, o magnata atenuou sua retórica sobre as deportações em massa, sugerindo que iria focar nas pessoas com antecedentes criminais.

Ainda assim, a promessa de deportação em massa de latinos ilegais cria insegurança entre o grupo que permanece nos EUA - e tem estimulado ataques de intolerância por parte dos apoiadores de Trump.

Impactos econômicos

Se confirmada, a expulsão dos ilegais afetaria diretamente a economia da região. Estima-se que a América Latina receba anualmente cerca de US$ 65 bilhões (R$ 209 bilhões) em remessas enviadas pelos imigrantes que vivem nos EUA.

Além disso, Trump também definiu o acordo de livre comércio dos EUA com o Canadá e o México, conhecido como Nafta, como "o pior" já assinado. Chegou a falar em impor uma tarifa de 35% para as importações dos vizinhos parceiros.

Essa medida teria enorme impacto principalmente sobre a economia do México, que no ano passado exportou bens e serviços no valor de US$ 316,4 bilhões (R$ 1 trilhão) e obteve um superavit comercial de US$ 49,2 bilhões (R$ 158,3 bilhões).

Tal discurso permitiu que Trump ganhasse votos de um grupo cada vez maior contrário ao livre comércio e à recepção de imigrantes.

Incerteza e limitações

Agora que o republicano foi eleito, permanece a dúvida do que é apenas retórica de campanha.

"Não sei o quanto você poderia fazer como presidente, porque ele tem que trabalhar em um contexto de instituições e contrapesos", observa o analista Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano.

"Ele tem uma margem de decisão como presidente, mas também há questões em que é muito limitado o que pode fazer, como a questão das tarifas ou compromissos de recursos. Tem que ser uma decisão do Congresso", explica.

Mas a simples incerteza do que Trump vai ou não conseguir fazer já provoca turbulências e pode travar negociações em curso entre os EUA e países latino-americanos.

Roger Noriega, que foi chefe da diplomacia para a América Latina na gestão de George W. Bush, advertiu que a região é o "mercado econômico natural" dos Estados Unidos - e que também requer a cooperação regional para se proteger.

"Eu não acho que (Trump) entenda isso", disse Noriega à BBC antes do triunfo do republicano.

Retrocesso possível

O triunfo eleitoral de Trump ocorre em meio a mudanças políticas no continente sul-americano com a chegada ao poder de presidentes mais à direita no espectro político e mais abertos a uma relação com Washington que seus antecessores - casos de Argentina, Peru e Brasil.

Analistas destacam ainda um possível retrocesso em relação à retomada das relações dos Estados Unidos com Cuba promovido pelo governo de Barack Obama - Trump já ameaçou interromper o processo.

Para especialistas, tudo isso parecia o prelúdio de uma norte-sul relação mais fluida nas Américas, que agora fica em dúvida com a vitória do republicano. Eles não descartam, inclusive, um retrocesso em acordos e conversas já alinhavadas.

Noriega, atualmente analista do centro de análise do conservador American Enterprise Institute, acredita que Trump não seria comparado a Bush, cujo governo estava em descompasso com a onda mais à esquerda que surgiu na América do Sul na última década.

Ele conta que durante a sua administração, o então presidente dos EUA seguiu os conselhos do assessor mesmo quando não concordava. "Eu não vejo Trump disposto a fazer isso, o que pode causar problemas sérios."

"Falas erradas do presidente dos Estados Unidos podem complicar as coisas por anos entre dois países."

Trump deu sinais truncados sobre a América Latina durante sua campanha.

Certa vez, declarou que em "toda a América Latina as pessoas estão vivendo na opressão" e acusou Obama e sua rival na disputa, Hillary Clinton, de abandonar os "amigos" dos EUA na região.

Falou também em solidariedade com o povo da Venezuela, "que ama a liberdade".

Arturo Valenzuela, que foi chefe da diplomacia norte-americana na América Latina quando Hillary Clinton era secretária de Estado, disse antes da eleição que "será muito difícil estabelecer uma relação de confiança" com a região com Trump na Casa Branca.

O analista Shifter concorda: "Haverá muito mais dificuldades para cooperar".

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