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Gutiérrez apresenta a assembleia da Caritas: a Igreja é amiga dos pobres

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Por: André | 13 Mai 2015

“Estamos na época pós-socialista, pós-capitalista, pós-industrial. As pessoas gostam de dizer que estamos na época ‘pós’. Mas não estamos na época pós-pobreza”. Gustavo Gutiérrez, de 86 anos, cunhou o conceito Teologia da Libertação, sobre a qual, durante o tempo, houve um “diálogo, às vezes, difícil” com o Vaticano. Nesta terça-feira, fez a apresentação, na Sala de Imprensa da Santa Sé, da assembleia da Caritas Internationalis, e que o Papa abriu, à tarde, com uma missa em São Pedro (a assembleia vai até o dia 17 de maio). O tema do encontro é “Uma só família, proteger a Criação”. Gutiérrez explicou que a Igreja, como disse Francisco, é “amiga dos pobres”.

A reportagem é de Iacopo Scamaruzzi e publicada por Vatican Insider, 12-05-2015. A tradução é de André Langer.

“A pobreza não é apenas uma questão social, é uma questão teológica, uma questão central na mensagem cristã”, indicou o teólogo peruano, que estava sentado ao lado do cardeal hondurenho Óscar Andrés Maradiaga. “Quando falamos de caridade, não esqueçamos a justiça. Estamos na época pós-socialista, pós-capitalista, pós-industrial. As pessoas gostam de dizer que estamos na época ‘pós’. Mas não estamos na época pós-pobreza. A Igreja pobre e para os pobres, como disse o Papa Francisco, é amiga dos pobres”.

Muitos, explicou Maradiaga (que deixará a presidência da Caritas Internationalis), são os temas que serão discutidos na XX assembleia da entidade caritativa, que acontece no Domus Mariae-Church Palace Hotel: desde a mudança climática até as migrações, desde o escândalo da fome até as desigualdades, desde o Nepal novamente sacudido (nesta terça-feira) por um terremoto, até as zonas de guerra (Oriente Médio, a República Centro-Africana, Sudão do Sul, Ucrânia e, a pedido direto do bispo e responsável pela Caritas Síria, Aleppo). Michel Roy, secretário-geral da Caritas Internationalis, explicou que serão cinco as diretrizes estratégicas que serão discutidas e adotadas ao final da assembleia para os próximos quatro anos: a Igreja para os pobres, a resposta às emergências, a promoção da dignidade humana, a solidariedade global e o reforço dos membros mais fracos da organização internacional. A reforma da confederação da Caritas, adotada em 2012, aumentou a participação dos bispos no âmbito social, explicou Roy.

Entre os relatores convidados estarão, além do próprio Gutiérrez, o cardeal Peter Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, o economista Jeffrey Sachs, o enviado especial para o Sahel e o Chifre da África, Jacques Diouf, e Beverly Haddad, da Universidade de Kwazulu-Natal. Também participou da entrevista coletiva desta terça-feira, moderada pelo porta-voz vaticano, o padre Federico Lombardi, Haridas Varikottil, especialista em agronomia da Caritas Índia. Depois da assembleia geral, os delegados da Caritas irão a Milão, no dia 19 de maio, para a jornada oficial da Caritas no âmbito da Expo2015. O evento faz parte da campanha “Uma só família humana, alimentos para todos”, promovida pela Caritas para acabar com a fome no mundo antes de 2025.

Além disso, na assembleia geral serão escolhidos os dirigentes da Caritas Internationalis. O cardeal Maradiaga renunciará ao posto de presidente após oito anos de mandato. Os candidatos à presidência são o arcebispo Youssef Soueif, presidente da Caritas Chipre, e, sobretudo, Luis Tagle, o cardeal arcebispo de Manila. As eleições acontecerão no próximo dia 14 de maio. Roy, único candidato, continuará na secretaria da entidade.

Gutiérrez respondeu a diversas perguntas dos jornalistas, sobre a Teologia da Libertação e a problemática relação, no passado, com a Congregação para a Doutrina da Fé. “Nunca houve nenhuma condenação por parte do Vaticano”, precisou Gutiérrez, que, além disso, é amigo do atual prefeito, o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller. “Houve um diálogo – continuou o teólogo peruano – muito crítico, é verdade, às vezes difícil. A noção central da Teologia da Libertação é a opção preferencial pelos pobres, isso é 90% da Teologia da Libertação. Creio que agora, com o testemunho do Papa Francisco, está mais claro. Não é uma mudança radical, mas há maior clareza. O Papa Francisco explicou que a opção preferencial pelos pobres é uma questão teológica. Pode-se abrir a Bíblia e o tema dos pobres está aí, no Antigo Testamento, no Novo Testamento. Lá estão os pobres, não os teólogos... Creio que a crítica e a autocrítica dos teólogos da libertação foi um passo importante, mas a teologia é um ato segundo, não secundário, mas segundo. Eu era cristão antes de ser teólogo. A teologia faz parte da minha vida, gosto muito da teologia”, mas a teologia “não pode ser uma metafísica religiosa; ela é uma reflexão sobre a prática da caridade e da justiça, pode dar uma visão a quem está comprometido na prática da caridade e da justiça. E hoje, quando existe “entre a riqueza e a pobreza o maior abismo que já existiu na humanidade”, a Igreja, “que existe para dar testemunho do Evangelho”, não pode não se ocupar disto intensamente. Neste sentido, “não falaria de ‘reabilitação’ da Teologia da Libertação, porque nunca foi desabilitada; o importante é ‘reabilitar’ sempre o Evangelho. Pode-se dizer que neste momento o clima sobre esta teologia é diferente”.

A quem lhe perguntou se faria tudo novamente, Gutiérrez respondeu: “Me fazem muito esta pergunta. No começo dizia que não, e então me acusavam de querer me retratar. Não era uma boa resposta. E depois comecei a responder que sim, e me acusaram de não ter aprendido nada. Agora já encontrei a resposta adequada. Ao jornalista que me fez essa pergunta respondi-lhe com outra pergunta: ‘Você está casado?’ ‘Sim’. ‘Há quantos anos?’ ‘Vinte’. ‘Você seria capaz de escrever novamente à sua esposa a mesma carta de amor que lhe escreveu quando eram namorados?’ ‘Não’. O mesmo vale para mim. Fazer teologia é, para mim, escrever uma carta de amor a Deus, à Igreja, ao povo de Deus. Não estou certo de se seria capaz de escrever as mesmas coisas, mas o amor é o mesmo”.

Gutiérrez também respondeu sobre a beatificação do dom Óscar Arnulfo Romero e sobre os processos de dom Angelelli e dom Helder Camara. “Creio que se pode dizer que caiu um muro. E também mudou o sentido do martírio. Normalmente se é mártir porque se foi assassinado “in odium fidei”, mas este não é o caso de Romero nem de Angelelli, não exatamente, não formalmente. Foram assassinados por pessoas que se diziam cristãs. Ao contrário, os mártires latino-americanos, como dizia o Documento de Aparecida, foram assassinados por seguirem a Deus, a Igreja e o povo: pela justiça, por amor pelo povo. É muito interessante. É uma extensão do significado do martírio. Ofereceram testemunho da justiça e da dignidade humana. Não é um novo sentido, mas é um acréscimo”.

O cardeal Maradiaga também mencionou, durante o seu discurso, uma viagem que acaba de fazer aos Estados Unidos: “Eu ouvi críticas à encíclica do Papa que ainda não foi publicada. Há uma ideologia sobre o ambiente relacionada à visão capitalista que não quer deixar de poluir para não renunciar aos lucros: há críticas que não tem sentido! Mas, como posso criticar um texto que não conheço? Creio que o enfoque – prosseguiu o cardeal hondurenho – será principalmente ético. Há muitas discussões, que se o aquecimento da terra é ou não científico. Mas basta falar com um taxista que me acompanhou até aqui: a temperatura agora em Roma não é a da primavera; ou basta pensar no fato de que nas Filipinas este ano houve 21 tufões, ou que na Califórnia estão racionando água, para compreender que o argumento deve ser levado a sério. O Santo Padre nos fará refletir. Quando fala da globalização da indiferença, seria trágico se os cristãos não levassem a sério estes temas”.


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