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Síria: carta de Páscoa da Comunidade Deir Mar Musa

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16 Abril 2012

O mosteiro se esvaziou dos visitantes e dos turistas de um modo quase total há um ano. No entanto, nestes dias, nos dá alegria o retorno de um bom número de famílias locais para o piquenique da Sexta-Feira Santa, expressando assim o seu desejo de paz.

Publicamos aqui a mensagem de Páscoa da Comunidade de Deir Mar Musa, publicada na revista dos jesuítas italianos, Popoli, 06-04-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Aos nossos caros amigos, por ocasião das festas pascais de 2012

A festa de Páscoa retorna depois de um ano de sofrimentos indescritíveis, e para a maioria de nós imprevisíveis e inimagináveis. Infelizmente, o que escrevemos na mesma ocasião há um ano ainda se aplica à situação atual do nosso triste país. Então, havíamos manifestado a solidariedade com as vítimas do conflito e a nossa participação nas expectativas daqueles que esperavam por uma reforma profunda da Síria, sem cair na lógica da violência, e temíamos a explosão de uma guerra civil e a perda da unidade nacional. O mal-estar aconteceu, e tememos o pior.

Volta a primavera, e o Misericordioso nos dá a graça de sermos testemunhas da vocação de todo sírio, do destino divino, de viver a boa vizinhança, a concórdia espiritual, a recíproca estima religiosa, a participação em uma única civilização, a solidariedade social e a unidade no bem e no mal.

Naturalmente, vivemos como todos na angústia, permanecemos solidários com as nossas famílias que sofrem os efeitos do conflito e sofremos a perda da esperança por parte de muitos e especialmente da nossa juventude generosa. Pedimos misericórdia pelos mortos e nos desagrada enormemente a humanidade de tantos modos desfigurada dos nossos concidadãos pelas mãos daqueles que não têm a vergonha de se sujar com o sangue dos seus irmãos e irmãs e até mesmo das crianças.

Por ocasião dessa festa, nos deparamos com a tentação de nos refugiar na celebração religiosa e nos seus profundos significados dogmáticos, voando pela janela dos símbolos, fugindo desta casa demolida, para pairar nos espaços consoladores da imaginação.

Se Jesus Cristo, o Filho de Maria, não tivesse pisado a terra da nossa pátria... poderíamos sonhar com uma salvação proveniente de um país distante! Se o seu traidor não tivesse sido um homem nascido na terra dos profetas sedentos pela vinda do seu Messias... nos teria sido mais fácil pôr toda a culpa sobre os estrangeiros e os estranhos! Se aqueles que planejaram o seu homicídio não tivessem sido sacerdotes do Templo de Salomão, na nobre Jerusalém-al-Quds, juntamente com a ocupação romana colonial opressora e o rei assalariado Herodes... poderíamos justificar os nossos prelados, os nossos xeiques e os nossos idosos! Se os seus discípulos não o tivessem deixado sozinho quando eles tiveram medo da multidão que gritava esperando-o que fosse crucificado! Os que a desviaram foram os encarregados de guiá-la a reconhecer a verdade, a comprometer-se pela justiça e a oferecer um culto que não se cumpre senão na misericórdia.

É verdade, alguns dos mais próximos o acompanharam até o último instante, quando ele foi suspenso no lenho, fora das portas de Jerusalém, e foi escrito na cruz "Jesus Nazareno, Rei dos Judeus", em três idiomas, para que todos entendessem. É verdade, a sua mãe permaneceu com ele até o fim, recebendo-o sobre os joelhos, desfigurado pelas horríveis torturas.

Para onde fugir, quando celebramos nessa festa a mesma cena todos os dias atenta contra a inocência das nossas crianças: violência ignorante e feia, e da qual até as imagens são utilizadas na mídia para atiçar o conflito.

O povo palestino, há poucos dias, celebrou a memória anual do "Dia da Terra", da terra perdida injustamente. Enquanto a festa, na qual Jesus celebrou a oferta de si mesmo como vítima, era originalmente a festa da passagem do povo de Moisés dos campos de escravidão para uma terra consagrada para viver diante de Deus em um culto feito de compromisso pela justiça e pela equidade. Páscoa significa, então, a expectativa de um dia em que todo o povo chega à salvação mediante o conhecimento do Misericordioso, um dia em que se diz da Cidade Santa, como cantou o rei Davi no Salmo, "todo homem nela nasceu" (Sl 87). Esperamos ver todas as pessoas desta região, o opressor assim como o oprimido, quando forem reunidas pela paternidade do Compassivo em um único povo, gozando dos bens da terra no pluralismo da concórdia fraterna.

Alguns chegaram a dizer que os seus discípulos roubaram o seu corpo, levados pela malícia, e até hoje é difícil para muitos cristãos e não cristãos aceitar que o Cristo de Deus foi desfigurado e sofreu a execução. No entanto, muitas pessoas piedosas veem hoje o Salvador em todos aqueles que se sacrificam, a tal ponto de a sua figura não ser mais a de um ser humano, impulsionados pelo amor, não pelo ódio.

Buscando a reconciliação de filhos e filhas, experimentamos o Cristo vivo, ressuscitado em nós dos mortos, que perdoa os nossos pecados e está presente eficazmente, também através da nossa e da sua oração de intercessão, neste mundo de pobres pessoas.

O nosso povo está dividido. Os seus filhos lutam entre si, e não é fácil chegar à harmonia das opiniões, mesmo dentro da comunidade monástica. Agradecemos calorosamente a todos aqueles que participaram dos sofrimentos do nosso povo e foram solidários com a nossa busca de reforma. A nossa esperança é poder lembrar essa crise, no fim, como uma oportunidade para descobrir o caminho da aceitação do outro, do respeito da sua consciência através das diferenças, tanto no mosteiro quanto na família, ou na pátria e até mais longe. Agradecemos a todos aqueles que reuniram sírios para que dialogassem em muitos lugares, no exterior, para nos enviar mensagens de esperança acerca da possibilidade da compreensão mútua e da cura das feridas dos corações.

Agradecemos também a todos aqueles que nos ajudaram economicamente (nos desagrada não ter sabido, às vezes, expressar a nossa gratidão a cada um; pedimos que nos informem desses casos; de fato, a situação das nossas comunicações nem sempre foi fácil).

O mosteiro se esvaziou dos visitantes e dos turistas de um modo quase total há um ano. No entanto, nestes dias, nos dá alegria o retorno de um bom número de famílias locais para o piquenique da Sexta-Feira Santa, expressando assim o seu desejo de paz.

Escolhemos ficar aqui no mosteiro apesar da situação contingente, tendo espontaneamente considerado como o nosso dever. Depois de um inverno muito frio, celebramos a Ressurreição entre as flores de uma tímida primavera. Comprometemo-nos, pondo a nossa confiança em Deus, a assegurar a nossa presença em Deir Mar Musa na região de Nebek, que continua relativamente segura e que é meta de uma parte dos desabrigados das cidades onde ocorrem mais confrontos. A situação é análoga ao mosteiro de Mar Elian, em Qaryatayn.

Continuamos realizando ao longo de todo este ano os nossos programas de estudo e de edição, e os nossos projetos de desenvolvimento. Poucos são aqueles que puderam vir ao mosteiro, mas nunca como agora experimentamos como o conjunto simbólico do mosteiro influencia em um grande número de pessoas na Síria, na região e no mundo. Muitos consideram o mosteiro como um modelo reconhecido de serviço da paz civil e da fraternidade entre os crentes filhos de Abraão, e isso nos estimula a buscar fazer mais.

Do fundo do coração e em todos os lugares em que vocês estejam, desejamos-lhes que se alegrem no esplendor da luz desse túmulo vazio.

A Comunidade do Khalil
Deir Mar Musa (Síria)


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