Polícia sul-africana mata 18 mineiros grevistas

Mais Lidos

  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS
  • O Natal como palimpsesto cultural: colonialismo simbólico, mercantilização do sagrado e a secularização estratégica. Entrevista especial com George Coelho

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

17 Agosto 2012

A polícia da África do Sul matou ontem ao menos 18 mineiros em greve em uma mina de platina em Marikana, nos arredores de Pretória. Os agentes argumentam que dispararam quando os grevistas os ameaçaram com facões, diante da tentativa policial de dispersar 3 mil trabalhadores. Foi um dos piores episódios de violência policial no país desde o fim do apartheid, em 1994.

A notícia é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 17-08-2012.

Em comunicado, o presidente Jacob Zuma se disse chocado. "Instruí as forças da ordem a fazer tudo para manter a situação sob controle", afirmou.

Confrontos entre sindicalistas iniciados há uma semana haviam deixado dez mortos antes da ação policial. A Associação de Mineiros e Operários da Construção Civil (AMCU), que representa os grevistas, acusou a polícia de execução. "Não havia nenhuma necessidade de matar as pessoas daquele jeito", disse o secretário-geral da entidade, Jeffrey Mphahlele. Antes do confronto, os mineiros se diziam dispostos a morrer pela greve. A oposição a Zuma estima que o total de vítimas chega a 38.