“Perdão recíproco entre católicos e luteranos”

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Por: André | 22 Outubro 2013

“Católicos e luteranos podem pedir perdão pelo mal provocado uns aos outros e pelas culpas cometidas perante Deus”. A frase é do Papa Francisco e foi dita na manhã desta segunda-feira na audiência que concedeu à delegação da Federação Luterana Mundial e aos membros da Comissão Luterano-católica para a Unidade.

 
Fonte: http://bit.ly/1a6QXTo  

A reportagem é de Domenico Agasso Jr e publicada no sítio Vatican Insider, 21-10-2013. A tradução é de André Langer.

Este encontro entre o Pontífice e o bispo Munib Younan, presidente da Federação, e com o secretário Martin Junge, foi o segundo depois daquele que aconteceu por ocasião da celebração inaugural do ministério petrino do novo Papa.

“Vejo com sentido de profundo agradecimento ao Senhor Jesus Cristo – disse o Papa Francisco – os numerosos passos que as relações entre luteranos e católicos deram nas últimas décadas, e não apenas através do diálogo teológico, além da colaboração fraterna em múltiplos âmbitos pastorais e, sobretudo, no compromisso para continuar no ecumenismo espiritual”. Justamente este ecumenismo “constitui, em certo sentido, a alma do nosso caminho para a plena comunhão e nos permite saborear desde agora alguns frutos, embora imperfeitos; na medida em que nos aproximamos com humildade de espírito de Nosso Senhor Jesus Cristo, estamos certos de que Ele nos tomará pela mão e será o nosso guia”.

Em seguida, Francisco recordou: “Este ano, como resultado do diálogo teológico, que completa 50 anos, e em vista da comemoração do 5º Centenário da Reforma, foi publicado o texto da Comissão para a Unidade Luterano-católica, com o significativo título: “Do conflito à comunhão. A interpretação luterano-católica da Reforma em 2017”. Por isso, destacou o Papa, é verdadeiramente importante o esforço para que todos dialoguem “sobre a realidade histórica da Reforma, sobre suas consequências e sobre as respostas que a ela se deram”.

“Católicos e luteranos podem pedir perdão pelo mal causado uns aos outros e pelas culpas cometidas perante Deus, e alegrar-se juntos pela saudade de unidade que o Senhor despertou em nossos corações, e que nos faz olhar para frente com um olhar de esperança”.

“À luz da caminhada destas décadas e de tantos exemplos de comunhão fraterna entre luteranos e católicos dos quais somos testemunhas, confortados pela confiança na graça que nos é dada no Senhor Jesus Cristo, estou certo de que saberemos seguir avançando em nosso caminho de diálogo e de comunhão, enfrentando também as questões fundamentais, assim como as divergências que surgem no campo da antropologia e da ética. Evidentemente, como não faltam e não faltarão dificuldades, necessitamos ainda de paciência, diálogo compreensão recíproca. Mas, não tenhamos medo!”

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