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O Papa depara-se com uma tenaz oposição a mudanças no Sínodo da Família

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Por: André | 06 Outubro 2015

Os setores mais conservadores, liderados por cardeais como Müller ou Rouco, procuram bloquear qualquer abertura na Igreja.

A reportagem é de Pablo Ordaz e publicada por El País, 05-10-2015. A tradução é de André Langer.

Como se se tratasse de uma adaptação do conto de Monterroso, quando o Papa Francisco chegou à Filadélfia, no dia 26 de setembro, para presidir o Encontro Mundial das Famílias, os dinossauros da Igreja já estavam ali. Os cardeais Gerhard L. Müller e Antonio María Rouco tomaram café da manhã no luxuoso Hotel Marriot – mais de 400 euros a diária –, e sua única vontade de se exibir juntos nos Estados Unidos às vésperas do início, em Roma, do Sínodo dos Bispos representava por si só uma advertência: a intenção de Jorge Mario Bergoglio de abrir a Igreja para novos modelos de família se depararia com uma oposição forte e bem organizada.

Tanto que, no sábado, exatamente um dia antes da abertura do Sínodo sobre a Família, uma muito oportuna bomba informativa obscureceu as duas intervenções com as quais o Papa tinha previsto marcar, aos 270 padres sinodais – bispos, cardeais e religiosos com direito a voto –, sua linha de aberturas. O padre polonês Krzysztof Charamsa, de 43 anos, declarava aos quatro ventos sua homossexualidade, deixava-se fotografar – de preto rigoroso e sem largar o colarinho – ao lado do seu noivo Edouard e denunciava “a homofobia do Vaticano”.

O mais curioso é que tanto o padre gay como o cardeal Gerhard L. Müller – o amigo de Rouco, a tradição e o luxo – são teólogos e trabalham há muitos anos juntos na Congregação para a Doutrina da Fé, o ex-Santo Ofício. Embora por motivos aparentemente contrários, a ambos interessava que a notícia bomba explodisse às vésperas do Sínodo.

O padre polonês não ocultou suas intenções: “Eu queria dizer ao Sínodo que o amor homossexual é um amor familiar, que tem necessidade da família. Todas as pessoas, incluindo os gays, as lésbicas ou os transexuais, trazem no coração o desejo de amar e de ter relações familiares. Todas as pessoas têm direito ao amor e esse amor deve ser protegido pela sociedade, pelas leis. Mas, sobretudo, deve ser cuidado pela Igreja”.

O cardeal Müller não fez declarações, mas a confissão do padre Charamsa deu-lhe motivos para satisfação. Em primeiro lugar, ficou claro que, apesar da mensagem de Francisco, o Vaticano segue sendo intransigente com a homossexualidade. O porta-voz, Federico Lombardi, reagiu de forma fulminante qualificando a confissão do padre polonês como “muito grave” e anunciando a expulsão imediata de seus funcionários na Congregação para a Doutrina da Fé e na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Em segundo lugar, quem, como Müller ou Rouco, se opõe a qualquer abertura, tem em suas mãos outro suposto argumento: a mensagem compreensiva de Bergoglio – “quem sou eu para julgar os gays?” – contribui para abrir a porta a alardes de sinceridade jamais apreciados no Vaticano, onde a descrição sempre foi mais bem considerada do que a virtude.

Há, na inesperada saída do armário do monsenhor Charamsa, outro motivo de satisfação para seu chefe Müller. Qualquer abertura que possa ser adotada pelo Sínodo nas próximas três semanas sob o influxo de Francisco será excessiva para os tradicionalistas, mas – à vista dos desafios que o padre polonês colocou sobre a mesa – insuficiente para a maioria.

Isto é, o Sínodo discutirá sobre o acesso aos sacramentos dos divorciados recasados, os novos tipos de família, a compreensão dos homossexuais... ao passo que, dentro do próprio Vaticano, acaba-se de demonstrar que existem estes outros assuntos mais candentes – a porta fechada ao sacerdócio da mulher, a guerra efetiva contra a pederastia, a estigmatização da homossexualidade – que seguem dormindo o sonho dos justos.


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