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Equipe econômica sai 'chamuscada' de rebaixamento

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11 Setembro 2015

Toda a equipe econômica sai "chamuscada" da decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de rebaixar a nota de crédito do Brasil, na avaliação de cientistas políticos consultados pela BBC Brasil, para quem a perda do grau de investimento amplia a crise política em que o país está mergulhado.

Na última quarta-feira (9), a Standard & Poor's mudou a classificação do Brasil de "BBB-" para "BB+". Com isso, o país perdeu o que economistas chamam de "grau de investimento", um selo que atesta que seria um lugar relativamente seguro para investidores aplicarem seu dinheiro.

A reportagem é publicada por El País, 10-09-2015.

Para Carlos Melo, do Insper, o governo pode ver o rebaixamento de duas formas. "Se ele for visto como uma consequência da falta de apoio ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para a implementação de um ajuste fiscal duro, a resposta evidentemente precisaria ser um fortalecimento do ministro e mais apoio a seus esforços."

Neste cenário, segundo Melo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que vêm defendendo um ajuste fiscal um pouco mais brando e gradual, sairiam enfraquecidos, embora Melo não acredite na possibilidade de troca de ministros.

"Por outro lado, Levy foi empossado com a missão de evitar um rebaixamento, e, de certa forma, essa decisão também pode ser vista como um fracasso para ele.

Toda a equipe econômica e a Presidência saíram chamuscadas. E a percepção do governo de que não tem muito mais nada a perder (no que diz respeito à relação com o mercado) poderia levá-lo a adiar ou evitar medidas impopulares do ajuste."

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece apoiar este caminho. Em visita à Argentina, Lula defendeu que a perda do selo de bom pagador pelo Brasil "não significa nada", apesar de, em 2008, ter comemorado quando o Brasil ganhou o grau de investimento.

"É importante que a gente tenha em conta que o fato de ter diminuído o grau de investimento não significa nada. Significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer", afirmou Lula nesta quinta-feira (10).

"Porque, quando eles diminuem [a nota], vem a [queda na] receita, mais arrocho, mais ajuste, mais desemprego, mais corte de gastos, mais não sei o quê. Não vem nunca mais educação, mais profissionalismo, mais investimento."

Crise política

Para Rafael Cortez, cientista político da consultoria Tendências, o rebaixamento fortalece a percepção de que o governo Dilma Rousseff não será capaz de tirar o país da crise e reduz ainda mais sua base de apoio no Congresso.

"Temos um aprofundamento da crise política. E em última instância um aumento do risco de que, caso um processo de impeachment venha a ser aberto no Congresso, a presidente possa sair derrotada", diz Cortez.

Para o analista da Tendências, a mudança da nota de crédito brasileira reforça a tese defendida pelo ministro da Fazenda, de que o governo precisa fazer um corte de gastos contundente e ampliar as fontes de receitas para colocar as contas públicas em dia e evitar uma situação em que seria ainda mais dolorido fazer o ajuste.

O problema, para ele, seria que Dilma enfrenta um dilema. Se não implementar as medidas defendidas pelo ministro, como aumento de impostos e cortes de gastos, a situação fiscal do governo pode se deteriorar. Se as implementar, pode perder ainda mais apoio entre partidos de esquerda e eleitores que hoje se beneficiam dos programas sociais estatais.

"Além disso, também haveria grande dificuldade política para passar essas medidas no Congresso. Por isso, o mais provável é que tenhamos uma situação de paralisia que pode agravar ainda mais a situação econômica do país", diz Cortez.

A socióloga e especialista em pesquisas de opinião Fátima Jordão acredita que é provável que boa parte da população culpe diretamente Dilma pelo rebaixamento. Com isso, a tendência agora seria de piora da popularidade da presidente - que estaria na casa dos 8%, segundo o Datafolha.

Ela concorda que medidas como um aumento de impostos e a redução de despesas tendem a repercutir muito negativamente na opinião pública.

"Para a população, imposto hoje está associado a ineficiência e roubalheira. A Lava Jato [operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobras] mostra que o gasto público não está sujeito apenas a decisões de natureza gerencial", afirma.

"Por outro lado, corte de gastos pode significar menos saúde, educação, menos programas sociais. É outro golpe na opinião pública", analisa.

Renúncia e reformas

O impasse orçamentário torna a solução da crise política ainda mais complicada. Na opinião de políticos ouvidos pela BBC Brasil, a mera substituição de membros da equipe econômica, por exemplo, não solucionaria a crise.

Para o senador Jorge Viana (PT-AC), o rebaixamento da nota de risco do país "é mais um sinal do esgotamento do atual sistema político".

Ele defende a realização de mudanças profundas como a reforma política e alterações no sistema tributário, que aumentem a taxação sobre os setores de renda mais elevada. No entanto, reconhece que é difícil aprovar no Congresso alterações relevantes nessas duas áreas.

"Todo o Congresso só pensa em gastar mais e pagar menos (imposto). O Brasil está vivendo uma grande hipocrisia, tanto do ponto de vista da política como da economia", disse.

Já parte da oposição vê como única saída para a crise a queda de Dilma. Na manhã desta quinta-feira, cinco partidos (PSDB, DEM, PPS, Solidariedade e PSC) lançaram o Movimento Suprapartidário Pró-Impeachment.

"A redução da nota é um atestado cabal da incompetência do governo. Esse governo não tem mais condições de governar o país", afirma o líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno.

"Ela (Dilma) perdeu completamente a autoridade. Uma renúncia seria o caminho mais rápido para unir o país e superar a crise", defendeu.


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