''Divorciados em debate no Sínodo? Era impensável há alguns anos.'' Entrevista com Andrea Tornielli

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20 Outubro 2014

Nestes dias, diversos colegas vaticanistas estão dando a sua contribuição de análise e de comentário a respeito da importância Assembleia extraordinária sinodal dedicada à família. Andrea Tornielli, coordenador do Vatican Insider e renomado escritor e vaticanista, ofereceu-nos a sua reflexão.

A reportagem é do sítio Il Sismografo, 19-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Sem entrar em complexos aprofundamentos, qual a característica ou a reflexão que mais chamou a sua atenção ou que você considera de grande importância desse Sínodo?

A característica que mais me chamou a atenção é a do método. Nunca em um Sínodo se havia discutido tão francamente e tão livremente. E a decisão Francisco de publicar, além das sínteses do debate nos círculos menores, também o documento final com os votos individuais obtidos por cada parágrafo vai na direção da transparência. Quem falou sobre "Sínodo pilotado" contou uma mentira, como se viu a partir do resultado das votações.

A segunda característica que me chamou a atenção é representada pelas palavras positivas sobre divorciados em segunda união e também sobre os casais de fato, contidas em uma passagem do documento aprovado por dois terços dos padres: isso nunca aconteceu e parecia impensável há alguns anos.

Por fim, me chamou a atenção saber que houve padres que votaram contra um texto sobre a comunhão espiritual para os divorciados em segunda união, que havia sido proposta à época pelo Papa Bento XVI, mas também um texto sobre as pessoas com tendências homossexuais que citava o Catecismo da Igreja Católica.