“O feminismo é muito perigoso”, afirma o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS
  • Júlio Lancellotti é calado nas redes enquanto padres conservadores discursam para milhões

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 12 Abril 2013

O Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa afirmou, na terça-feira, que o feminismo “é muito perigoso”, uma vez que, na sua avaliação, “proclama uma falsa liberdade para as mulheres, para que sejam colocadas acima do matrimônio e da família”.

A reportagem é publicada no sítio Religión Digital, 10-04-2013. A tradução é do Cepat.

“A ideologia feminista não se centra na família ou em trazer filhos para o mundo, mas numa função diferente da mulher que, frequentemente, se situa contra os valores familiares”, disse o patriarca Kirill (foto), segundo informou a agência russa de notícias RIA Novosti.

“Provavelmente não é casual que a maioria das líderes feministas seja de mulheres solteiras”, acrescentou, antes de defender que as mulheres participem nos negócios ou na economia, sempre que estas ocupações não entrem em conflito com os valores familiares.

Neste sentido, o patriarca Kirill destacou que “as mulheres precisam ser, antes de tudo, o centro da vida familiar, as guardiãs do lar”, embora tenha especificado que isto não significa que sejam inferiores aos homens.

Assim, enalteceu as mulheres “por realizar as tarefas domésticas e acorrer ao trabalho”, e acrescentou que “isto demonstra que podem ser boas mulheres e mães e, ao mesmo tempo, trabalharem pelo bem comum, quando suas prioridades são estabelecidas de forma correta”.