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A indissolubilidade do casamento e suas exceções. Artigo de Roland Ghislain

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Por: André | 20 Novembro 2013

“Será que os pastores de hoje, sucessores dos Apóstolos, não poderiam ser um pouco menos frios, quando confrontam o ideal do Reino futuro com as evoluções de uma sociedade que rejeita um modelo de casamento que, por outro lado, ocupa somente um breve lugar na história global da humanidade? Há tantas ovelhas sofredoras em seus rebanhos!” A reflexão é de Roland Ghislain, ex-professor de teologia dogmática, em artigo publicado no jornal francês La Croix, 13-11-2013. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

Os recentes comentários feitos no L’Osservatore Romano pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé sobre a indissolubilidade do casamento e os divorciados recasados têm evidentemente nada de surpreendente. Continuidade doutrinal obrigatória, mesmo para um papa reformista como Francisco. Entretanto, que se permita a seguinte pergunta: tal rigidez reflete realmente os dados do Novo Testamento? Olhemos mais de perto.

Não parece discutível que Jesus, judeu fiel à Torá, tenha feito comentários revolucionários sobre o divórcio, instituição tida como necessária em todas as sociedades socialmente organizadas do Oriente Médio nessa época. Sabemos pelos essênios de Qumran que o amor respeitoso da Torá não excluía a reformulação de algumas partes do Pentateuco. E Jesus o fez: ele recusa o repúdio que Moisés havia concedido aos israelitas devido às fraquezas humanas. Imagine os protestos de todos os homens da Palestina!

A proibição absoluta do divórcio não é viável

Se Jesus ousa exigir tal mudança social é porque ele tem consciência de ser o profeta escatológico que inaugura a reunião de Israel para o fim dos tempos. É o que salienta John P. Meier, presidente da Associação Bíblica Católica dos Estados Unidos, em seu magistral estudo Um certo judeu: Jesus (Cerf, tomo IV, “A Lei e o Amor”). Para Jesus, esta restauração do Povo santo implica no retorno à perfeição mítica das origens, onde não se separa o que Deus uniu. Jesus quer projetar, num presente que ele acredita ser breve, o Israel ideal do fim dos tempos, anunciado como iminente.

Mas eis que as comunidades de discípulos se estabelecem em um tempo que se alonga e em outros espaços que não sejam a Palestina. E esse ideal, uma sociedade sem divórcio, não poderá ser mantida em sua integridade. O movimento cristão primitivo experimentará rapidamente que a proibição absoluta do divórcio não é viável: não perdendo de vista o ideal, levar em conta os problemas pastorais que surgem.

Duas brechas no ideal escatológico de Jesus

Nós temos dois exemplos incontestáveis no próprio Novo Testamento. O primeiro encontra-se no Evangelho de Mateus (5,32 e 19,9): é a famosa cláusula de exceção (“exceto no caso de má conduta sexual”), acrescentada por Mateus à sua fonte (Q). Esta evolução reflete o surgimento de um sério problema pastoral na Igreja do evangelista. Problema resolvido pelo abrandamento da proibição absoluta, praticada hoje pelas confissões ortodoxa e protestante.

O segundo exemplo é igualmente significativo. Nós o encontramos na Primeira Carta aos Coríntios (7,10-11). A turbulenta Igreja de Corínto coloca uma série de problemas a Paulo, especialmente em matéria de casamento e de divórcio. Ao se referir à Palavra de Jesus (o que é raro no Apóstolo), ele recorda a regra: não ao repúdio; mas, apoiando-se sobre seu próprio poder de decisão, introduz uma exceção significativa: o repúdio será permitido aos casais “mistos”, aqueles compostos por um cristão e um não cristão. Paulo toma uma decisão pastoral que limita a proibição de Jesus num contexto missionário novo: numerosos pagãos converteram-se ao Evangelho.

Essas duas brechas sérias no ideal escatológico de Jesus são avalizadas pela Escritura. Elas revelam claramente que as primeiras comunidades cristãs souberam, em matéria de divórcio, adaptar o ensino de Jesus às circunstâncias novas. Como elas o fizeram, por outro lado, em outros campos (leis relativas à alimentação, proibição do juramento...).

Portanto, para concluir, será que os pastores de hoje, sucessores dos Apóstolos, não poderiam ser um pouco menos frios, quando confrontam o ideal do Reino futuro com as evoluções de uma sociedade que rejeita um modelo de casamento que, por outro lado, ocupa somente um breve lugar na história global da humanidade? Há tantas ovelhas sofredoras em seus rebanhos!


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